Mais de 7 milhões de PCs vendidos no Brasil em 2006
Eis um release interessante que recebi hoje. A fonte é o IDC Brasil e traz boas notícias sobre a venda de PCs no Brasil. Viva a inclusão digital!Enjoy:"São Paulo, 16 de março de 2007 – De acordo com os números oficiais da IDC Brasil, divulgados no estudo Brazil Quarterly PC Tracker, foram vendidos no País 7.046.000 computadores em 2006, entre desktops e notebooks. Isso representa um crescimento de 28,2% sobre as vendas de 2005. Desde o início de 2006, as expectativas da IDC apontavam para vendas de 7,1 milhões de computadores no mercado brasileiro. O fechamento do último trimestre confirmou o total vendido no ano, batendo com a previsão preliminar da consultoria. “O nível de acerto é graças a nossa metodologia de pesquisa, que inclui contatos periódicos com os fabricantes para coleta das informações, as quais em seguida são validadas com varejistas, distribuidores e fabricantes de produtos correlatos, como processadores e monitores, entre outros. Este cruzamento de dados nos capacita a enxergar imperfeições e informações distorcidas, o que aumenta o acerto da investigação”, explica Reinaldo Sakis, analista sênior de PCs e Monitores da IDC Brasil. Vale ressaltar que tal metodologia é utilizada nos mais de 90 países em que a IDC possui atuação.O estudo identifica que, do total de PCs vendidos no ano passado, 6.506.000 são desktops e 540.000 notebooks. Enquanto as vendas de desktops subiram 24,6%, as de notebooks dispararam com um aumento de 96,4%. Segundo Sakis, este salto importante do portátil em 2006 teve razão, principalmente, pela queda de preços e facilidades no financiamento. “Foi interessante verificar que o notebook, antes um produto considerado de elite e corporativo, já virou commodity, podendo ser encontrado am qualquer loja de varejo. No ano passado, o notebook foi o escolhido nas compras do segundo micro, seja pela questão de mobilidade como de funcionalidade, espaço, etc”. Mesmo com o excelente resultado de 2006, os notebooks ainda ocupam no Brasil uma pequena parcela dentro do universo de PCs. Nos anos anteriores, essa parcela variou entre 3,5% e 4%. Em 2005 subiu para 5%, enquanto o salto das vendas no ano passado aumentou a fatia para 7,7%. A IDC espera que o crescimento de notebooks siga muito forte, alcançando em alguns anos a participação de mercado que têm em países como Chile, cerca de 30%, ou México, 24%. Já o mercado brasileiro de desktops, curiosamente, ao superar a marca de 6 milhões de equipamentos ficou atrás apenas dos USA e da China, e à frente do Japão, Reino Unido, Rússia, Índia e outros. Em todos esses países a IDC realiza o mesmo acompanhamento trimestral, o que lhe confere conhecimento próprio para a análise comparativa.O mercado cinza segue uma curva cadente sem volta. Em 2004, o mercado ilegal chegou a 76%, em 2005 caiu para 69% e, no ano passado, baixou para 50,8%. “O aumento de fabricantes locais, a estabilidade da moeda, os incentivos ficais e a facilidade no financiamento são os principais motivos para esta queda. Obviamente, uma ação mais expressiva da polícia federal nas fronteiras inibindo a importação ilegal também teve sua importância”, comenta SakisNão se pode esquecer do varejo, também responsável pelo excelente desempenho das vendas em 2006. A diversidade de marcas disponíveis e as várias formas de financiamento foram fundamentais para a queda de participação do mercado cinza no Brasil. O otimismo se mantém em 2007, com a IDC Brasil prevendo terminarmos o ano com um total aproximado de 8,5 milhões de PCs comercializados no País. Com o auxílio do PAC, que ampliou o incentivo fiscal de computadores, o mercado deve apresentar crescimentos muito significativos nos próximos anos."
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