30.3.07


CURIOSIDADE DO DIA
Às vésperas do Natal de 1888, o pintor Vincent van Gogh, aniversariante do dia, cortou a orelha direita. Uma das versões atribui o ato a uma vingança contra a amante Virginie, uma prostituta de Arles, no sul da França, para quem teria enviado a orelha ensangüentada dentro de um envelope, depois de saber que ela se apaixonara pelo seu amigo Paul Gauguin. Outra versão diz que Van Gogh cortou a orelha como autopunição por ter ameaçado Gauguin com uma faca. A crise rendeu ao pintor holandês dois auto-retratos com a orelha cortada e uma internação no hospício.
Afrodisíacos

A palavra "afrodisíaco" vem do nome Afrodite, a deusa grega do amor. Diz-se que os afrodisíacos são substâncias às quais se atribui o poder de aumentar o desejo e melhorar a performance sexual. Mas não há comprovação científica a respeito. "O maior afrodisíaco está no fato de manter uma relação com alguém que te excite", opina a psicóloga Sandra Baptista. O ambiente acolhedor e sensual, os rituais, é claro, contribuem para o clima. A crença sobre essas substâncias vêm de fatores como a aparência entre elas e os órgãos sexuais ou a suposta ação como estimulante do sistema nervoso. Veja alguns exemplos de ditos afrodisíacos:

Álcool
Consumidas em quantidade moderada, as bebidas alcoólicas diminuem a inibição e deixam a pessoa eufórica. Mas o excesso funciona como um depressor do sistema nervoso e provoca a redução da libido.

Alho e cebola
Esses alimentos possuem substâncias que ajudam a dilatar os vasos sangüíneos. A boa circulação é importante para o funcionamento dos órgãos sexuais.

Amendoim
Concentra bastante vitamina E, que é importante para a produção de hormônios sexuais.

Catuaba
Entre os seres humanos, ela é capaz de melhorar a disposição e combater o estresse. Pesquisas mostraram que estimula o apetite sexual dos ratos.

Chocolate
A cafeína contida nele pode fazer mal pois contrai as veias. Mas o chocolate contém o aminoácido triptofano, que aumenta a produção de serotonina (responsável pela sensação de bem-estar).

Ostras
Elas têm zinco, elemento que ajuda na produção de testosterona, o hormônio masculino fundamental para a excitação sexual.

Pistache
Como as outras amêndoas oleaginosas, o pistache tem propriedades afrodisíacas. Ele é rico em vitamina B6, que ajuda na produção de hormônios.

Curiosidades sobre o sexo

Gandhi dormia nu ao lado de mulheres para pôr à prova a sua capacidade de abstinência.

Em sua noite de núpcias com Josefina de Beauharnais, o general francês Napoleão Bonaparte (1769-1821) foi mordido pelo cãozinho de estimação dela, Fortuné. Julgando que sua dona estava sendo "atacada", o cachorrinho pulou na cama e abocanhou a perna esquerda do general.

A spice girl Victoria Adams confidenciou que seu namorado, o famoso jogador de futebol David Beckhman, gostava de vestir suas calcinhas. Pesquisa mostrou que 1 em cada 7 ingleses tem esse costume. A maioria, no entanto, disse que não teria coragem de usar calcinhas ao sair de casa. Motivo: medo de sofrer um acidente e terem seu segredo descoberto.

Em 1996, o tenor Luciano Pavarotti separou-se de sua mulher, Adua, depois de 35 anos de casamento. Ele resolveu assumir o romance com sua secretária, Nicoletta Mantovani, que tinha 26 anos na época.

Quando ainda não estava na moda homens famosos posarem nus para revistas no Brasil, o cantor Nélson Gonçalves fez uma declaração surpreendente à revista Playboy em 1998: "Contam por aí que tenho o membro muito grande. E tenho mesmo. São 22 centímetros de comprimento. E é grosso: dá 19 centímetros de circunferência".

A atriz norte-americana Pamela Anderson revelou em uma entrevista que foi estuprada quando adolescente e só se lembrou do ocorrido décadas depois. "Eu bloquiei mentalmente o trauma", disse ela.

O membro da Academia de Letras de Itajaí, João Carlos Ramos Filho, distribuiu 5000 camisinhas com poemas gravados nas embalagens, durante o carnaval na cidade catarinense.

Em 2000 um cidadão inglês foi condenado por fazer sexo grupal com outros homens. De acordo com a lei vigente na época, Homens só poderiam fazer sexo com outros homens contanto que a relação não envolvesse mais que dois parceiros. Foi nesta mesma lei que o escritor Oscar Wild foi enquadrado e preso em 1895.

Em julho de 2004, a revista European Journal of Neurology divulgou que a causa verdadeira da morte do líder comunista russo Vladimir Lênin foi sífilis, doença infecciosa transmitida sobretudo por contato sexual. Na época de sua morte, em 1924, havia sido divulgado que ele havia morrido por causa de problemas respiratórios.

Uma romena de 66 anos deu a luz a uma criança em 16 de janeiro de 2005 e, com isso, se tornou a mãe mais velha do mundo. A professora universitária Adriana Iliescu se submeteu a tratamentos de fertilidade por nove anos antes de engravidar.

Um casal causou um dos mais graves incêndios de Paris (França) em anos. No dia 19 de abril de 2005, após uma discussão feia com o namorado, uma mulher saiu do restaurante de um hotel jogando pilhas de roupa no chão com raiva. Só que algumas delas caíram sobre velas e deram início ao fogo. O incidente deixou 23 mortos e 50 feridos.

A Sociedade de Cardiologia do Rio de Janeiro constatou que em uma relação sexual na qual se demore 7 minutos para se chegar ao orgasmo, gasta-se energia equivalente a uma caminhada de 700 metros feita em 10 minutos. Além disso, o coração de pessoas entre 20 e 35 anos atingem 130 batimentos por minuto no pico do prazer (em repouso, os batimentos giram em torno de 90 bpm).

A tribo indiana dos Xenxu acredita que as mulheres que tiverem contato sexual à noite e conceberem, terão filhos cegos.

Em 2001 o governo da Turquia distribuiu camisinhas musicais para incentivar a população à se proteger. A ação integrou uma campanha sobre a prevenção da AIDS no país.

O ex-presidente do Quênia, Daniel Moi, chegou a sugerir que a população ficasse 2 anos sem sexo. Segundo ele, essa medida iria diminuir drasticamente a progressão da AIDS, já que a doença é uma epidemia nacional e os quenianos não tem o costume de usar camisinha.

Era só que faltava...

Drogas virtuais para animar a festa


Sem querer fazer apologia alguma, mas esse assunto é quente e merece destaque! Você já ouviu falar do I-Doser? Não? Então, esse programinha é o novo “barato” da rede.
De acordo com o site, trata-se de um aplicativo que reproduz sons que sincronizam suas ondas neurais e simulam experiências como alucinação e euforia. Basta colocar um fone de ouvido e deixar a viagem rolar... A parte interessante é que, ao baixar o I-Doser, o usuário tem duas doses de graça. Elas só podem ser usadas uma vez e, se você quiser mais, terá que comprar no site deles. Tem até uma promoção que te dá três cargas a mais por cada amigo que você indicar.Além do programa, as “doses” também vêm em CDs e outros formatos digitais para tocar em diversos dispositivos. Você pode tocar no seu iPod, DVD player e até no rádio da sua sala. Imagine uma festa com isso tocando...Uma das coisas mais impressionantes do site é a quantidade de categorias que existem. Vão de sons para controlar a ansiedade até antidepressivos e estimulantes sexuais. O preço médio de três doses varia entre US$ 2,25 e US$ 3,00. As mídias saem por US$ 19,95.Agora, a grande questão: é seguro? A empresa diz que sim. O único aviso é que as pessoas não operem máquinas e nem dirijam depois de utilizar as doses mais fortes ou de maior duração. O mesmo que o seu médico recomendaria depois após uma dose de Prozac...

Era só que faltava...

Drogas virtuais para animar a festa


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29.3.07

28.3.07

Lembra Deles???

Bee Gees receberá homenagem da indústria musical em LA

O Bee Gees vai receber um prêmio pelo conjunto de seu trabalho de um grupo da indústria musical em Beverly Hills, em maio, anunciaram os organizadores na segunda-feira. Os mitos do pop vão receber um troféu Icon no dia 15 de maio, no hotel Regent Beverly Wilshire, durante a 55a cerimônia anual de premiações da música pop do grupo BMI.
Uma porta-voz do BMI disse que não se sabe ainda se os irmãos sobreviventes do grupo, Barry e Robin Gibb, vão se apresentar no evento black-tie. Eles cantaram juntos apenas duas vezes desde a morte repentina de Maurice, o irmão gêmeo de Robin, em 2003, de um problema cardíaco. As duas ocasiões foram eventos de caridade promovidos no ano passado em Londres e na Flórida.
O músico premiado com o troféu Icon no ano passado, Ray Davies, da banda Kinks, não tocou no evento. Mas outros homenageados anteriores, como Paul Simon, Merle Haggard e Carlos Santana, se apresentaram. De qualquer maneira, a cerimônia de premiação inclui apresentações das músicas dos homenageados tocadas por outros artistas.

Racismo aqui não...

Fronteiras do racismo

Pesquisa realizada pelo Núcleo Interdisciplinar de Reflexão e Memória Afrodescendente, o Nirema, que funciona no departamento de Sociologia e Política na PUC-Rio, fez um levantamento das reportagens sobre racismo publicadas nos jornais do Rio e de São Paulo nos últimos 20 anos, desde que, a partir da Lei Caó, tornou-se crime inafiançável.
A boa notícia é a pequena identificação de jovens como agressores, embora a juventude negra seja algo de muita discriminação. Um dos lugares de maior identificação de tensão entre negros e brancos foram os elevadores e áreas de acesso, como portarias de edifícios. A demarcação de áreas de brancos e negros, senhores e escravos, ainda é um problema na sociedade brasileira.
E continuará sendo,
se depender de depoimentos como o da ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Política da Promoção da Igualdade Racial. Ela disse ontem que considera “natural” – êta palavrinha maldita! - a discriminação dos negros contra os brancos. Um país sem racismo supõe um tipo de convivência entre brancos e negros na qual não haja discriminação de parte a parte.
Matilde comete o erro de, ao invés de se pronunciar contra o racismo – que poderia ser definido como qualquer tentativa de exclusão de um determinado grupo, sejam os negros, os índios, os hispânicos, os imigrantes ou os brancos –, falar contra os brancos, numa demonstração inequívoca de que o movimento negro está metido num imenso problema.
Valorizar os negros não significa desvalorizar os brancos. Não se trata de negar o valor de um grupo para afirmar o valor de outro grupo. Trata-se, sim, de afirmar o direito da igualdade entre todos os grupos.
Parafraseando o texto sobre machismo, o problema não é o branco, mas a oposição radical entre brancos e negros. O que se quer combater é o racismo, não o branco, porque o racismo exercido pelo negro contra o branco também é racismo.
Um dos dados da pesquisa do Nirema mostra que negros também discriminam negros, situação que joga por terra a teoria da ministra. O debate que interessa à sociedade não é o da cor da pele que deve prevalecer, mas o da universalidade dos direitos. Negros, como brancos, devem ser sujeitos de direitos - jurídicos, sociais, políticos, econômicos, humanos.
Quando o jornalista Ali Kamel lançou “Não somos racistas”, foi duramente combatido pelo movimento negro. Um dos seus argumentos contra as cotas raciais nas universidades públicas é o risco de criar uma guerra racial no país. As declarações da ministra Matilde parecem reforçar - quando deveriam afastar - os temores de Kamel.
O combate a oposições radicais é o meu tema preferido – nada de novo virá enquanto estivermos, como sociedade, presos a essa idéia do bem contra o mal, o homem contra a mulher, o branco contra o negro.
E a realidade, ministra, é feita de matizes de cinza.

27.3.07

Eu tive um sonho...


Mangás...

Bíblia e Shakespeare ganham versões de mangá na Grã-Bretanha


A febre crescente na Grã-Bretanha dos mangás, histórias em quadrinhos de estilo japonês, está inspirando algumas editoras a produzir versões em mangá de peças de William Shakespeare e até mesmo da Bíblia.
Artistas britânicos estão se aventurando a recriar os quadrinhos tradicionais japoneses, e a demanda por cópias em inglês de mangás japoneses, como 'Fruit Basket' e 'Astro Boy', vem aumentando vertiginosamente.
'O cenário dos mangás no Reino Unido está em ascensão', disse o artista de quadrinhos John Aggs, que no início de março venceu um importante concurso de desenho de mangás na Grã-Bretanha e Irlanda organizado pela editora de mangás Tokyopop.
'É o exotismo dos mangás. O Japão fica muito longe, é moderno, tem muitas luzes de néon e atrai as pessoas', disse Aggas, vencedor do concurso 'Estrelas Ascendentes do Mangá'.
No Japão, a arte satírica data dos tempos medievais. Mas a palavra mangá, que significa literalmente 'desenho extravagante', costuma ser vinculada ao xilogravurista japonês do século 19 Katsushita Hokusai, que a usou para descrever seu trabalho.
O mangá ganhou seu significado moderno, que descreve todo um gênero de arte animada japonesa, no início do século 20, quando artistas japoneses sofreram a influência de histórias em quadrinhos políticas importadas dos EUA e da Grã-Bretanha.
O estilo começou a fazer sucesso real após a 2a Guerra Mundial, graças ao trabalho de Osamu Tezuka, também conhecido como 'o deus do mangá', que criou personagens ícones como 'Astro Boy'.
A popularidade do mangá vem inspirando editoras a empregar o gênero para alcançar um público novo. David Moloney, diretor editorial de livros cristãos da editora Hodder & Stoughton, decidiu lançar a primeira versão da Bíblia em mangá, em inglês.
O ilustrador Siku, de Londres, conhecido por desenhar o personagem Judge Dredd na HQ britânica '2000 AD', foi contratado para fazer a arte.
Ele criou o 'Novo Testamento' em mangá, que foi publicado em fevereiro na Grã-Bretanha, e está desenhando uma Bíblia inteira em mangá, com lançamento previsto para julho. A editora Doubleday pretende lançar a Bíblia em mangá nos EUA em 2008.
Shakespeare também vai ganhar versões em mangá.
'O mangá é a mídia perfeita, porque é dramática e visual', disse Emma Hayler, diretora da editora Metro Media, que criou o conceito de peças de Shakespeare em mangá dois anos atrás.
Versões de 'Romeu e Julieta' e 'Hamlet' em mangá foram lançadas na Grã-Bretanha no dia 10 de março. De acordo com Hayley, elas também serão publicadas nos EUA e no Japão. As próximas obras de Shakespeare a saírem em mangá serão 'A Tempestade', 'Ricardo III' e 'Sonho de Uma Noite de Verão'. O objetivo da editora é publicar todas as peças de Shakespeare em mangá.

Muito Bom...Ganhadores do YouTube

acesse e curta um dos vencedores...

YouTube

O Oscar do YouTube

O YouTube Video Awards anuncia seus primeiros vencedores, escolhidos pela comunidade que utiliza o site.
Será que um dia o prêmio será mais importante que o Oscar?

Fobia para quem precisa...

O colecionador de fobias

Desde pequeno, Marcos F. tem horror a gravatas. “Quando as uso, fico mal, incomodado. Tinha um pressentimento de que em vidas passadas devo ter sido enforcado. Era colocá-las e ficar com as mãos forçando para fora, até desistir de usar e tirá-las.”
Matita sofre com um medo horripilante de sujeira, mas de um tipo bem específico. “Via esperma em todos os lugares, no ônibus, na rua, na chuva, na casinha de sapê. Cinema? Isso pra mim era sinal de que algum casal poderia ter dado uns amassos no escurinho do cinema e largado um pouco de esperma.”
Kel passou mal ao entrar em um shopping para usar o banheiro. “Comecei a sentir um tremor que vinha aos pouquinhos de dentro do meu útero, um suor frio gelava meu corpo inteiro. O banheiro, a cada passo que eu dava, ficava mais distante. As paredes laterais do corredor estavam cada vez mais próximas de mim.”
Na semana passada, o cineasta Kiko Goifman, autor dos documentários “33” e “Morte densa”, lançou um site para colher e exibir relatos de leitores sobre fobias (para visitá-lo, clique
aqui); os três depoimentos acima estão entre as primeiras colaborações.
Algumas das histórias serão incluídas no roteiro de “FilmeFobia”, em um fascinante trabalho de intersecção entre cinema e internet. Se você possui ou conhece pessoas com fobias, pode enviar seu relato ao site e fazer parte do projeto.
“FilmeFobia” será construído como o “making of” de um documentário sobre fobias, em que um diretor irá propor a pessoas fóbicas que enfrentem seus piores temores. Ao lado do roteirista Hilton Lacerda (“Baile perfumado”, “Amarelo manga’), Goifman escreverá o último tratamento do roteiro incluindo alguns dos relatos enviados via internet, que deverão inspirar situações retratadas no documentário dentro do filme.
Um dos vencedores do último edital para filmes de baixo orçamento do Ministério da Cultura, “FilmeFobia” deverá ser gravado em julho ou agosto. No elenco/equipe, estão o crítico Jean-Claude Bernardet, o compositor Lívio Tragtenberg e a fotógrafa Cris Bierranbach, além de Goifman e Lacerda.
No site do filme, Goifman também relata seu principal medo. “Não me lembro quando começou a minha fobia de sangue. Sei que foi na infância e era terrível. Primeiro porque criança machuca muito e sempre eu estava às voltas com curativos. Podia ser um machucado pequeno e mesmo assim minha pressão ia no pé’ e eu desmaiava”, conta o cineasta mineiro radicado em São Paulo.
“FilmeFobia” não será a primeira experiência de integração entre cinema e internet na carreira de Goifman. Em “33”, ele escreveu para o site No. (antiga encarnação de NoMínimo) um diário sobre as filmagens, em que registrava sua tentativa de encontrar a mãe biológica. Os leitores puderam enviar dicas sobre o paradeiro e alterar os rumos da narrativa. Outro ponto em comum entre os dois filmes é a tentativa de criar novos procedimentos narrativos para discutir os parâmetros éticos da ficção e do documentário.
Como Goifman é não apenas um dos realizadores mais originais do país hoje, mas também um dos mais prolíficos, ele está presente nesta edição do festival
É tudo verdade. O média documental “Handerson e as horas”, que registra a longa viagem de ônibus feita pelo boy de sua produtora para ir de casa ao trabalho, será exibido hoje na favela de Heliópolis e sexta-feira no Cinesesc.

26.3.07

Love...Love...Love


Courtney Love: musa punk na Vogue Itália

Depois da Pop, agora foi a vez da Vogue Itália trazer em suas páginas a sempre controversa e nunca entediante musa punk Courtney Love. A edição de março dedicou 18 páginas à cantora, com fotos de Tom Munro e um artigo sobre os próximos projetos da viúva de Kurt Cobain. Na matéria, Courtney revela que vai fazer um filme com Milos Forman (com quem ela já trabalhou em O povo contra Larry Flint) e que foi convidada para fazer um musical, sobre o qual não pode falar muito pois o contrato ainda não foi fechado. Sobre o seu próximo disco, How dirty girls get clean, Love só conta que ele que tem participação de Linda Perry (que também é parceira musical de Christina Aguilera - será que a combinação dá certo?!) e Billy Corgan (ex-atual-eterno Smashing Pumpkins).Além dos planos sobre sua própria vida, a cantora-atriz também fofoca os planos da filha, Frances Bean Cobain: "Frances decidiu não fazer nenhum filme antes dos 18". Mas... Ela não ia ser estilista? Tudo bem, filha de quem é, não é de se admirar que Frances tenha múltiplos talentos.

Dark Side Of The Moon...Pink Floyd

Roger Waters e banda lavam a alma dos fãs
de Pink Floyd em São Paulo


Show altamente técnico e planejado, sem margem para improvisações, com um repertório consagrado e amparado por aparatos tecnológicos dignos das grandes arenas européias. Foi isso que cerca de 45 mil pessoas, a maioria fanáticos por Pink Floyd, presenciaram no Estádio Morumbi ao longo de quase três horas na noite do último sábado, em São Paulo, no encerramento na América Latina da turnê Dark Side of the Moon, uma superprodução levada a cabo por Roger Waters.
Pouco antes do espetáculo começar, os organizadores pediram a atenção do público para, durante o show, permanecer sentado em seus lugares. Apesar das vaias iniciais, a solicitação foi seguida pelos seguranças, que levaram os espectadores mais afoitos a seus assentos, e cumprida à risca a maior parte do tempo pela platéia – um show para apreciar detalhes e nuances, que primou pela fidelidade às gravações originais, além do fabuloso conjunto de atrações multimídia.
Uma tela gigantesca estava colocada no fundo do palco, com uma resolução de imagens assustadora. A definição era tão incrível que os objetos exibidos pareciam de fato estar lá. Pois o aquecimento não coube a uma banda, o que seria risível para os fãs – um rádio dos anos 50, projetado no telão, tocava old standards da música norte-americana, de “Hound Dog”, de Elvis Presley, a “My Funny Valentine”, cantada por Chet Baker. Completavam a cena baforadas de cigarro, um avião em miniatura, uma garrafa de uísque e um copo, que vez ou outra era preenchido por uma mão (a de Waters, presume-se). Mão, aliás, que mexia no dial para sintonizar melhor as músicas ou trocar estações (como no caso em que começou “Dancing Queen”, do ABBA).
Pontualmente às 21h, Roger Waters entra em cena, trajando o figurino de sempre – terno e camiseta pretos –, e lança um esforçado “obrigado”. O público recebe o baixista efusivamente, e ele retribui tocando “In the Flesh”, também escolhida para abrir os shows em sua última passagem pelo Brasil, em 2002. Os primeiros acordes da canção, acompanhados na tela por imagens de martelos marchando (do filme "The Wall"), já são suficientes para deixar os fãs emocionados. Já se ouvem frases como, “cara, acho que vou chorar”, repetidas várias e várias vezes ao longo da noite.
SUCESSOS
A primeira parte do show é composta por sucessos do Pink Floyd e algumas poucas da carreira-solo de Waters. O repertório não reserva nenhuma surpresa, já que é o mesmo em toda a turnê. Destaque para “Set the Controls for the Heart of the Sun”, em que o músico aparece literalmente no centro do sol, graças à tela, e a espacial “Shine On Crazy Diamond”, com refrão cantado em coro pela platéia. Acompanham as músicas projeções de fotos da formação original da banda, sempre com destaque para um homenageado Syd Barret. O vocalista e compositor, cuja ausência assombrou o Pink Floyd por bons anos após sucumbir à esquizofrenia e abusos com drogas, faleceu em julho do ano passado.
O momento hit universal, cantado até porque quem foi ao show só para ver como ia ser, obviamente foi “Wish you were here”. Na tela, o rádio apareceu novamente, agora com uma vela acesa, oscilando levemente. A imagem, que em tempos idos seria um convite para centenas de isqueiros iluminarem o estádio, deu lugar a uma enorme onda de celulares, que dançavam ao ritmo da música, tiravam fotos ou ligavam para outras pessoas curtirem o momento.
Todo o resto do capítulo 1 seguiu uma série de composições engajadas e antibelicistas, posição sempre reafirmada por Waters em suas entrevistas. Durante “Fletcher Memorial Home”, que fala de uma espécie de asilo para tiranos e reis, fotos de Bin Laden, Saddam e Ronald Reagam desfilaram pela tela, assim como frases célebres de seus pares – o genial George W. Bush foi representado com a pérola “I just want you to know that, when we talk about war, we're really talking about peace”. O presidente norte-americano foi novamente criticado, assim como o premiê britânico Tony Blair (saudado como “o Senhor da guerra”), durante “Leaving Beirut”, que narra a passagem de Waters pela capital libanesa quando ele tinha 17 anos (a história é contada em quadrinhos no telão).
Os efeitos especiais também já começam a aparecer. Além de colunas imensas de fogo, fumaça colorida e cortinas de fagulhas, uma plataforma de petróleo é detonada em pleno palco. O famoso porco inflável, soltado durante a música “Sheep”, ostenta desta vez frases como “Bush, não estamos à venda”, “O Brasil está sendo vendido”, “Salve a Amazônia” e “Hey, killers, leave the kids alone”. Depois de circundar o estádio, o balão foi solto e se perdeu pelos ares. “Lá vai meu porco”, disse Waters, antes de abanar para a platéia e ir para o intervalo.
FIDELIDADE E REDENÇÃO
Enquanto o palco permanecia vazio, uma lua ia crescendo vagarosamente. Exatos 15 minutos depois, ela estava enorme, sinal de que Roger Waters e banda poderiam voltar para tocar na íntegra o álbum Dark Side of the Moon. Para se ter uma idéia da importância do disco, vale citar um dado da revista britânica Q. Além de ter vendido mais de 30 milhões de cópias e ficar 724 semanas na lista dos mais vendidos, estima-se que é “virtualmente impossível que se passe um minuto sem que Dar Side toque em algum lugar do planeta”.
Pela onipresença do álbum, justifica-se a emoção da platéia ao ouvir absolutos clássicos como “Time”, “Money” e “Us and Them”. Nesta etapa do show, fica clara também a modéstia e consciência de Waters. Ao invés de querer ser a estrela do espetáculo o tempo inteiro, ele dá lugar para que a banda – um conjunto excepcional de músicos, diga-se de passagem – brilhe na execução das músicas, desde receber os holofotes durante solos de guitarra, bateria, sax e teclado, até assumir os vocais, antes encabeçados por David Gilmour e Rick Wright. Waters sabe que, para se manter fiel ao álbum, precisava fazer essas mudanças. O resultado é belíssimo.
Os pontos altos são “The Great Gig in the Sky”, em que uma backing-vocal para lá de competente encara os vocais gritados originalmente por Clare Torry, e “Brain Damage”, festejadíssima pela público, que canta o verso que dá nome ao álbum a plenos pulmões. Neste ponto, surge no topo do palco um prima de laser que, assim como na capa do disco, começa a projetar raios multi-coloridos em cima da platéia. É o ápice, o Morumbi vem abaixo. Sorrindo de orelha a orelha, Waters agradece: “Vocês foram fantásticos, foi ótimo ouvir vocês cantarem”.
O bis é calcado totalmente no álbum The Wall. Para cantar “Another Brick on the Wall”, crianças do Projeto Guri sobem ao palco com camisetas em que se lê “O medo constrói muralhas”. Apesar do esperado, os jovens não cantam na música, que dá lugar ao playback original. Em seguida, sempre acompanhadas de frases de protesto, como “en cada barrio una revolución” e “Palestina libre”, são executadas “Bring the Boys Back Home”, numa referência clara ao conflito iraquiano, e “Confortably Numb”, cantada inteira pela platéia, em transe. O final redentor conta com o clichê da bandeira jogada no palco. Sem se fazer de rogado, Waters a coloca nas costas e deixa o palco, ovacionado.
Os milhares de espectadores, então, começam a deixar o estádio, sem se preocupar com as polêmicas de quem seria o gênio responsável por Dark Side, as batalhas de ego envolvendo Waters e Gilmour ou a possibilidade de ver o Pink Floyd reunido novamente (chance cada vez mais remota). Todos acabaram de ouvir mais de 200 minutos de clássicos floydianos, interpretados com uma fidelidade e emoção magistrais, anos-luz distante de ser igualada por qualquer outro conjunto. Oportunidade difícil de se conseguir novamente.

É Tudo Verdade...

O feitiço contra o feiticeiro

Quando os canadenses Debbie Melnyk e Rick Caine decidiram fazer um documentário sobre Michael Moore em 2004, sua intenção era realizar uma biografia elogiosa do autor de “Tiros em Columbine” (2002) e “Fahrenheit 11 de setembro” (2004). Ao longo das filmagens, porém, eles descobriram tantos podres do cineasta americano que o projeto assumiu um tom francamente negativo.
“Fabricando polêmica - Desmascarando Michael Moore”, resultado de seu trabalho, poderá ser visto nesta semana no festival É tudo verdade - quarta-feira no Rio, quinta em São Paulo.
Desde que se tornou o documentarista mais famoso da história, Michael Moore tornou-se também alvo freqüente de documentários, a maioria deles formada por contra-ataques da direita contra o diretor, como “Michael Moore hates America” (2004). “Fabricando polêmica” é um caso à parte, por se tratar de um projeto com uma pesquisa bem fundamentada e sem orientação ideológica.
A mentira mais grave apurado por Melnyk e Caine refere-se a “Roger & eu” (1989), o filme que popularizou Moore nos Estados Unidos. Para denunciar a maldade corporativa , o cineasta registrou várias tentativas frustradas de entrevistar o presidente da General Motors, Roger Smith, para falar sobre o fechamento da fábrica da companhia em Flint (Michigan), a cidade do cineasta.
Pois “Fabricando polêmica” mostra que Moore conseguiu fazer duas entrevistas com Smith e decidiu esconder o fato no documentário. Um ex-amigo do cineasta, presente nas conversas, conta no documentário que Moore pediu que ele desmentisse a existência dessas gravações.
No caso de “Tiros em Columbine”, Melnyk e Caine revelam manipulações da verdade em pelo menos duas cenas: uma em que Moore abre uma conta em um banco e sai dele com uma arma de brinde (na verdade, o processo demora dias) e outra em que o cineasta dá a entender que o ator Charlton Heston foi a um encontro da Associação Nacional de Rifles em Flint dias depois de uma garota perder a vida com um tiro na cidade (era um encontro de lideranças republicanas). Isso não torna o banco ou Heston mais desculpáveis. Mas certamente transforma Moore em um documentarista menos confiável.
Já em “Fahrenheit 11 de setembro”, Moore usou as imagens de um soldado mutilado no Iraque sem revelar que ele era um defensor tanto da guerra quanto de Bush - entre outras omissões e mentiras perpretadas pelo documentário mais visto de todos os tempos.
Durante as filmagens, Melnyk e Caine tentam diversas vezes marcar uma entrevista com Moore, mas ele alega sempre falta de tempo para recusar o pedido. Em alguns momentos, os seguranças do cineasta recorrem a uma certa truculência para manter a equipe de filmagem à distância - um tipo de situação que Moore adora explorar em seus documentários, mas aqui o feitiço vira contra o feiticeiro.
Os diretores canadenses chegam a falsificar uma credencial para participar de um evento com a participação de Moore, outro procedimento que o cineasta americano já adotou em seus trabalhos. Mas, nesse caso, o efeito é o contrário do desejado: aí eles transformam Moore em vítima e despertam uma certa simpatia por ele (o mesmo acontece em relação a Bush em certas cenas de “Fahrenheit 11 de setembro”).
De resto, como bem definiu um espectador no site
IMDB, “Fabricando polêmica” é um retrato bastante equilibrado de um cineasta desequilibrado.

POEMIA...

Vênus
Alma feminina
Vouyer de mulher.
Vêm...
Vou te envolver.
Vêm...
Vou te querer toda.
Eu sei mulher...
Contraditório, fértil,
Profundo!
Jóia, jóia rara
As mulheres
De dentro de mim.
Anima de pessoa;
Entender nunca,
Admirar sempre!
Com amigo se rompe,
Mulher se releva!
Eu sei mulher...
Jóia, jóia rara.
Há sempre algo
De ausente
Que me atormenta.
Vêm...
Eu sei...mulher,
Jóia, jóia rara!

22.3.07

Olha lá hem...

MELHORAR O MUNDO
É MELHORAR O SEU MUNDO!!!

Por culpa do Thiago...

Você está em pé no banheiro do seu trabalho, de frente para o mictório, diminuindo a parte líquida de seu corpo. De repente chega outro homem no recinto e ocupa o mictório ao seu lado. Pelo canto dos olhos você identifica o colega. É um cara para quem você daria um simpático "oi" ou um afável "fala, garoto!" se cruzasse pelo corredor. Mas vocês não estão no corredor. Estão no sanitário e com seus órgãos mais preciosos nas mãos. E aí? Vai cumprimentar o colega?
Pode parecer idiota, mas essa situação acontece a cada minuto em universidades, academias e ambientes de trabalho. O problema é que nunca se ensinou nas escolas a matéria Etiqueta no Banheiro Masculino. Os sanitários coletivos se tornaram locais o­nde o instinto é que manda. Nada de regras, acordos ou convenções. Cada um age como quiser ao se deparar com um conhecido a urinar a seu lado. Daí o choque de reações.
Na situação lá de cima, a maioria das pessoas finge que não percebeu que tem alguém do lado e continua na aliviante atividade. Quando termina, dá a tradicional balançada e vai lavar as mãos (mesmo quem não tem esse hábito de higiene, acaba lavando, já que tem alguém perto. Nem que seja só para molhar os dedos).
Só então "se dão conta" de que o colega estava lá. Aí rola uma encenação:
- "Oi, cara. Como vai (Só te vi agora porque não fico olhando pra quem tá do meu lado com o pau pra fora)?"
- "Vou bem (Também não olhei pro lado, posto que sou espada). E você?"
Mas às vezes você encontra um mijão festeiro. Em segundos você o reconhece e decide que não vai cumprimentá-lo. Mas logo o colega o saúda. Você finge que não sabe de quem se trata, levanta a cabeça e vira pro lado olhando o rosto dele (atenção para a ordem dos movimentos. Pega mal virar os olhos para o lado e só depois olhar para cima!). E devolve o cumprimento naturalmente, como se você sempre saudasse colegas de urina. E por mais insatisfeito que fique, jamais um homem vai demonstrar que não gostou de falar com alguém que estava com a genitália nas mãos.
Podemos dividir os homens entre os que cumprimentam enquanto urinam e os que fingem que não sabem que um conhecido urina ao seu lado.
Outra curiosidade são aqueles que ao ver que um dos três ou quatro mictórios já está ocupado, preferem se dirigir à privada. Se o primeiro sujeito urinante conhece bem o segundo, pode soltar uma gracinha do tipo "Ué, cara? Vai sentar pra mijar? Homem faz em pé!". Na única oportunidade que tive para soltar essa piadinha, meu colega foi mais esperto e falou rápido: "Vou aqui no vaso pra não te humilhar!". Essa é uma das melhores sacaneadas de banheiro.
Mas bom mesmo é demorar mais no mictório ao perceber que o cara ao lado não consegue urinar. Tem homem que não relaxa se alguém chegar ao mictório ao mesmo tempo que ele. Vai ficando nervoso por imaginar o que seu vizinho está pensando dele. "Ele vai achar que fico alterado com um homem ao meu lado. Vai achar que eu nem tava com vontade de urinar, mas vim ver os rapazes". Enquanto isso você fica lá fazendo questão que a cueca não leve o habitual último pingo.
Há outras diversões no banheiro masculino. Se um dia você não tiver mais argumentos contra uma mulher que lista as vantagens de ser fêmea, é só lembrar seu poder de destruir uma guimba de cigarro com os resíduos de seu choppinho. Ou que consegue conduzir uma bolinha de naftalina de um ponto a outro daqueles mictórios compridões. Ela se calará, pois nunca terá prazeres como o de mirar naqueles tubinhos com desinfetante que ficam pendurados nos vasos e fazer o líquido azul sair antes da descarga acionada.
Sim, companheiros. Esse passatempo ninguém pode nos tirar – exceto um cirurgião especializado.
Aliás, desconfio que os estabelecimentos joguem pontas de cigarro e naftalina nos mictórios apenas para evitar que jorremos para fora do local apropriado. Como se sabe, temos um inexplicável costume de às vezes errar o mictório ou o vaso (Não abaixe a cabeça. Faz parte de ser macho). Com esses objetos, nos concentramos mais no alvo.
Já fui a um barzinho que tinha o requinte de usar gelo nos mictórios. É uma maravilha! A gente se sente como um deus-sol derretendo blocos de iceberg fumegantes. Não sei se os cubos estavam lá só para nosso prazer, mas por via das dúvidas, avisei às mulheres da minha mesa que não pedissem gelo nos refrigerantes

Arte livre na rede

A Espanha acaba de colocar no ar o site Artelista.com, primera iniciativa a publicar coleção de obras de artes plásticas sem copyright, denominadas Creative Commons. Os usuários podem utilizar, modificar e reproduzir livremente as mais de 9 mil obras disponíveis, de mais de 29 países diferentes, como fiz com o quadro acima (Treasure Map I, de Paola Gonzalez). Um dos mercados nos quais essas imagens vão ser reproduzidas são justamente os blogs.
As Creative Commons foram licenças de direito autoral livre criadas pelo professor de Direito da Universidade de Stanford, Lawrence Lessig, com o objetivo de permitir aos criadores divulgar suas obras de forma mais dinâmica.

Artigo...

PROFISSÕES EM EXTINÇÃO
*Por Fred

Os ferreiros, carroceiros, relojoeiros, alfaiates, sapateiros, engraxates, açougueiros, domadores e charreteiros podem ser considerados profissionais raros nas pequenas e nas grandes cidades, que mantém estilos de vida urbanos.
Em Mirandópolis, Jaime Perogil, luta para sobreviver como charreteiro (o último de um total de mais de 30 charreteiros que por aqui já existiu).
Com mais de 50 anos de profissão, ele avalia que os tempos estão mais difíceis para manter o cavalo e conseguir algum lucro. A paixão pelo animal acompanha o trabalho diário. O cavalo é um instrumento do ganha-pão e companheiro de todas as horas. “Quem escolhe essa profissão tem de gostar da criação, porque estamos juntos todos os dias”, contou.
Há cerca de três anos e meio, o senhor Perogil perdeu a esposa, mas mesmo assim preferiu continuar na sua chácara (a caminho do Córrego do Boi – área rural de Mirandópolis), diz que lá (onde está há 52 anos) construiu a sua vida, criou filhos e foi muito feliz com a mulher que escolheu.
No passado, os charreteiros quase não paravam no ponto. Eram requisitados a toda hora para variados serviços. Levar gente de um lado a outro da cidade, buscar água, entregar pequenos objetos e alugar a mesma para passeios na área rural e urbana.
Bem aconchegados, os passageiros, iam confortáveis e nos dias de chuva uma capa de napa cobria parte do cavalo e quase toda a charrete e assim o transporte era feito da melhor forma.
São muitas as profissões que hoje estão desaparecendo. Cada vez mais são as máquinas e os computadores que fazem os objetos. E até planejam, desenham, escrevem, programam, organizam e despacham. Tudo automático. E cada vez mais os objetos deixam de ser consertados quando quebram ou desgastam-se, de modo que também as profissões dedicadas ao reparo dos objetos desaparecem, tornam-se tão inúteis quanto os objetos que deveriam restaurar.
É o caso do sapateiro, por exemplo. Você sabe o que é um sapateiro? É um artesão que fabrica sapatos, um de cada vez, o do pé direito sempre um pouquinho maior do que o do pé esquerdo, por assim, assimétrica, foi feita a espécie humana. O sapateiro também conserta sapatos. Ainda há hoje, nesse início de século XXI os que consertam, mas são cada vez mais raros. Os que fabricam já não mais, exceto se for para algum caso especial de deformidade.
Imagine-se, enfim, se endereçássemos uma mensagem a um arqueólogo do futuro, fornecendo-lhe dados sobre a realidade atual que lhe servissem de apontamentos para o entendimento de nossos dias? Ele com certeza ficaria assustado por não entender como todas essas profissões se extinguiram.
Fazer o que, a tecnologia e seus acertos e erros nos arrebata a cada dia e nos remete a um universo infinito de coisas. Oxalá possamos ainda nos reconhecer e sermos felizes, mesmo com todas essas adversidades, como seres humanos que somos, em um futuro próximo.

Fred escritor/jornalista MTB 46.265

POEMIA...

MEU BEM

Vai chover, Deus queira
Vai dar bom tempo
Deus há de querer!
Mosca branca de olho azul
O amor vai florescer,
O amor vai desabrochar.
Meu bem
Há de me querer...
Doce como mel,
Amargo como jiló,
De acordo
Com a moral e os bons costumes,
Há de me querer!
Meu bem
Nasceste no asfalto
Mas és uma flor.
O amor vai florescer
O amor vai desabrochar
Meu bem
Estou em você,
Hoje você está em mim.
Vai chover, vai dar bom tempo
Meu bem há de querer
Meu bem!

20.3.07

Olha eu aqui gente...



BOA IMPRESSÃO DE MIM! (ENTRE SEM BATER)



Cá estou analisando a vida, uma auto-avaliação desesperada.
Mãos, pés, cabeça...corpo, que belo ou feio não é meu, nem levarei ao juízo final.
Um nome nas lembranças das pessoas, que por serem exigentes, em um dia, podem me achar ótimo, maravilhoso, em outro, um puta de um sacana, verme e farizeu.
Sobre os meus escritos, se eles permanecerem, alguém dirá: - Diferente e louco! Louco, de fato quem será o normal???
Sou o que pensam de mim! Bom ou ruim, sou o que pensam de mim.
A sociedade constrói o meu EU a cada dia, não sou o que quero ser.
E o que vem depois? Uma imagem refletida ao contrário, nem côncavo, nem convexo. Bons para uns, péssimo para outros; as tribos que me atraem e me repelem!
Não pedi para nascer e mesmo com as pedradas, luto e muito para viver e encontrar no meio deste “TRIGO” o “JOIO” que me pertence.
Por fim a auto-avaliação desesperada: - capricorniano, perfeccionista, sofredor. Rio muito para eliminar o medo. Filho de baiano com paulista, difícil abaixar a crista. Nasci em 62, nasci em 62. Plagiando Belchior – tenho 45 anos de sonho e de sangue e de América do Sul. Desligo o som e tento dormir com essa barulheira toda e na madrugada, rogo que o meu anjo (VEHUIAH) diga Amém!!!.

Planeta Água - Manifesto

Você já parou para pensar como é bom abrir a torneira e ter água de qualidade para beber, cozinhar e tomar banho? Não. Então, pense. Antigamente, as pessoas precisavam buscar água em rios e córregos para consumir. De tão importante, a água possui até direitos e é o próximo problema a ser enfrentado, por nós, habitantes deste Planeta.
A ONU (Organização das Nações Unidas) criou em 1992, um documento chamado “Declaração Universal dos Direitos da água”. Ele mostra como esse líquido é importante para a vida no planeta.
É importante porque cerca de 71% do nosso planeta é coberto por água. Ela também é o que existe em maior quantidade no nosso corpo: mais da metade dele é formado por esse líquido.
Quando deixamos torneiras abertas e desperdiçamos água, estamos jogando fora um líquido precioso. Conheça a declaração e ajude a preservar esse elemento essencial para a vida.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA

1 – A água faz parte do patrimônio do Planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade e cada cidadão, são responsáveis por ela.
2 – A água é a seiva de nosso Planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não haveria atmosfera, clima, vegetação ou agricultura.
3 – Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos e frágeis. Por isso, a água deve ser manipulada com consciência, cuidado e economia.
4 – O equilíbrio e o futuro de nosso Planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
5 – A água não é somente herança de nossos antepassados; ela é, sobretudo, um direito dos nossos sucessores.
6 – A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e cara e que pode muito bem diminuir em qualquer região do mundo.
7 – A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8 – A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem, nem pelo Estado.
9 – A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
10 – O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Um pouco de Escher pra você!











Quantos???


História do Rock no Cinema – parte 11: Óperas Rock









De Tommy a The Wall, os grandes momentos do gênero que marcou os anos 70












A primeira ópera rock surgiu em 1969, com Tommy, um álbum duplo do grupo The Who. A partir da década de 70, essas óperas ganharam as telas dos cinemas e se tornaram uma das principais características da época. É bom fazer aqui uma distinção entre os termos “ópera rock” e “musical de rock”. A ópera rock normalmente é uma obra que foi concebida por um artista ou banda e lançada inicialmente como disco. Numa ópera não há diálogos falados, tudo é cantado. O musical de rock, por sua vez, é uma produção que foi concebida como um espetáculo teatral ou diretamente como filme e não há ligação com uma banda específica. Um exemplo de musical é Hair, surgido no teatro e que ganhou posteriormente um filme (já abordado na parte 8 dessa série). Mas as fronteiras entre esses dois gêneros não são rígidas e os termos são normalmente confundidos.
Jesus Cristo Superstar
A segunda ópera rock criada foi a primeira a ganhar uma adaptação cinematográfica. Jesus Cristo Superstar, composto por Tim Rice e Andrew Lloyd Weber em 1970, era para ser um musical, mas como poucos produtores acreditavam no potencial do espetáculo, os criadores resolveram lançar o disco antes para saber se teriam sucesso ou não. Tim Rice não sabia como classificar sua obra, e como viu que Pete Townshend chamara Tommy de ópera rock, resolveu fazer o mesmo com seu musical. No LP, a parte de Jesus era cantada por Ian Gillan, o vocalista do Deep Purple, mas ele não pôde tomar parte do espetáculo teatral nem da adaptação para o cinema.
O filme foi lançado em 1973, com direção de Norman Jewison. A história mostra um grupo de jovens que encena Jesus Cristo Superstar nas ruínas de Avdat, em Israel. O que chama a atenção são os figurinos, que eram atuais (para a época do filme) ao invés de serem uma reconstituição. A história mostra os últimos seis dias de vida de Cristo, mas do ponto de vista de Judas Iscariotes, o que torna a abordagem de Jesus bem mais humana.
Philip Toubus, que interpreta o apóstolo Pedro, depois desse filme virou ator pornô, mudou seu nome para Paul Thomas e participou de quase 300 produções. A partir de 1987 passou a dirigir e já tem mais de 250 filmes no currículo.
Tommy
Apesar de marcar a estréia do gênero ópera rock, Tommy só estreou nos cinemas em 1975. O protagonista, que dá nome à obra, é um garoto que sofre de um bloqueio psicológico e fica cego, surdo e mudo após presenciar a morte do pai. Já adulto, vira o rei das máquinas de pinball e quando recupera seus sentidos, torna-se um messias.
Com direção de Ken Russell o filme levou dois anos para ser concluído. É uma tradução visual do disco, pontuado pelas músicas do grupo. Não há nenhum diálogo falado normalmente. Todas as falas são as letras das canções. Mesmo hoje, passados mais de trinta anos, o longa ainda mantém sua força, ainda que uma cena ou outra pareça datada.
O álbum original não foi utilizado na dublagem do filme. Todas as canções foram regravadas e os próprios atores cantam suas partes. Algumas músicas foram escritas especialmente para o cinema e outras foram alteradas em relação ao original, como é o caso de "Pinball Wizard", que ganhou uns versos extras.
Um dos grandes trunfos do longa foi o seu elenco. Roger Daltrey, o vocalista do The Who, é o personagem-título e os outros membros da banda também aparecem em algumas cenas. O baterista Keith Moon é o tio depravado de Tommy. Outros astros da música também marcam presença. Eric Clapton é um pastor guitarrista, Tina Turner é a Rainha do Ácido (para esse papel foi cogitado David Bowie, o que também seria uma escolha interessante). Uma das participações mais lembradas é a de Elton John como o Pinball Wizard, performance que para alguns é a melhor da sua carreira - para outros, a única relevante. Ao final da música "Pinball Wizard", o The Who aparece quebrando os seus instrumentos, uma das suas marcas registradas. O elenco também contou com ótimos atores, como Oliver Reed, Ann-Margret (indicada ao Oscar por sua atuação como mãe de Tommy) e uma pequena participação de Jack Nicholson.
Lisztomania
Aproveitando o embalo de Tommy, o diretor Ken Russell reuniu parte do elenco do filme e realizou Lisztomania, lançado também em 1975. É uma fantasia musical sobre a vida compositor clássico Franz Liszt, visto como um astro pop e também interpretado por Roger Daltrey. Há ainda uma breve aparição de Ringo Starr no papel de Papa. A trilha sonora foi produzida e interpretada por Rick Wakeman, que aparece atuando como Thor, o deus do trovão. Talvez por abusar de situações grotescas e caricatas o filme não tenha feito muito sucesso.
Quadrophenia
O The Who lançou outra ópera rock em 1973, um álbum duplo chamado Quadrophenia. A obra foge um pouco dos padrões do gênero. É mais um monólogo do que um drama com vários personagens dialogando. O personagem principal, Jimmy, conta a história de sua vida, quando era um mod, nos anos 60. O título é um neologismo criado a partir de esquizofrenia, no caso, referindo-se às quatro personalidades que Jimmy assume (também pode ser referente às personalidades dos quatro integrantes da banda). Não chegou a ter o mesmo sucesso que Tommy, mas é considerado um grande disco do The Who.
A versão cinematográfica foi lançada em 1979, uma produção inglesa com direção de Franc Roddam. Algumas novas músicas foram compostas por Pete Townshend para a trilha sonora. Além disso, existem canções de James Brown, Marvin Gaye, The Supremes, The Kingsmen, Manfred Mann e Booker T and MG's, sucessos dos anos 60.
Dessa vez, nenhum integrante do The Who aparece atuando. Eles ficaram com o cargo de direção musical, talvez porque Keith Moon havia falecido no ano anterior. O filme marca a primeira participação de Sting como ator de cinema.
The Wall
O disco The Wall, lançado pelo Pink Floyd em 1979, conta a história de um cantor que está sozinho num hotel e rememora alguns fatos de sua vida. Melancólico, vai afundando na sua própria loucura e criando um muro mental que o separa do restante do mundo. O enredo mistura fatos do passado do cantor e baixista da banda, Roger Waters, e do fundador do Pink Floyd, Syd Barret.
Assim como Quadrophenia, foge um pouco dos padrões da ópera. O protagonista passa a maior parte do tempo em um monólogo. Outros personagens só aparecem na cena do julgamento.
O filme chegou às telas em 1982, com direção de Alan Parker. O roteiro é de Roger Waters, que incluiu novas músicas e alterou algumas faixas do disco original. Os outros integrantes da banda participaram das gravações da trilha sonora junto com outros músicos. Waters é o único integrante do Pink Floyd a aparecer no longa, na cena do casamento, como um convidado. A produção conseguiu reproduzir os delírios da mente do cantor de forma bastante eficiente, utilizando atores e animações. Tanto Parker quanto Waters manifestaram insatisfação com o resultado do filme. Os fãs, porém, o consideram uma notável tradução visual do disco, além de ser uma obra respeitável para o cinema.
Para a cena em que o cantor torna-se um líder fascista foram contratados neonazistas de verdade. Posteriormente, o símbolo dos martelos foi adotado por um grupo racista chamado “hammerskins”, causando espanto em Parker e Waters, pois o filme é claramente antifascista.
Para o papel principal foi escalado o cantor Bob Geldof, vocalista da banda Boomtown Rats. Além deste trabalho, ele é conhecido também por ter organizado os grandes concertos para ajudar a África, como o Live Aid, em 1985, e o Live 8, em 2005. Na sua autobiografia, Geldof declarou que quase não aceitou o papel porque nem gostava muito de Pink Floyd.
Na cena em que raspa as sobrancelhas, o cantor improvisou e começou a raspar os pelos do corpo inteiro. Geldof também é famoso por não gostar de banhos, mas teve que fazer uma cena em que fica flutuando numa piscina. Sem saber nadar, teve o auxílio de um molde de plástico, similar ao usado nas cenas de vôo de Superman (dizem que era o mesmo utilizado em Supergirl).

Exodus de Bob Marley terá edição especial




Clássico comemora 30 anos


de lançamento com livro e fotos





Exodus, clássico álbum do cantor jamaicano Bob Marley, será relançado em comemoração aos seus 30 anos em uma edição especial.
O álbum virá acompanhado de um livro de 144 páginas com o prefácio escrito por Chris Blackwell, fundador da gravadora de Marley, Island Records, e 200 fotos, muitas delas inéditas.
Lançado originalmente no dia 3 de junho de 1977, Exodus permaneceu nas paradas britânicas por 56 semanas consecutivas. O relançamento do disco, que tem no repertório, além da faixa-título, "Waiting in Vain" e "Jamming", está marcado para o dia 7 de junho.
A emissora BBC2 também está providenciando um documentário sobre o clássico. Arena: Bob Marley's Exodus 77 vai ao ar em maio e foi dirigido por Anthony Wall.

Literatura...

Polêmica expressa

O projeto “Amores expressos” vai mandar 16 escritores brasileiros – alguns inéditos em livro, alguns consagrados, a maioria no meio do caminho – passarem um mês com tudo pago em alguma cidade do mundo, de onde eles se comprometem a voltar com um romance de amor para ser publicado pela Companhia das Letras (embora a editora se reserve o direito de só aproveitar parte do material) e, se tudo correr bem, adaptado para o cinema. Nas andanças por sua cidade turística de eleição, cada um será acompanhado durante três dias por uma equipe de cinema, que transformará em documentário esse périplo de 16 autores em busca de 16 histórias.
A notícia do projeto, idealizado pelo produtor cultural Rodrigo Teixeira, 30 anos, responsável pela coleção de futebol Camisa 13 (DBA e Ediouro), explodiu na “Folha de S. Paulo” de sábado e provocou uma agitação incomum nas águas paradas da literatura brasileira. Pode-se afirmar – com algum exagero, claro, mas não mais que o protocolar em clichês como este – que desde então escritores e editores não falam de outra coisa.
Parte do burburinho se explica pelo custo total do projeto: R$ 1,2 milhão, grana vistosíssima num mercado franciscano. O fato de “pouco menos de metade” desse valor, segundo Teixeira, ser dinheiro de renúncia fiscal, captado ou ainda em fase de captação pela Lei Rouanet, contribui para a polêmica – uma polêmica que, justiça seja feita, deveria ir muito além desse caso e envolver um debate sério sobre o próprio mecanismo de financiamento de produtos culturais pelo contribuinte. Não menos ruidosas são as críticas provavelmente inevitáveis à lista de eleitos, elaborada por Teixeira e pelo jovem escritor carioca João Paulo Cuenca, contratado como “curador editorial”.
Será que se trata, afinal, de uma jogada de marketing brilhante pela capacidade de “esquentar” uma atividade – a ficção made in Brasil – sabidamente pouco atraente para investidores? Ou de um vistoso bolo midiático em que a ficção entra no papel de cereja? Ou ainda, como escreveu com rapidez no gatilho o escritor Marcelo Mirisola (uma das incontáveis ausências na lista dos 16) em carta publicada na “Folha” de domingo, de uma ação entre “amigos de farra”, com “um ou dois figurões acima de qualquer suspeita” para disfarçar?
“Os critérios de seleção foram de afinidade literária, interesse editorial e química com as cidades de destino”, diz Cuenca, acrescentando que Mirisola “não merece resposta”. Teixeira inclui a palavra “gosto” entre os critérios de seleção, mas isso talvez seja um sinônimo de “afinidade”. “A gente pensou em muitos outros nomes, e pode ser que um ou outro tenha ficado chateado, mas um projeto com 35 seria inviável”, afirma. A decisão de incluir autores que nunca publicaram um livro próprio explica a presença na lista de nomes verdes como Antonia Pellegrino, Cecília Giannetti e Chico Mattoso, enquanto o time dos consagrados é defendido por Sérgio Sant’Anna, Bernardo Carvalho e Marçal Aquino.
Segundo a diretora editorial Maria Emilia Bender, a Companhia das Letras se associou ao projeto porque seis dos selecionados são autores da casa e porque ele dá à editora a oportunidade de “eventualmente abrir seu leque para um autor brasileiro novo, coisa que a gente está sempre buscando”. No entanto, manifestações de insatisfação entre outros escritores da Companhia levam Maria Emilia a frisar que o projeto não é da editora, mas de Rodrigo Teixeira. “A plêiade, digamos, não foi eleita por nós”, diz. Acrescenta que todos os autores, mesmo os que têm vínculo com a casa, toparam correr o risco de ter o livro rejeitado. “Isso nós deixamos bem claro aos organizadores, mesmo porque a lista é bem heterogênea no que diz respeito à experiência”, afirma.
Quem for de fato publicado ganhará da Companhia adiantamentos de praxe no mercado, calculados com base numa tiragem de 3 mil exemplares. Publicado ou não, porém, cada autor embolsará da empresa de Rodrigo Teixeira, limpos, R$ 10 mil a título de cessão de direitos de imagem e de adaptação para o cinema da futura história. As despesas de viagem não estão incluídas nesse valor.
Sobre a pauta, vagamente reminiscente de primeiro capítulo de novela das oito da Globo – a busca de uma história de amor em alguma cidade estrangeira –, Maria Emilia é cautelosa: “Dependendo do autor, qualquer pauta vale. Ou não”. Rodrigo Teixeira aposta na viagem como “uma forma de abrir mais a cabeça dos autores, independente da qualidade do material que vai sair”.
Em abril, embarca a primeira leva: Antônio Prata (Xangai), Cecília Giannetti (Berlim), Daniel Galera (Buenos Aires), João Paulo Cuenca (Tóquio) e, no único destino doméstico, o jovem goiano André de Leones (São Paulo!). Em maio, Amilcar Bettega (Istambul) e Joca Reiners Terron (Cairo). Em junho, Adriana Lisboa (Paris), Reinaldo Moraes (Cidade do México), Chico Mattoso (Havana) e Lourenço Mutarelli (Nova York). E em setembro, fechando a temporada, Antonia Pellegrino (Bombaim), Bernardo Carvalho (São Petersburgo), Luiz Ruffato (Lisboa), Marçal Aquino (Roma) e Sérgio Sant’Anna (Praga).

O caminho dos deuses

Fomos à Índia em busca da nascente sagrada do Rio Ganges,
um lugar onde a realidade e a mitologia se despem de fronteiras

O BERÇO DO MITO: as corredeiras de Gangotri estão a 18 quilômetros da nascente. Mas para os hindus é ali que brota a mística do Ganges
O sol mal subiu o horizonte e os estridentes alto-falantes já amplificam mantras intermináveis no calçadão à beira-rio. Inúmeros sadhus (os homens-santos do hinduísmo), comerciantes, peregrinos e viajantes transitam em meio às vacas, enquanto grupos de macacos saltam de terraço em terraço. Começa assim apenas mais um dia em Haridwar, cidade sagrada às margens do Rio Ganges.Haridwar é um microcosmo da intrincada cultura indiana. A cidade é um dos sete locais mais sagrados para os hindus. Seu nome significa "portão para os deuses", e ela de fato é o ponto de partida para Dev Bhoomi, a "Terra dos Deuses", uma região de vales no Himalaia onde dezenas de santuários são freqüentados há cerca de 2 mil anos por devotos em busca da purificação espiritual. O fluxo humano é constante e atinge picos inacreditáveis a cada 12 anos, quando ocorre o festival religioso conhecido como Kumbh Mela (veja quadro adiante).
Em Haridwar a cerimônia de adoração ao Ganges ilumina a noite
O histórico de veneração desse rio é longo. Ele é personificado no hinduísmo como uma deusa, Maa Ganga (Mãe Ganga), e seu aspecto físico surge na gruta de gelo conhecida como Gaumukh - a nascente geográfica do Ganges. De acordo com a mitologia, Ganga manifestou-se na forma de rio para absolver os pecados dos antepassados do lendário rei Bhagiratha.Banhar-se no Ganges é a ambição de uma vida para muitos devotos. Os hindus crêem que um mergulho ritual no rio livra-os de pecados, mesmo os gravíssimos, como o assassinato de brâmanes, a mais superior das castas. Acham também que ter suas cinzas nele depositadas melhora seu carma ou até mesmo antecipa a libertação do eterno ciclo de morte e renascimento. Acredita-se também que sua água nunca estrague, mesmo com a enorme quantidade de impurezas nele despejadas (veja quadro no final da reportagem).Os degraus de pedra que levam ao rio, chamados pelos indianos de ghats, são o centro espiritual de Haridwar. Um desses, o Har-Ki-Pairi (literalmente "degraus de Deus"), é tido como o local preciso onde o Ganges deixa as montanhas e chega às planícies.
Banhar-se no Ganges é a ambição de uma vida inteira para muitos hindus, que acreditam na redenção de seus pecados após mergulho
Ao anoitecer, os degraus ganham ainda mais vida e beleza. Sempre tomado de coloridas multidões, o Ganges fica ainda mais belo quando os peregrinos acendem velas flutuantes para homenagear seus ancestrais, enquanto cânticos religiosos são entoados pela massa. É a cerimônia de Ganga Aarti.O status de sagrado, porém, tem seu lado mais mundano: a cidade vive mesmo é do intenso comércio e de toda a indústria voltada ao turismo religioso. Depois das cerimônias, as atenções se voltam para os estreitos bazares que vendem todo tipo de quinquilharia: desde comida básica para as multidões até deliciosos doces típicos e produtos da medicina aiurvédica.
Um Sadhu (homem santo hindu) faz seus rituais perto da nascente
A ironia das cidades sagradas é que elas nem sempre atraem almas em busca da salvação. Há séculos o disfarce de sadhu, por exemplo, é um dos preferidos de fugitivos da lei na Índia, e alguns deles parecem apenas interessados em fumar seus cachimbos de haxixe e posar para turistas estrangeiros em troca de algumas rúpias.Se os ghats de Haridwar são considerados o ponto onde o Ganges encontra a planície, é em outro lugar que o rio parece de fato deixar o domínio dos deuses, seguindo finalmente seu lento flagelo rumo ao Golfo de Bengala, onde deságua. Essa transição está nos meandros de Rishikesh, outra cidade sagrada situada na baixa cadeia de montanhas que antecede o Himalaia. Conhecida como a "capital mundial" da ioga, ganhou fama internacional nos anos 60, quando hippies e ícones da contracultura, como os Beatles, aqui vieram para meditar. Hoje Rishikesh está repleta de pousadas para mochileiros e templos para peregrinos e estudiosos. Isso porque se acredita que meditar em Rishikesh também aproxime os devotos da salvação. Assim, longas pontes suspensas atravessam o rio, sempre congestionadas pelo deslocamento de pedestres, macacos, vacas e motos. Mas mesmo com o movimento intenso, algumas partes da cidade ainda oferecem a tranqüilidade necessária para a meditação, com pequenas cabanas escondidas em bosques silenciosos e tranqüilas praias fluviais.
DEGRAUS DA FÉ: peregrinos vêm de toda a Índia para se banhar nas águas do Ganges em Haridwar
Rishikesh é também a estação final dos trens para quem quer ir à nascente do Ganges. Daqui em diante segue-se de carro, ônibus ou caminhão por longas estradas repletas de curvas e à beira de vales e precipícios. As perigosas ultrapassagens de veículos sobrecarregados garantem o ar de aventura e desafio. O rio, por sinal, tem outro nome aqui: Bhagirathi. Ele só passa a se chamar Ganges em sua confluência com o Rio Alaknanda, outro de seus braços sagrados. Ao longo da estrada, o curso d'água finalmente pode ser admirado em seu ambiente natural, cercado de verde e ainda sadio, emoldurado por íngremes montanhas pontilhadas de vilarejos remotos. Depois de passar os portões, entra-se de fato na terra de tantos mitos. Não há região em toda a cadeia do Himalaia tão central no misticismo hindu quanto as montanhas do Garhwal, distrito onde fica a nascente. Lá, a população é predominantemente rural e majoritariamente hindu. Mas de castas altas.Até recentemente, essa rota demandava semanas numa viagem que cruza vales e montanhas selvagens. Apenas alguns sadhus se atreviam a desbravar. Depois da breve guerra indo-chinesa em 1962, o acesso melhorou consideravelmente com a construção de estradas. Com o acesso facilitado e o desenvolvimento do turismo religioso, a importância do local aumentou muito, atraindo cerca de 250 mil visitantes anualmente, entre abril e outubro.
A pequena Rishikesh ganhou fama ao se tornar o local de meditação preferido de celebridades, como os Beatles
No período das monções, porém, a jornada torna-se perigosa devido a enormes e freqüentes deslizamentos. Isso ocorre em boa parte porque as florestas foram derrubadas por madeireiros britânicos logo após a independência, aumentando bastante os riscos de quedas de barreiras. A média anual de fatalidades chega a 200.Durante nossa viagem por esse trecho, o velho táxi foi interrompido por militares antes de cruzar uma ponte. Fomos então informados que haveria uma forte explosão dentro de alguns segundos, e teríamos de aguardar para cruzá-la.
COMPRAR E REZAR: religiosos e pessoas comuns se misturam nos bazares noturnos de Haridwar, após um dia de orações à beira do rio.
As explosões faziam parte da construção de mais uma barragem no Rio Bhagirathi. São obras controversas: uma vasta região de beleza natural que será alagada com a inauguração da represa de Tehri, uma das maiores do mundo. Além disso, trata-se de uma área de permanente risco de terremotos. Alheias a isso, milhares de pessoas passam conduzindo rebanhos, carregando colheitas ou apenas retornando para suas vilas distantes. Quanto mais se sobe, maiores são as cicatrizes deixadas pelas enormes avalanches. As estradas começam a tornar-se ruins e perigosas. Longas pontes cruzam precipícios, enquanto rebanhos ovinos, em suas fugas do inverno, dificultam um progresso mais rápido.
A próxima parada nessa jornada pelo rio sagrado é um dos mais importantes santuários da região, chamado Gangotri - a nascente mitológica do Ganges. A chegada à noite nessa cidade é caótica, com centenas de veículos estacionados na estrada estreita. Dezenas de guias e funcionários de pousadas oferecem seus serviços. Mas isso não significa que o turismo tenha levado alto padrão ao lugar. A infra-estrutura é simples e pouco adequada para o frio. Coincidência ou não, no início de novembro acontece a cerimônia anual que decreta o fim da temporada de peregrinação.
RITUAL DA BELEZA: o caminho até a nascente é um verdadeiro festival de cores, o que acaba por atrair também os turistas, além dos peregrinos
Assim, durante o rigoroso inverno, apenas alguns sadhus e gurus em busca de meditação permanecem em seus abrigos. A vila fica vazia e todos os trabalhadores voltam às suas cidades de origem até a próxima primavera, quando outra cerimônia reinaugura a temporada.Apesar do longo histórico de peregrinações, o atual templo de Gangotri foi erguido só no início do século 18. Situado a 3042 metros de altitude, é uma estrutura simples, de cimento cinza, que não traduz a importância de sua localização. Religiosos atentos evitam qualquer desrespeito - os locais logo avisam turistas do risco de ter suas câmeras destruídas caso tentem usá-las.
O silêncio das noites frias só é quebrado pelo ronco do rio, que nesse ponto corre por entre enormes blocos de pedra. Um desses, conhecido como Shivling, torna-se visível apenas durante o inverno, quando o nível da água é menor. Diz a lenda que é ali onde Shiva teria sentado para receber o Ganges em seus cabelos. Gangotri pode ser a nascente mitológica do rio, mas é em Gaumukh, a 18 quilômetros dali, que ele realmente nasce. A caminhada até o berço do Ganges é feita à sombra de imponentes paredões. Uma longa e gradual subida, passando por cenários de natureza exuberante. Em alguns trechos, a trilha é estreita e cavada na rocha, beirando precipícios vertiginosos sobre o Bhaghirati. Assim como nas estradas, enormes áreas de desmoronamento cortam a trilha.No outono, a folhagem atinge seu pico e mancha a paisagem glacial e cinzenta com todos os tons possíveis. Cruza-se com sadhus, turistas e peregrinos. Em comum, a admiração pela beleza e pela atmosfera de companheirismo que floresce nesse lugar especial.
Em Gangotri, a natureza intocada compõe o cenário ideal para quem busca a paz espiritual, embalada pelos mantras e pelo ronco suave do rio sagrado
Para aquecer o corpo, barracas ao longo da trilha servem chá e refeições simples. Numa delas encontramos um baba, ou guru. Com roupas leves e claras e carregando apenas uma bolsa, o velho sábio caminhava tranqüilamente, guardando as raízes que colhia pela trilha. "Cada uma tem propriedades medicinais diferentes", explicava, alisando sua longa barba. Apesar do grande número de visitantes, a fauna ainda é abundante. A região é protegida pelo status de parque nacional, atraindo projetos de conservação ambiental, reflorestamento e coleta de lixo. Por isso, pode-se avistar grupos de veados fugindo das trilhas ao avistar humanos, enquanto pássaros sobrevoam as alturas do vale. Outras espécies, como o raro leopardo-da-neve, preferem viver nos recantos mais inacessíveis das montanhas. Mas estão lá.
A ORIGEM: a nascente geográfica do rio, em Gaumukh, é tão bela quanto difícil de alcançar
Conforme a trilha segue rumo à nascente do Ganges, a vegetação rareia e a natureza passa a mostrar sua face mais crua. O fim de tarde traz ventos frios e nuvens ameaçadoras. Nesse ambiente hostil, a quase 4 mil metros de altitude, fica o acampamento de Bhojbasa, onde todos passam a noite antes de prosseguir os últimos quilômetros. O desconforto da altitude tem suas compensações: o forte luar ilumina os picos nevados, enquanto o céu estrelado de beleza ímpar paira sobre o panteão dos deuses. Antes dos primeiros raios de sol, os devotos enfrentam o frio para orar aos céus. Depois de mais duas horas de caminhada, Gaumukh finalmente abre-se ao olhar: uma enorme gruta rasga o paredão de gelo e parece pronta a engolir os visitantes extasiados. O nome significa "a boca da vaca", e de seu interior, como uma língua de água gélida e cristalina, surge o Ganges, numa pequena porém forte torrente.
Uma placa na gruta onde nasce o rio avisa: "Deus e a natureza são sinônimos. reverenciar a natureza é reverenciar a Deus"
A sensação dentre os que a esse ponto chegam é de profunda contemplação e reverência. É como se os visitantes fossem convidados de honra na morada dos deuses, uma zona onde o limite entre o mito e o real parece mais tênue.
RUMO A PAZ: a pequena Rishikesh ganhou fama internacional graças às suas pontes repletas de peregrinos e às celebridades que freqüentam a cidade tida como capital da ioga
A todo momento, porém, o caráter remoto e selvagem de Gaumukh, onde as forças da natureza reinam supremas, faz peregrinos e turistas se lembrarem da sua condição de mortais. Grandes pedras e blocos de gelo caem sem aviso, e a toda hora ouvem-se estalos de rachaduras na geleira. Como reza o clichê, a Índia é uma experiência espiritual, mas a verdade é que ela pode ser também uma experiência extremamente física. Por isso, é comum ver as pessoas posando apressadamente para fotografias.Afastado dos flashes, os sadhus realizam solitários seus rituais à beira do rio, purificando-se na água glacial e entoando seus cânticos. Uma placa instalada próxima a Gaumukh tenta conscientizar os visitantes locais: "É um ritual religioso coletar da água sagrada do Ganga em sua nascente. Mas conservar a fauna, a flora, a água e o solo é a verdadeira religiosidade. Sendo assim, você deve transcender o ritual religioso e ser verdadeiramente religioso. Jamais esqueça: Deus e a natureza são sinônimos. Reverenciar a natureza é reverenciar a Deus".

19.3.07

Poesia...Poemia...

BEIJO

ENTRELAÇAR DE LÍNGUAS
SALIVAS EM COMBUSTÃO,
LÁBIOS QUE SE ROÇAM
O BEIJO, FOGO E PAIXÃO.

O BEIJO BRANCO, O MORENO,
O DA CHINA, PAQUISTÃO.
BOCAS QUE SE FALAM,
ENTRELAÇAR DE LÍNGUAS
JURAS E TESÃO.

POUCAS SÃO AS PALAVRAS.
CARÍCIAS PLENAS...
SORRISOS CARNUDOS...
OLHARES ENVOLVENTES...
NO AR, TENSÃO!
UM ABRAÇO QUE COMO IMÃ,
POUSAR DOS LÁBIOS,
O BEIJO, FOGO E PAIXÃO.
O BEIJO BRANCO, O MORENO,
O DA CHINA, PAQUISTÃO!

Black Eyed Peas, R.E.M., Green Day e outros gravam Lennon


Instant Karma: The Campaign to Save Darfur, CD que junta 20 artistas como R.E.M., Green Day, Christina Aguilera, Corinne Bailey Rae, Snow Patrol e Jack Johnson interpretando músicas de John Lennon, será lançado no dia 12 de junho.
O CD faz parte da campanha Make Some Noise, desenvolvida pela Anistia Internacional, e pretende arrecadar fundos para ajudar as vítimas do conflito de Darfur, no Sudão, além de "chamar a atenção para a catástrofe em Darfur e promover a mobilização das pessoas em prol dos direitos humanos", de acordo com o press release divulgado pela organização.
O CD terá toda a venda revertida para a campanha. Yoko Ono, viúva de Lennon, liberou os royalties de todo o catálogo do beatle para o álbum e declarou que é maravilhoso que a música de Lennon, tão familiar à sua geração, agora alcance novos ouvintes. Ono acredita que a música de Lennon seja capaz de inspirar mudanças e afirma que lutar pelos direitos humanos faz do mundo um lugar melhor.
O primeiro single do álbum, a versão do R.E.M. (gravada com a formação original da banda, incluindo o baterista Bill Ferry, que a deixou há dez anos) para "#9 Dream" já está sendo veiculada nas emissoras estadunidenses desde o dia 12 deste mês. A lista completa de faixas ainda não foi divulgada, mas algumas outras músicas foram reveladas. O trio californiano Green Day regravou "Working Class Hero", o cantor country Willie Nelson, "Imagine", Christina Aguilera contribuiu com "Mother", o Black Eyed Peas com "Power to the People", o Cure com "Love" e o Snow Patrol com "Isolation

É Ele...

Grind House confirmado no Brasil
E Tarantino deve vir ao país divulgar o filme!
A Europa Filmes acaba de nos contar em primeira mão que Grind House, novo filme de Quentin Tarantino (Kill Bill) e Robert Rodriguez (Sin City) será lançado no Brasil pela empresa, que assinou contrato para a distribuição na semana passada.
Excelente notícia para os fãs brasileiros, que até a manhã de hoje ainda não tinham certeza se um dos projetos mais empolgantes do ano seria lançado por aqui!
E a notícia só fica melhor: Quentin Tarantino muito provavelmente virá ao Brasil divulgar o filme! Aguarde mais informações aqui no Omelete (que desde já está em festa)!
Grind House será lançado em 6 de abril de 2007 nos EUA. A data no Brasil ainda não está definida.
A projeto reúne dois médias-metragens, intercalados por trailers falsos. O filme de maníaco de Tarantin, "Death Proof", tem no elenco Kurt Russell, Zoe Bell, Rosario Dawson, Vanessa Ferlito, Jordan Ladd, Rose McGowan, Sydney Tamiia Poitier, Marley Shelton, Tracie Thoms e Mary Elizabeth Winstead. Devem aparecer na tela também Michael Bacall (CSI: Crime Scene Investigation), Bruce Willis, o estreante Omar Doom e o cineasta Eli Roth (diretor de O albergue, filme produzido por Tarantino). O outro média, "Planet Terror", horror futurista com zumbis de Rodriguez, tem no elenco Rose McGowan, Freddy Rodriguez, Naveen Andrews, Marley Shelton, mais Josh Brolin, Michael Biehn, Jeff Fahey, Michael Parks e Stacy Ferguson, também conhecida como a Fergie do Black Eyed Peas.

Artigo

A FILOSOFIA É LEGAL!
* Por Fred

Uma amiga me disse que acaba de entrar para o professorado paulista. Passou em concurso, se efetivou e vai dar aula em Valparaíso-SP.
Após falarmos um pouco do que a espera (salário, diretores, alunos desinteressados, estrutura, etc.) ela disse que eu deveria estudar filosofia, pois além de ser a minha cara, na rede estadual faltam professores na área.
Mas o que é filosofia? Do que se trata?
Primeiro gostaria de citar aqui dois grandes filósofos...
ARISTÓTELES – Nasceu em Estagira (Macedônia), filho de Nicômaco, amigo e médico pessoal do rei. É provável que o interesse de Aristóteles por biologia e fisiologia decorra da atividade médica exercida pelo pai.
Com 17 anos partiu para Atenas (Grécia), maior centro intelectual e artístico da época.
Começou a estudar na Academia Platônica, que trazia à preferência a ciência e a política e que tinha a supervisão de nada mais, nada menos, do que Platão. Lá permaneceu por vinte anos (até 347 a. C) ano que morreu o mestre.
Aristóteles, em Atenas, funda um Liceu, cujos alunos ficaram conhecidos como “peripatéticos” (os que passeiam), nome decorrente do hábito que Aristóteles tinha de ensinar ao ar livre. Esse Liceu privilegiava as ciências naturais, fauna, flora, metafísica, lógica, ética, política, retórica, poesia, biologia, zoologia, medicina e filosofia.
Aristóteles faleceu em 288 a.C.

ALBERT CAMUS (Mondovi (Argélia) 07/11/1913 – Villeblevin (França) 04/01/1960)
Em sua terra viveu sob o signo da guerra, fome e miséria, elementos que, aliados ao sol, formaram alguns dos pilares que orientaram o desenvolvimento do pensamento do filósofo/escritor.
Em uma época, quase largou a escola secundária, pois de família pobre, precisava trabalhar e assim levar o salário aos seus (sua mãe lavava roupas para fora).
Sob estas diretrizes, não é sem sentido que sua obra (filosófica e literária) tenha o “absurdo” como estandarte. Grosso modo, seus livros testemunham as angústias de seu tempo e os dilemas e conflitos, assim como escritores que o precederam, como: Franz Kafka e Dostoievski.
Camus, em sua filosofia, abrange arte, teatro e literatura.
Morreu em 1960 ao sofrer um grave acidente automobilístico.
E agora sim... um pouco de filosofia.
Uma disciplina da área de estudos, que envolve a investigação, análise, discussão, formação e reflexão de idéias (ou visões do mundo) em uma situação geral, abstrata e fundamental.
Originou-se da inquietação gerada pela curiosidade humana em compreender e questionar os valores e as interpretações comumente aceita sobre a sua própria realidade.
Estas interpretações concebidas pelo homem, constituem inicialmente o embasamento de todo o conhecimento.
Elas foram adquiridas, enriquecidas e repassadas de geração em geração. Ocorreram inicialmente através da observação dos fenômenos naturais e sofreram influências das relações humanas estabelecidas até a formação da sociedade, isto em conformidade com os padrões de comportamento éticos ou morais, tidos como aceitáveis em determinada época por um determinado grupo ou determinada relação humana. A partir da filosofia, surge a ciência, pois o homem reorganiza as inquietações que assolam o campo das idéias e utiliza-se de experimentos para interagir com a sua própria realidade. Assim, a partir da inquietação, o homem, através de instrumentos e procedimentos equaciona o campo das hipóteses e exercita a razão, ou seja, a filosofia é a “mãe de todas as ciências”.
Basicamente a filosofia divide-se em:

- LÓGICA – (preservação da verdade)
- METAFÍSICA – (realidade do ser ou do nada)
- EPISTEMOLOGIA – (crença, justificação e conhecimento)
- ÉTICA – (bem ou mal)
- FILOSOFIA DA ARTE OU ESTÉTICA – (belo)

A história da filosofia conta com a seguinte disposição: - Filosofia antiga, Filosofia Medieval, Filosofia Moderna e Filosofia Contemporânea.
A filosofia é legal e deveria permear o dia-a-dia de todos, haja vista, que proporciona muita reflexão e sabedoria, a mesma que devo ter ao imaginar ser, um dia, um professor!

Fred escritor/jornalista MTB 46.265

16.3.07

UM PEQUENO PASSO PARA O HOMEM - UM GRANDE PASSO PARA A HUMANIDADE!

Os norte-americanos realmente estiveram na Lua?


A frase ‘A Terra é Azul” coroou a União Soviética com o título da primeira nação a enviar um homem a órbita terrestre, o astronauta Youri Gagarin. Assim os soviéticos adquiriram o +status de nação mais desenvolvida tecnicologicamente, atraindo investimentos e ganhando poder.Isso tirou os americanos do sério! Presididos por Richard Nixon, os Estados Unidos da América passavam pela Guerra Fria, com o avanço soviético e ficando em desvantagem, supõe-se que resolveram dar um golpe para atrair de volta a atenção internacional e o tão cobiçado PODER. Terá sido a viagem do homem à Lua uma mentira?Área 51 preparou para você algumas evidências de fraudes envolvendo as supostas viagens tripuladas à Lua:1 –Sombras em várias direções, sendo que a única fonte de luz é a do Sol. 2 - Montagens mal feitas. Fotos com diferentes tamanhos da Terra, vista da Lua. 3 – Não existem estrelas no fundo de todas as fotos e filmes. Sem atmosfera na Lua, as estrelas tornam-se mais brilhantes.4 - Nas fotos e vídeos, a bandeira dos E.U.A. fica tremulando ao vento. Só que, não existe vento na Lua, porque lá não há atmosfera e muito menos ar. 5 - Em todas as fotos, vê-se as pegadas dos astronautas na Lua, mas sem oxigênio e umidade, é impossível formar pegadas. 6 - Embaixo de um dos pés do Módulo Lunar, há indícios de alguém ter levado um montinho de terra para “maquear” o cenário. 7 - Módulo Lunar teria sido colocado delicadamente lá. Não há marcas dos propulsores da nave, já que para efetuar o suposto pouso na Lua é preciso a ultilização do jato propulsor, mais ou menos como um pouso de helicóptero. Obs.: Isso aí é o Sol? 8 - Pelo tamanho do Módulo Lunar, dificilmente existiria nele combustível suficiente para colocá-lo em órbita novamente.9 - Não existem, até hoje, filmes fotográficos e para cinema que resistam à enorme variação de temperatura na Lua (-153ºC a +107ºC).10 - Os astronautas conversavam da Lua, com a NASA, na Terra em tempo real. Esta tecnologia não existe até hoje. Hoje em dia uma conversa ao vivo a grandes distâncias leva em torno de dois segundos para chegar.11 - A radiação solar na Lua sem atmosfera e a ausência da pressão atmosférica é mortal para qualquer ser humano. Dificilmente existiriam roupas espaciais na época, que resistissem às enormes variações de temperaturas da Lua (-153ºC a +107ºC).12 - Semelhança do ambiente das fotos "da Lua" com o Deserto de Nevada, nos Estados Unidos onde encontra-se a famosa Área 51.13 - Evidência de Stanley Kubrick na NASA, que teria dirigido as filmagens e criação dos efeitos especiais utilizados na fraude. Stanley foi diretor do filme 2001 – Uma Odiséia nos Espaço que continha efeitos especiais inéditos na história do cinema. O filme lhe rendeu um Oscar.14 – O então presidente Richard Nixon, envolvido em pilantragens que mancharam a imagem dos Estados Unidos, foi o principal personagem do escandaloso Caso Watergate, o qual culminou em sua renúncia durante o primeiro processo de impeachment dos E.U.A.