Sebastião Ribeiro Salgado nasceu em 8 de fevereiro de 1944 em uma fazenda na zona rural de Aimorés, Minas Gerais. Filho de um pecuarista, e sexto e único filho homem de uma família com oito crianças, Sebastião mudou-se com cinco anos para cidade e aos 15 fixou residência com a família em Vitória, Espírito Santo, onde conheceu sua futura mulher, Lélia Deluiz Wanick. Aos 20, mudou-se para São Paulo para fazer Faculdade de Economia na FEA/USP. Depois de formado, Sebastião Salgado fez mestrado na USP e na Vanderbilt University (EUA) e doutorado, também em economia, na Universidade de Paris. Em 1971, fixou residência em Londres onde trabalhou para a Organização Internacional do Café, posto que ocupou até 1973. É neste ano que a vida de Sebastião Salgado dá uma guinada. Após pegar uma câmera fotográfica emprestada de sua mulher e fazer uma viagem para a África, Sebastião Salgado decide abandonar a economia para se dedicar à fotografia.O trabalho como fotógrafo freelancer não durou muito e apenas um ano depois de começar como profissional, Sebastião Salgado entrou no time das renomadas agências Sygma (1974-75), Gamma (1975-79) e Magnum Photos (1979-94). É na Magnum, cooperativa de foto jornalistas criada por Henri Cartier-Bresson e Robert Capa durante a Segunda Grande Guerra, que Sebastião Salgado se torna mundialmente conhecido ao cobrir eventos históricos como as guerras na Angola, o seqüestro de israelitas em Entebbe e o atentado contra o presidente norte-americano Ronald Reagan. Paralelamente começa a se dedicar a projetos pessoais, sempre com fotos em preto e branco, como Outras Américas, uma viagem a lugares remotos da América Latina que se transformou em livro e exposição em 1986. No mesmo ano publica o livro Sahel – O Homem em pânico, trabalho feito em parceria com o grupo Médico sem Fronteiras em uma área da África devastada pela seca, e começa a viajar para seu próximo projeto, Trabalhadores, sobre o cotidiano de trabalhadores manuais e o conflito com a alta tecnologia. Trabalhadores ganhou livro e exposição em 1993.Ainda na década de 1990, mais precisamente em 1994, Sebastião Salgado sai da Magnum Photos e funda sua própria agência, a Imagens da Amazônia, deixando cada vez mais claro suas preocupações políticas com o meio ambiente e as populações mais desfavorecidas de todo o globo. Nesta década, o fotógrafo se dedicou ao projeto Êxodos, sobre grandes marchas migratórias mundiais por motivos que vão desde guerras até questões econômico-sociais. Este projeto teve duas crias, Terra: A luta dos Sem-Terra e Retratos de crianças do êxodo, lançados entre 1997 e 2000. Em 1999, Sebastião e sua mulher fundaram o Instituto Terra, ONG dedicada e recuperação e reflorestamento da Mata Atlântica na região que o fotógrafo nasceu, no Vale do Rio Doce em Minas Gerais.Em 2001, Sebastião Salgado é nomeado Representante Especial do UNICEF e, sob encomenda, cobre uma campanha mundial de vacinação contra poliomielite em países pobres da África. O resultado da cobertura sai no livro O fim da pólio, de 2003. Após este trabalho, o fotógrafo deu início a uma nova série de viagens cujo objetivo é tratar da biodiversidade terrestre. Os primeiros resultados, com fotos da Antártida e de outros lugares remotos, ganharam lançamento mundial em 2006 em Vitória, Espírito Santo. O nome do projeto é Gênesis e tem duração prevista de oito anos.Premiadíssimo em todos os cantos do globo, Sebastião Salgado faz de sua arte um instrumento para discussões, críticas e soluções para a melhora da vida humana no planeta, além da preservação do meio ambiente. Parte do dinheiro que recebe sempre é repassado para movimentos sociais e organizações humanitárias. Radicado em Paris, Sebastião Salgado é casado há mais de quarenta anos com Lélia Wanick Salgado, diretora do Imagens da Amazônia e responsável pelos projetos gráficos de todos seus livros e exposições. O casal tem dois filhos: Juliano e Rodrigo, este último portador da síndrome de Down.
“Somos todos um povo. Provavelmente um só homem”. – Sebastião Salgado“A fotografia não é feita pelo fotógrafo. A foto sai melhor ou pior de acordo com a relação entre o fotógrafo e a pessoa que fotografa”. – Sebastião Salgado“Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de idéias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo”. – Sebastião Salgado“Fotografo globalmente e quero expor globalmente. Todo o meu trabalho é sobre globalização e liberação econômica, uma amostra da atual condição humana neste planeta”. – Sebastião Salgado“A minha grande esperança é que a gente vá em direção a um modelo de agricultura familiar. Milhões de pessoas participando do sistema produtivo, recebendo renda desse sistema, sendo integradas como cidadãos no sistema de mercado e que passem a consumir educação, saúde, cultura e bens de consumo”. – Sebastião Salgado“Eu acredito que o estilo de vida dos países mais ricos é o estilo de vida certo para todos. Todo mundo tem direito à saúde, educação, previdência social, além do direito e necessidade à cidadania. Acredito que todos os seres humanos neste planeta têm direito às mesmas coisas. E o mais interessante é que existem recursos suficientes para criar um mundo melhor para todos”. – Sebastião Salgado
“Somos todos um povo. Provavelmente um só homem”. – Sebastião Salgado“A fotografia não é feita pelo fotógrafo. A foto sai melhor ou pior de acordo com a relação entre o fotógrafo e a pessoa que fotografa”. – Sebastião Salgado“Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de idéias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo”. – Sebastião Salgado“Fotografo globalmente e quero expor globalmente. Todo o meu trabalho é sobre globalização e liberação econômica, uma amostra da atual condição humana neste planeta”. – Sebastião Salgado“A minha grande esperança é que a gente vá em direção a um modelo de agricultura familiar. Milhões de pessoas participando do sistema produtivo, recebendo renda desse sistema, sendo integradas como cidadãos no sistema de mercado e que passem a consumir educação, saúde, cultura e bens de consumo”. – Sebastião Salgado“Eu acredito que o estilo de vida dos países mais ricos é o estilo de vida certo para todos. Todo mundo tem direito à saúde, educação, previdência social, além do direito e necessidade à cidadania. Acredito que todos os seres humanos neste planeta têm direito às mesmas coisas. E o mais interessante é que existem recursos suficientes para criar um mundo melhor para todos”. – Sebastião Salgado
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