29.11.06
28.11.06
Aquarela do Brasil
Ary Barroso (1939)
Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingá
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...
Ô, abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do serrado
Bota o rei congo no congado
Brasil! Brasil!
Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda a canção do meu amor
Quero ver a “sá dona” caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...
Brasil, terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto
O Brasil, verde que dá
Para o mundo se admirá
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...
Ô, esse coqueiro que dá côco
Ôi onde amarro a minha rêde
Nas noites claras de luar
Brasil! Brasil!
Ô, ôi essas fontes murmurantes
Ôi onde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincá
Ôi, esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...
Aquarela do Brasil
Ary Barroso
(João Gilberto)
Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do serrado
Bota o rei congo no congado
Canta de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda a canção do seu amor
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Esse coqueiro que dá côco
Ô é onde amarro a minha rêde
Nas noites claras de luar
Ô é essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a lua vem brincar
Ô esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil, terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
E de olhar indiferente
Brasil, samba que dá
Para o mundo se admirar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Ary Barroso (1939)
Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingá
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...
Ô, abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do serrado
Bota o rei congo no congado
Brasil! Brasil!
Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda a canção do meu amor
Quero ver a “sá dona” caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...
Brasil, terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto
O Brasil, verde que dá
Para o mundo se admirá
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...
Ô, esse coqueiro que dá côco
Ôi onde amarro a minha rêde
Nas noites claras de luar
Brasil! Brasil!
Ô, ôi essas fontes murmurantes
Ôi onde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincá
Ôi, esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil! Brasil!
Prá mim... prá mim...
Aquarela do Brasil
Ary Barroso
(João Gilberto)
Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do serrado
Bota o rei congo no congado
Canta de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda a canção do seu amor
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Esse coqueiro que dá côco
Ô é onde amarro a minha rêde
Nas noites claras de luar
Ô é essas fontes murmurantes
Onde eu mato a minha sede
Onde a lua vem brincar
Ô esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil, terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
E de olhar indiferente
Brasil, samba que dá
Para o mundo se admirar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
27.11.06
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DA ÁGUA
1 – A água faz parte do patrimônio do Planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade e cada cidadão, são responsáveis por ela.
2 – A água é a seiva de nosso Planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não haveria atmosfera, clima, vegetação ou agricultura.
3 – Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos e frágeis. Por isso, a água deve ser manipulada com consciência, cuidado e economia.
4 – O equilíbrio e o futuro de nosso Planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
5 – A água não é somente herança de nossos antepassados; ela é, sobretudo, um direito dos nossos sucessores.
6 – A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e cara e que pode muito bem diminuir em qualquer região do mundo.
7 – A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8 – A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem, nem pelo Estado.
9 – A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
10 – O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
1 – A água faz parte do patrimônio do Planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade e cada cidadão, são responsáveis por ela.
2 – A água é a seiva de nosso Planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não haveria atmosfera, clima, vegetação ou agricultura.
3 – Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos e frágeis. Por isso, a água deve ser manipulada com consciência, cuidado e economia.
4 – O equilíbrio e o futuro de nosso Planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
5 – A água não é somente herança de nossos antepassados; ela é, sobretudo, um direito dos nossos sucessores.
6 – A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e cara e que pode muito bem diminuir em qualquer região do mundo.
7 – A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8 – A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem, nem pelo Estado.
9 – A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
10 – O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
24.11.06
Seção...BlOgAdO
Bob Marley
Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley, (Saint Ann, 6 de fevereiro de 1945 — Miami, 11 de maio de 1981) foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano. Ele é o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de "Charles Wesley dos rastafaris" pela maneira com que divulgava a religião através de suas músicas.
Bob foi casado com Rita Marley (uma das "I Threes", que passaram a cantar com os Wailers depois de eles alcançarem sucesso internacional). Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos(2 adotados), os renomados Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Maker. Outro de seus filhos, Damien Marley (vulgo "Jr Gong") também seguiu carreira musical.
Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley, (Saint Ann, 6 de fevereiro de 1945 — Miami, 11 de maio de 1981) foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano. Ele é o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de "Charles Wesley dos rastafaris" pela maneira com que divulgava a religião através de suas músicas.
Bob foi casado com Rita Marley (uma das "I Threes", que passaram a cantar com os Wailers depois de eles alcançarem sucesso internacional). Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos(2 adotados), os renomados Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Maker. Outro de seus filhos, Damien Marley (vulgo "Jr Gong") também seguiu carreira musical.
Convicções políticas e religiosas
Bob Marley era adepto da religião Rastafari. Ele foi influenciado por sua esposa Rita, e passou a receber os ensinamentos de Mortimer Planner. Ele servia de fato como um missionário rasta (suas ações e músicas demonstram que isso talvez fosse intencional), fazendo com que a religião fosse conhecida internacionalmente. Em suas canções Marley pregava irmandade e paz para toda a humanidade. Antes de morrer ele foi inclusive batizado na Igreja Ortodoxa da Etiópia com o nome Berhane Selassie.
Em apenas 36 anos de vida, não só colocou sua pequena ilha no mapa, como revolucionou a música, hábitos e comportamentos pelos quatro cantos do mundo.
Marley era um grande defensor da maconha, usada por ele no sentido da comunhão, apesar de que seu uso não é consenso entre os rastafaris. Na capa de Catch a Fire inclusive ele é visto fumando um cigarro de maconha, e o uso espiritual da cannabis é mencionado em muitas de suas músicas.
Marley também tinha conexões com a seita rastafari "Doze Tribos de Israel", e expressou isso com uma frase bíblica sobre José, filho de Jacó, na capa do álbum Rastaman Vibration.
Juventude
Em apenas 36 anos de vida, não só colocou sua pequena ilha no mapa, como revolucionou a música, hábitos e comportamentos pelos quatro cantos do mundo.
Marley era um grande defensor da maconha, usada por ele no sentido da comunhão, apesar de que seu uso não é consenso entre os rastafaris. Na capa de Catch a Fire inclusive ele é visto fumando um cigarro de maconha, e o uso espiritual da cannabis é mencionado em muitas de suas músicas.
Marley também tinha conexões com a seita rastafari "Doze Tribos de Israel", e expressou isso com uma frase bíblica sobre José, filho de Jacó, na capa do álbum Rastaman Vibration.
Juventude
Bob Marley nasceu em 6 de fevereiro de 1945 no interior da Jamaica - Sta. Ann, filho de Norval Marley, um militar branco inglês e Cedella Booker, uma adolescente negra vinda do norte do país. Cedella e Norval estavam de casamento marcado para 9 de julho de 1944,no dia seguinte do seu casamento Norval deixa sua mulher. Norval dava apoio financeiro para sua mulher e filho, mas raramente os via, pois estava constantemente viajando. Após a morte de Norval em 1955, Marley e sua mãe se mudaram para um bairro pobre de Kingston, onde Marley era provocado pelos negros locais por ser mulato e por sua baixa estatura (1,63m).
Carreira musical
Princípio
Marley começou suas experimentações musicais com o ska e passou aos poucos para o reggae enquanto o estilo se desenvolvia. Marley é talvez mais conhecido pelo seu trabalho com o grupo de reggae The Wailers, que incluía outros dois célebres músicos, Bunny Wailer e Peter Tosh. Livingstone e Tosh posteriormente deixariam o grupo para iniciarem uma bem-sucedida carreira solo.
A maioria do trabalho inicial de Marley foi produzida por Coxsone Dodd no Studio One. O relacionamento dos dois se deterioraria mais tarde devido a pressões financeiras, e no começo da década de 1970 ele produziu o que é considerado por muitos o seu melhor trabalho, então pelas mãos de Lee Perry. A dupla também se separaria, desta vez por problemas com direitos autorais. Eles trabalhariam juntos novamente em Londres, e permaneceriam amigos até a morte de Marley.
O trabalho de Bob Marley foi amplamente responsável pela aceitação cultural da música reggae fora da Jamaica. Ele assinou com o selo Island Records de Chris Blackwell em 1971, na época uma gravadora bem influente e inovadora. Foi ali, com "No Woman, No Cry" em 1975, que ele ganhou fama internacional..
Tiroteio e violência eleitoral
A maioria do trabalho inicial de Marley foi produzida por Coxsone Dodd no Studio One. O relacionamento dos dois se deterioraria mais tarde devido a pressões financeiras, e no começo da década de 1970 ele produziu o que é considerado por muitos o seu melhor trabalho, então pelas mãos de Lee Perry. A dupla também se separaria, desta vez por problemas com direitos autorais. Eles trabalhariam juntos novamente em Londres, e permaneceriam amigos até a morte de Marley.
O trabalho de Bob Marley foi amplamente responsável pela aceitação cultural da música reggae fora da Jamaica. Ele assinou com o selo Island Records de Chris Blackwell em 1971, na época uma gravadora bem influente e inovadora. Foi ali, com "No Woman, No Cry" em 1975, que ele ganhou fama internacional..
Tiroteio e violência eleitoral
Em 1976, dois dias antes de um show gratuito organizado por Bob Marley e o então primeiro-ministro jamaicano Michael Manley durante as eleições gerais, Marley, sua esposa Rita e o empresário Don Taylor foram baleados na residência do astro em Hope Road. Marley sofreu ferimentos leves no braço e no tórax. Don Taylor levou a maior parte dos tiros em sua perna e torso ao andar acidentalmente na frente da linha de fogo. Ele foi internado em estado grave mas recuperou-se. Rita também, que sofreu um ferimento na cabeça. Acredita-se que o tiroteio teve motivações políticas (os políticos jamaicanos eram em geral violentos na época, especialmente quando as eleições se aproximavam). O concerto foi visto como um gesto de apoio ao primeiro ministro, e supostamente Marley foi alvo dos defensores do partido conservador da Jamaica, o "Jamaican Labour Party". Embora a polícia nunca tenha pego os atiradores, os seguidores de Marley mais tarde "acertaram as contas" com eles nas ruas de Kingston.E o candidato foi eleito.
Final de carreira
Bob Marley deixou a Jamaica no final de 1976 e foi para a Inglaterra, onde gravou os álbuns Exodus e Kaya e onde também foi preso pela posse de um cigarro de maconha. Ele lançou a música "Africa Unite" no álbum Survival em 1979, e então foi convidado a tocar nas comemorações pela independência do Zimbabwe em 17 de abril de 1980.
A batalha contra o câncer
Diagnóstico
Em julho de 1977 Marley descobriu uma ferida no dedão de seu pé direito, que ele pensou ter sofrido durante uma partida de futebol. A ferida não cicatrizou, e sua unha posteriormente caiu enquanto ele jogava bola. Foi então que o diagnóstico correto foi feito. Marley na verdade sofria de uma espécie de câncer de pele, chamado melanoma maligno, que se desenvolveu sob sua unha. Os médicos o aconselharam a ter o dedo amputado, mas Marley recusou-se devido aos princípios rastafaris que diziam que os médicos são homens que enganam os ingênuos, fingindo ter o poder de curar. Ele também estava preocupado com o impacto da operação em sua dança; a amputação afetaria profundamente sua carreira no momento em que se encontrava no auge. Marley então passou por uma cirurgia para tentar extirpar as células cancerígenas. A doença foi mantida em segredo do grande público.
Colapso e tratamento
O câncer espalhou-se para seu cérebro, pulmão e estômago. Durante uma turnê no verão de 1980, numa tentativa de se consolidar no mercado norte-americano, Marley desmaiou enquanto corria no Central Park de Nova Iorque. Isso aconteceu depois de uma série de shows na Inglaterra e no Madison Square Garden, mas a doença o impediu de continuar com a grande turnê agendada. Marley procurou ajuda, e decidiu ir para Munique para tratar-se com o controverso especialista Josef Issels por vários meses, não obtendo resultados.
Morte
Um mês antes de sua morte, Bob Marley foi premiado com a "Ordem ao Mérito" jamaicana. Ele queria passar seus últimos dias em sua terra natal, mas a doença se agravou durante o vôo de volta da Alemanha e Marley teve de ser internado em Miami. Ele faleceu no hospital Cedars of Lebanon no dia 11 de maio de 1981 em Miami, Flórida, aos 36 anos. Seu funeral na Jamaica foi uma cerimônia digna de chefes de estado, com elementos combinados da religião Ortodoxa da Etiópia e do Rastafari. Ele foi enterrado em uma tumba em Nine Miles, perto de sua cidade natal.
Reputação póstuma
A música e a lenda de Bob Marley ganharam mais e mais força desde sua morte, e continuam a render grandes lucros para seus herdeiros. Também deu a ele um status quase mítico, similar ao de Elvis Presley e John Lennon. Marley é enormemente popular e bastante conhecido ao redor do mundo, particularmente na África e na América Latina. É considerado por muitos como o primeiro (e único) "pop-star" do Terceiro Mundo.
Controvérsia sobre o local do túmulo
Em janeiro de 2005 foi divulgado que Rita Marley estava planejando exumar os restos de Bob Marley e enterrá-los em Shashamane, Etiópia. Ao anunciar sua decisão, Rita afirmou que "toda a vida de Bob foi centrada na África, não na Jamaica". Os jamaicanos foram amplamente contra a proposta, e a comemoração do aniversário de Bob em 6 de fevereiro de 2005 foi celebrada em Shashamane pela primeira vez -- antes, todas as outras haviam sido realizadas na Jamaica.
Prêmios e honrarias
1976 - Banda do Ano (Rolling Stone)
Junho de 1978 - Premiado com a "Medalha de Paz do Terceiro Mundo" pelas Nações Unidas
Fevereiro de 1981 - Premiado com a mais alta condecoração jamaicana, a "Ordem ao Mérito"
1999 - Álbum do Século (Revista Time) por Exodus
Fevereiro de 2001 - Uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood
Fevereiro de 2001 - Premiado com um Grammy pelo "Conjunto da Obra"
Discografia
Judge Not (1961) (compacto)
Simmer Down (1964) (compacto)
Catch a Fire (1973)
African Herbsman (1973)
"Small Axe"
"Trench Town Rock"
Burnin' (1973)
"Get Up, Stand Up"
"Hallelujah Time"
"I Shot The Sheriff"
"Burnin' and Lootin'"
"Put It On"
"Small Axe"
"Pass It On"
"Duppy Conqueror"
"One Foundation"
"Rasta Man Chant"
Natty Dread (1974)
"Lively Up Yourself"
"No Woman No Cry"
"Them Belly Full (But We Hungry)"
"Rebel Music (Three O'clock Roadblock)"
"So Jah Seh"
"Natty Dread"
"Bend Down Low"
"Talking blues"
"Revolution"
Live! (1975) - gravado no The Lyceum theatre, Londres
"Trenchtown Rock "
"Burnin' & Lootin'"
"Them Belly Full"
"Lively Up Yourself"
"No Woman No Cry"
"I Shot the Sheriff"
"Get Up Stand Up"
Rastaman Vibration (1976)
Exodus (1977)
Kaya (1978)
Babylon by Bus (1978)
"Positive Vibration"
"Punky Reggae Party"
"Exodus"
"Stir It Up"
"Rat Race"
"Concrete Jungle"
"Kinky Reggae"
"Lively Up Yourself"
"Rebel Music"
"War/No More Trouble"
"Is This Love"
"Heathen"
"Jamming"
Survival (1979)
"So Much Trouble In The World"
"Zimbabwe"
"Top Rankin'"
"Babylon System"
"Survival"
"Africa Unite"
"One Drop"
"Ride Natty Ride"
"Ambush In The Night"
"Wake Up And Live"
Uprising (1980)
"Coming In From The Cold"
"Real Situation"
"Bad Card"
"We And Them"
"Work"
"Zion Train"
"Pimper's Paradise"
"Could You Be Loved"
"Forever Loving Jah"
"Redemption Song"
Chances Are (1981)
"Reggae On Broadway" (primeiro compacto pela CBS)
Confrontation (1983)
"Chant Down Babylon"
"Buffalo Soldier"
"Jump Nyabinghi"
"Mix Up, Mix Up"
"Give Thanks & Praises"
"Blackman Redemption"
"Trench Town"
"Stiff Necked Fools"
"I Know"
"Rastaman Live Up"
Bibliografia
Timothy White. Catch a Fire: The Life of Bob Marley. Owl Books (NY), 1998.
Rita Marley e Rettie Jones. No Woman No Cry: Minha Vida com Bob Marley
Filmes sobre Bob Marley
Rebel Music: The Bob Marley Story
Time Will Tell
Legend
Caribbean Nights
Live! (at the Rainbow)
Catch a Fire
Spirutual Jorney
Ligações externas
www.bobmarley.com
Árvore Genealógica de Bob Marley
Bob Marley Forever - Posteres, camisetas, livros, letras de música
Discografia com capas e lista das músicas
Bob Marley Wiki no wikia.com
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Bob_Marley"
Redemption Songs (tradução)
Bob Marley
Composição: Bob Marley
Velhos piratas, sim, eles me roubaram;
Me venderam para navios mercantes,
Minutos depois eles me jogaramno fundo do porão
mas minhas mãos foram fortalecidas
pelas mãos do todo poderoso,
nós avançamos nessa geração
triunfantementeTudo o que eu sempre tive
foram canções de liberdade,
voce não irá ajudar-me a cantar essas
canções de liberdade?, porque tudo o que eu
sempre tive foram canções de liberdade,
canções de redenção.
Liberte-se da escravidão mental ninguém
além de voce pode libertar sua mente,
não tenha medo da energia atômica, porque eles
não podem parar o tempo, por quanto tempo
vão matar nossos profetas, enquanto nós
permaneceremos de lado olhando.
Sim, alguns dizem que é apenas uma parte
nós temos que cumprir o livro.
Você não ira ajudar-me a
cantar essas canções
de liberdade?, porque tudo o que eu sempre
tive foram canções de redenção.
Tudo o que
eu sempre tive foram canções de redenção
essas canções de liberdade, canções de liberdade.
Bob Marley
Composição: Bob Marley
Velhos piratas, sim, eles me roubaram;
Me venderam para navios mercantes,
Minutos depois eles me jogaramno fundo do porão
mas minhas mãos foram fortalecidas
pelas mãos do todo poderoso,
nós avançamos nessa geração
triunfantementeTudo o que eu sempre tive
foram canções de liberdade,
voce não irá ajudar-me a cantar essas
canções de liberdade?, porque tudo o que eu
sempre tive foram canções de liberdade,
canções de redenção.
Liberte-se da escravidão mental ninguém
além de voce pode libertar sua mente,
não tenha medo da energia atômica, porque eles
não podem parar o tempo, por quanto tempo
vão matar nossos profetas, enquanto nós
permaneceremos de lado olhando.
Sim, alguns dizem que é apenas uma parte
nós temos que cumprir o livro.
Você não ira ajudar-me a
cantar essas canções
de liberdade?, porque tudo o que eu sempre
tive foram canções de redenção.
Tudo o que
eu sempre tive foram canções de redenção
essas canções de liberdade, canções de liberdade.
Seção...BlOgAdO
Sérgio Sampaio foi um cantor e compositor brasileiro. Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo, faleceu em maio de 1994.
Carreira
Após ter sido radialista em Cachoeiro, Sérgio foi tentar a careira musical no Rio de Janeiro. Contratado pela CBS (hoje Sony BMG), Sérgio lançou ao lado de Raul Seixas o álbum Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das Dez em 1971. No ano seguinte, lançou a marcha-rancho Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua no Festival Internacional da Canção. A música se tornou sucesso nacional e deu nome ao primeiro disco solo de Sérgio. Apesar do sucesso do compacto do Bloco, o LP não foi bem-sucedido, em parte pelo comportamento displicente de Sérgio, que se dedicava mais à vida boêmia carioca do que à divulgação do álbum.
Já com o rótulo de "maldito" da MPB, Sérgio passou por várias gravadoras e lançou um álbum independente. Alcoólatra, só se recuperou do vício na década de 90, mas acabou falecendo antes de retornar a carreira.
Cronologia:
1947
Sérgio Moraes Sampaio nasce a 13 de abril, em Cachoeiro de Itapemirim, filho de Raul Gonçalves Sampaio, fabricante de tamancos e maestro de banda e Maria de Lourdes Moraes, professora primária.
1956
Começa a ajudar o pai na tamancaria. Na escola é aluno aplicado, eventualmente o melhor da classe: Dona Maria de Lourdes o colocava para estudar em casa todos os dias.
1963
Fica vidrado no samba "Cala a boca, Zebedeu", de autoria de Seu Raul, inspirado numa vizinha da Rua Moreira que espinafrava o marido diariamente. O apelido do sujeito era "Fulica".
1964
Ingressa como locutor na XYL-9, Rádio Cachoeiro. Torna-se um fã do samba-canção de Orlando Silva, Nélson Gonçalves e Sílvio Caldas.
1965
Passa três meses de experiência como locutor da Rádio Relógio Federal, no Rio de Janeiro. Retorna a Cachoeiro para servir no "Tiro de Guerra" local. É detido freqüentemente por trocar os pernoites por incursões aos bares e bordéis cachoeirenses.
1967
Mudança definitiva para o Rio de Janeiro, para tentar a vida como locutor ou cantor-compositor.
1969
Passagens pelas rádios Rio de Janeiro, Mauá e Carioca. Ingressa na rádio Continental, onde conhece Erivaldo Santos, parceiro no primeiro samba feito no Rio, "Chorinho inconseqüente", mais tarde incluído no LP "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das Dez".
1970
Novembro: acompanha ao violão o compositor Odibar, parceiro de Paulo Diniz em "Quero voltar para a Bahia", num teste na gravadora CBS com o então produtor Raulzito. As músicas de Odibar não agradam e Sérgio canta composições suas como "Coco verde" e "Chorinho inconseqüente". Na saída, Raul Seixas lhe diz ao pé do ouvido: "Volte amanhã".
1971
Janeiro: assinatura do contrato com a CBS. Sérgio e Raul se tornam amigos. Com Raulzito, Sérgio conhece o rock e o pop internacional em geral. Abril: "Sol 40 graus", com o Trio Ternura, é a primeira letra de Sérgio Sampaio a ganhar as rádios. Ele assina a música como "Sérgio Augusto" e seu parceiro Ian Guest, como "Átila". Compoe e grava numa fita demo "Minha miragem" parceria com Yan, hoje a fita pertence ao produtor musical Emerson Lavicchi, que pretende lança-la muito em breve.
Junho: compacto "Coco verde/"Ana Juan", direção artística de Raul Seixas e arranjos de Ian Guest. O disco toca muito, devido à ajuda de amigos disk-jockeys de Sérgio, mas vende pouco.
Setembro: LP "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das Dez", com Raul Seixas, Míriam Batucada e Edy Star, que causa na época o maior fordunço na gravadora CBS. Também pudera: o disco era uma verdadeira sessão de escracho musical, uma coleção de pastiches de rock, samba e ritmos nordestinos, com letras sarcásticas, entremeadas por piadas e sátiras ao cotidiano em forma de vinhetas malucas.
Outubro: Sérgio participa do VI FIC com "No ano 83", de sua autoria. A seu lado, nos vocais, Jane Vaquer, futuramente conhecida como Jane Duboc.
1972
Março: conhece o guitarrista Renato Piau nos corredores da CBS.
Abril: compacto "Classificados nº 1"/ "Não adianta". Direção artística de Raul Seixas.
Setembro: Pelas mãos de Raul Seixas, que já estava na gravadora, Sérgio ingressa na Phillips, dirigida por André Midani, para trabalhar com o produtor Roberto Menescal. Gravação de "Eu quero é botar meu bloco na rua", inscrita no VII FIC, com presença de Piau no violão, Ivan Machado no baixo, os "Cream Crackers" na percussão, Raul Seixas e membros dos Golden Boys no coro.
Outubro: estouro no FIC com o "Bloco", que invade as rádios de todo o Brasil. Em poucos meses, vendas de mais de 300 mil compactos.
Dezembro: Sérgio contrai tuberculose, mas ainda assim começa as gravações de um LP para a Phillips, com produção de Raul Seixas, e na banda de apoio Renato Piau, o tecladista José Roberto Bertrami, o baixista Alexandre Malheiros e Ivan "Mamão" Conti na bateria. Também participam os "Cream Crackers" e o baterista Wilson das Neves.
1973
Março: sai o LP "Eu quero é botar meu bloco na rua". Mesmo contendo a música de grande sucesso, torna-se um fracasso comercial e de crítica. No entanto, permanece até hoje como o disco preferido da maioria dos sampaiófilos. Apesar da boa execução nas rádios de músicas como "Viajei de trem", uma toada-rock de alta lisergia, a valsa pop "Leros & leros & boleros" e os sambas "Odete" e "Cala a boca, Zebedeu", a vendagem não ultrapassa as 5 mil cópias.
Maio: apresentação na série de shows "Phono 73", em São Paulo.
Outubro: Sérgio recebe o "Troféu Imprensa", o "Oscar brasileiro", do programa "Sílvio Santos", na TV Globo, como "Revelação de 72".
1974
Janeiro: compacto "Meu pobre Blues"/ "Foi ela". A primeira, uma lírica e dúbia elegia ao seu ídolo de juventude, Roberto Carlos. A segunda, um samba com feeling de rock, cadenciado e envolvente.
Abril: casa-se com Maria Verônica Martins (Ponka), numa cerimônia hippie em Cachoeiro. Aplica um beijo na testa do Juiz de Paz no final.
Junho: rescinde o contrato com a Phillips e retira-se por algum tempo em Mimoso, cidade próxima a Cachoeiro, onde compõe o samba "Velho bandido".
1975
Janeiro: retorna ao Rio e ingressa na gravadora Continental.
Junho: compacto "Velho bandido"/"O teto da minha casa", com produção de Roberto M. Moura e arranjos do violonista João de Aquino.
Novembro: sua marchinha "Cantor de rádio" é incluída no LP "Convocação Geral nº 2", da Som Livre.
1976
Janeiro: show "O pulo do gato", da SOMBRÁS, no Teatro Casa Grande, com Jards Macalé e Dona Ivone Lara. Entre maio e junho, gravações e lançamento do LP "Tem que acontecer", muito elogiado pela crítica mas pouco executado nas rádios.
1977
Março: compacto "Ninguém vive por mim / História de boêmio(Um abraço em Nélson Gonçalves).
Junho: cancelamento de um novo LP para a Continental seguido da rescisão do contrato.
Agosto: show no Teatro Tonelero, organizado por universitários, com Fágner, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo e Lô Borges.
1978
Junho: internação no Hospital Miguel Couto do Rio com uma crise de pancreatite.
Novembro: lota por uma semana o Teatro Opinião, do Rio, com o show "Agora".
1979
Julho: temporada de 15 dias na Sala Funarte/Sidney Miller, no Rio, ao lado do compositor Carlos Pinto.
1982
LP independente "Sinceramente". Um trabalho denso e confessional, enfocando ao mesmo tempo as diversas facetas pessoais e artisticas de Sampaio. Lançado em meio à explosão de ursinhos blau-blaus, batatas-fritas e folias na praia da "niuêive" carioca, o disco passa despercebido.
1983
Fevereiro: nasce João Sampaio, da união com Angela. O compositor Xangai (Eugênio Avelino) é o padrinho.
1986/87
Mesmo os mais atentos fãs acham que Sampaio abandonou a carreira. Raramente se ouve falar nele. Seus discos viram peças de colecionador, disputados a tapa nos sebos de todo o páis. Letras como as de "Meu pobre Blues" ou "Ninguém vive por mim", músicas lançadas apenas em compacto, são cultuadas e reconstituídas verso a verso pelos "sampaiófilos" de carteirinha. Os 80 são realmente um habitat muito ingrato para Sampaio: nenhuma música no rádio, magros direitos autorais e escassos shows, quase sempre em bares e sem nenhuma cobertura da mídia. Na vida pessoal, o alcoolismo minando dia a dia suas forças. Ainda assim, o artista continua compondo regularmente e cada vez melhor suas novas músicas, que apresenta nos shows lado a lado com seus cavalos de batalha.
1988
Outubro: temporada de 10 dias na Sala Funarte, do Rio, com Jards Macalé.
1989 Encontra com Raul Seixas em São Paulo. O Sérgio se assusta o o estado do amigo. O encontro foi gravado em video pelo RRC.
1990
Novembro: shows no Segredo de Itapuã, Bahia, ao lado de Xangai. Parte do Show foi lançadop em CD Demo. Sérgio começa a namorar a produtora de shows Regina Pedreira e resolve mudar-se para a Bahia.
1991/92
Os ares baianos fazem muito bem a Sampaio, que vivencia uma espécie de renascimento artístico e pessoal. Novas composições e diversos shows em bares da periferia de Salvador e em outros estados nordestinos.
Outubro/92: participação no show "Baú do Raul", na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, na Bahia, cantando músicas do LP "Sociedade Kavernista...".
1993
Fevereiro: no aniversário do filho João, Sérgio anuncia que deixou a bebida. Ao longo do ano, shows em Brasília, Goiânia, Vitória e Rio de Janeiro.
1994
Janeiro: Convite do selo paulista Baratos Afins para gravação de um CD de inéditas. Abril: aniversário no Rio com presença de amigos como Sérgio Natureza, Chico Caruso e Luiz Melodia.
Maio: internação no CTI do Hospital IV Centenário com crise aguda de pancreatite. Sérgio estava muito debilitado, nao queria ser visto por ninguem, falece às 5 da manhã do dia 15 de maio. Poucas pessoas acompanham o enterro, sinal de abandono, a midia pouco se falou. O maldito descansava...
2006: Depois de muito tempo esquecido, enfim a volta. Cd Cruel produzido por Zeca Baleiro.
Discografia
LP's
Carreira
Após ter sido radialista em Cachoeiro, Sérgio foi tentar a careira musical no Rio de Janeiro. Contratado pela CBS (hoje Sony BMG), Sérgio lançou ao lado de Raul Seixas o álbum Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das Dez em 1971. No ano seguinte, lançou a marcha-rancho Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua no Festival Internacional da Canção. A música se tornou sucesso nacional e deu nome ao primeiro disco solo de Sérgio. Apesar do sucesso do compacto do Bloco, o LP não foi bem-sucedido, em parte pelo comportamento displicente de Sérgio, que se dedicava mais à vida boêmia carioca do que à divulgação do álbum.
Já com o rótulo de "maldito" da MPB, Sérgio passou por várias gravadoras e lançou um álbum independente. Alcoólatra, só se recuperou do vício na década de 90, mas acabou falecendo antes de retornar a carreira.
Cronologia:
1947
Sérgio Moraes Sampaio nasce a 13 de abril, em Cachoeiro de Itapemirim, filho de Raul Gonçalves Sampaio, fabricante de tamancos e maestro de banda e Maria de Lourdes Moraes, professora primária.
1956
Começa a ajudar o pai na tamancaria. Na escola é aluno aplicado, eventualmente o melhor da classe: Dona Maria de Lourdes o colocava para estudar em casa todos os dias.
1963
Fica vidrado no samba "Cala a boca, Zebedeu", de autoria de Seu Raul, inspirado numa vizinha da Rua Moreira que espinafrava o marido diariamente. O apelido do sujeito era "Fulica".
1964
Ingressa como locutor na XYL-9, Rádio Cachoeiro. Torna-se um fã do samba-canção de Orlando Silva, Nélson Gonçalves e Sílvio Caldas.
1965
Passa três meses de experiência como locutor da Rádio Relógio Federal, no Rio de Janeiro. Retorna a Cachoeiro para servir no "Tiro de Guerra" local. É detido freqüentemente por trocar os pernoites por incursões aos bares e bordéis cachoeirenses.
1967
Mudança definitiva para o Rio de Janeiro, para tentar a vida como locutor ou cantor-compositor.
1969
Passagens pelas rádios Rio de Janeiro, Mauá e Carioca. Ingressa na rádio Continental, onde conhece Erivaldo Santos, parceiro no primeiro samba feito no Rio, "Chorinho inconseqüente", mais tarde incluído no LP "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das Dez".
1970
Novembro: acompanha ao violão o compositor Odibar, parceiro de Paulo Diniz em "Quero voltar para a Bahia", num teste na gravadora CBS com o então produtor Raulzito. As músicas de Odibar não agradam e Sérgio canta composições suas como "Coco verde" e "Chorinho inconseqüente". Na saída, Raul Seixas lhe diz ao pé do ouvido: "Volte amanhã".
1971
Janeiro: assinatura do contrato com a CBS. Sérgio e Raul se tornam amigos. Com Raulzito, Sérgio conhece o rock e o pop internacional em geral. Abril: "Sol 40 graus", com o Trio Ternura, é a primeira letra de Sérgio Sampaio a ganhar as rádios. Ele assina a música como "Sérgio Augusto" e seu parceiro Ian Guest, como "Átila". Compoe e grava numa fita demo "Minha miragem" parceria com Yan, hoje a fita pertence ao produtor musical Emerson Lavicchi, que pretende lança-la muito em breve.
Junho: compacto "Coco verde/"Ana Juan", direção artística de Raul Seixas e arranjos de Ian Guest. O disco toca muito, devido à ajuda de amigos disk-jockeys de Sérgio, mas vende pouco.
Setembro: LP "Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta Sessão das Dez", com Raul Seixas, Míriam Batucada e Edy Star, que causa na época o maior fordunço na gravadora CBS. Também pudera: o disco era uma verdadeira sessão de escracho musical, uma coleção de pastiches de rock, samba e ritmos nordestinos, com letras sarcásticas, entremeadas por piadas e sátiras ao cotidiano em forma de vinhetas malucas.
Outubro: Sérgio participa do VI FIC com "No ano 83", de sua autoria. A seu lado, nos vocais, Jane Vaquer, futuramente conhecida como Jane Duboc.
1972
Março: conhece o guitarrista Renato Piau nos corredores da CBS.
Abril: compacto "Classificados nº 1"/ "Não adianta". Direção artística de Raul Seixas.
Setembro: Pelas mãos de Raul Seixas, que já estava na gravadora, Sérgio ingressa na Phillips, dirigida por André Midani, para trabalhar com o produtor Roberto Menescal. Gravação de "Eu quero é botar meu bloco na rua", inscrita no VII FIC, com presença de Piau no violão, Ivan Machado no baixo, os "Cream Crackers" na percussão, Raul Seixas e membros dos Golden Boys no coro.
Outubro: estouro no FIC com o "Bloco", que invade as rádios de todo o Brasil. Em poucos meses, vendas de mais de 300 mil compactos.
Dezembro: Sérgio contrai tuberculose, mas ainda assim começa as gravações de um LP para a Phillips, com produção de Raul Seixas, e na banda de apoio Renato Piau, o tecladista José Roberto Bertrami, o baixista Alexandre Malheiros e Ivan "Mamão" Conti na bateria. Também participam os "Cream Crackers" e o baterista Wilson das Neves.
1973
Março: sai o LP "Eu quero é botar meu bloco na rua". Mesmo contendo a música de grande sucesso, torna-se um fracasso comercial e de crítica. No entanto, permanece até hoje como o disco preferido da maioria dos sampaiófilos. Apesar da boa execução nas rádios de músicas como "Viajei de trem", uma toada-rock de alta lisergia, a valsa pop "Leros & leros & boleros" e os sambas "Odete" e "Cala a boca, Zebedeu", a vendagem não ultrapassa as 5 mil cópias.
Maio: apresentação na série de shows "Phono 73", em São Paulo.
Outubro: Sérgio recebe o "Troféu Imprensa", o "Oscar brasileiro", do programa "Sílvio Santos", na TV Globo, como "Revelação de 72".
1974
Janeiro: compacto "Meu pobre Blues"/ "Foi ela". A primeira, uma lírica e dúbia elegia ao seu ídolo de juventude, Roberto Carlos. A segunda, um samba com feeling de rock, cadenciado e envolvente.
Abril: casa-se com Maria Verônica Martins (Ponka), numa cerimônia hippie em Cachoeiro. Aplica um beijo na testa do Juiz de Paz no final.
Junho: rescinde o contrato com a Phillips e retira-se por algum tempo em Mimoso, cidade próxima a Cachoeiro, onde compõe o samba "Velho bandido".
1975
Janeiro: retorna ao Rio e ingressa na gravadora Continental.
Junho: compacto "Velho bandido"/"O teto da minha casa", com produção de Roberto M. Moura e arranjos do violonista João de Aquino.
Novembro: sua marchinha "Cantor de rádio" é incluída no LP "Convocação Geral nº 2", da Som Livre.
1976
Janeiro: show "O pulo do gato", da SOMBRÁS, no Teatro Casa Grande, com Jards Macalé e Dona Ivone Lara. Entre maio e junho, gravações e lançamento do LP "Tem que acontecer", muito elogiado pela crítica mas pouco executado nas rádios.
1977
Março: compacto "Ninguém vive por mim / História de boêmio(Um abraço em Nélson Gonçalves).
Junho: cancelamento de um novo LP para a Continental seguido da rescisão do contrato.
Agosto: show no Teatro Tonelero, organizado por universitários, com Fágner, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo e Lô Borges.
1978
Junho: internação no Hospital Miguel Couto do Rio com uma crise de pancreatite.
Novembro: lota por uma semana o Teatro Opinião, do Rio, com o show "Agora".
1979
Julho: temporada de 15 dias na Sala Funarte/Sidney Miller, no Rio, ao lado do compositor Carlos Pinto.
1982
LP independente "Sinceramente". Um trabalho denso e confessional, enfocando ao mesmo tempo as diversas facetas pessoais e artisticas de Sampaio. Lançado em meio à explosão de ursinhos blau-blaus, batatas-fritas e folias na praia da "niuêive" carioca, o disco passa despercebido.
1983
Fevereiro: nasce João Sampaio, da união com Angela. O compositor Xangai (Eugênio Avelino) é o padrinho.
1986/87
Mesmo os mais atentos fãs acham que Sampaio abandonou a carreira. Raramente se ouve falar nele. Seus discos viram peças de colecionador, disputados a tapa nos sebos de todo o páis. Letras como as de "Meu pobre Blues" ou "Ninguém vive por mim", músicas lançadas apenas em compacto, são cultuadas e reconstituídas verso a verso pelos "sampaiófilos" de carteirinha. Os 80 são realmente um habitat muito ingrato para Sampaio: nenhuma música no rádio, magros direitos autorais e escassos shows, quase sempre em bares e sem nenhuma cobertura da mídia. Na vida pessoal, o alcoolismo minando dia a dia suas forças. Ainda assim, o artista continua compondo regularmente e cada vez melhor suas novas músicas, que apresenta nos shows lado a lado com seus cavalos de batalha.
1988
Outubro: temporada de 10 dias na Sala Funarte, do Rio, com Jards Macalé.
1989 Encontra com Raul Seixas em São Paulo. O Sérgio se assusta o o estado do amigo. O encontro foi gravado em video pelo RRC.
1990
Novembro: shows no Segredo de Itapuã, Bahia, ao lado de Xangai. Parte do Show foi lançadop em CD Demo. Sérgio começa a namorar a produtora de shows Regina Pedreira e resolve mudar-se para a Bahia.
1991/92
Os ares baianos fazem muito bem a Sampaio, que vivencia uma espécie de renascimento artístico e pessoal. Novas composições e diversos shows em bares da periferia de Salvador e em outros estados nordestinos.
Outubro/92: participação no show "Baú do Raul", na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, na Bahia, cantando músicas do LP "Sociedade Kavernista...".
1993
Fevereiro: no aniversário do filho João, Sérgio anuncia que deixou a bebida. Ao longo do ano, shows em Brasília, Goiânia, Vitória e Rio de Janeiro.
1994
Janeiro: Convite do selo paulista Baratos Afins para gravação de um CD de inéditas. Abril: aniversário no Rio com presença de amigos como Sérgio Natureza, Chico Caruso e Luiz Melodia.
Maio: internação no CTI do Hospital IV Centenário com crise aguda de pancreatite. Sérgio estava muito debilitado, nao queria ser visto por ninguem, falece às 5 da manhã do dia 15 de maio. Poucas pessoas acompanham o enterro, sinal de abandono, a midia pouco se falou. O maldito descansava...
2006: Depois de muito tempo esquecido, enfim a volta. Cd Cruel produzido por Zeca Baleiro.
Discografia
LP's
1971: Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das Dez (Com Raul Seixas, Míriam Batucada e Edy Star)
1 - Êta vida (Raul Seixas - Sergio Sampaio) Interpretação: Raul Seixas / Sergio Sampaio2 - Sessão das 10 (Raul Seixas) Interpretação: Edy Star3 - Eu vou botar pra ferver (Raul Seixas) Interpretação: Raul Seixas / Sergio Sampaio4 - Eu acho graça (Sergio Sampaio) Interpretação: Sergio Sampaio5 - Chorinho inconseqüente (Erivaldo Santos - Sergio Sampaio) Interpretação: Míriam Batucada6 - Quero ir(Raul Seixas - Sergio Sampaio) Interpretação: Raul Seixas / Sergio Sampaio7 - Soul tabarôa (Antônio Carlos e Jocáfi) Interpretação: Míriam Batucada8 - Todo mundo está feliz (Sergio Sampaio) Interpretação: Sergio Sampaio9 - Aos trancos e barrancos (Raul Seixas) Interpretação: Raul Seixas10 - Eu não quero dizer nada (Sergio Sampaio) Interpretação: Edy Star11 - Dr. Paxeco(Raul Seixas) Interpretação: Raul Seixas12 - Finale (Vinheta)
1973: Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua
1. Leros E Leros E Boleros2. Filme De Terror3. Cala A Boca4. Pobre Meu Pai5. Labirintos Negros6. Eu Sou Aquele Que Disse7. Viajei De Trem8. Não Tenha MEdo Não !9. Da. Maria Lourdes10. Odete11. Eu Quero É Botar Bloco Na Rua12. Raulzito Seixas
1976: Tem Que Acontecer
1. Até Outro Dia2. Que Loucura3. Cada Lugar na Sua Coisa4. Cabras Pastando5. Velho Bode6. O Que Pintá, Pintô7. A Luz e a Semente8. Quanto Mais9. Tem que Acontecer10. O Filho do Ovo11. Velho Bandido12. O Teto da Minha Casa13. Ninguém Vive por Mim14. Quatro Paredes
1998: Balaio do Sampaio - MZA/Polygram
1- Eu quero é botar meu bloco na rua - Sérgio Sampaio2- Em nome de Deus - Chico César3- Feminino coração de Deus - Erasmo Carlos4- Rosa Púrpura de Cubatão - João Bosco5- Tem que acontecer - Zeca Baleiro6- Meu pobre blues - Zizi Possi7- Pavio do destino - Lenine8- Até outro dia - João Nogueira9- Velho bode - Eduardo Dussek10- Que loucura - Renato Piau11- Velho bandido - Jards Macalé12- Cala a boca, Zebedeu - Luiz Melodia13- Eu quero é botar meu bloco na rua - Elba Ramalho
2001: Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua - Série Samba e Soul (73145429932), Warner
1. Leros E Leros E Boleros2. Filme De Terror3. Cala A Boca4. Pobre Meu Pai5. Labirintos Negros6. Eu Sou Aquele Que Disse7. Viajei De Trem8. Não Tenha MEdo Não !9. Da. Maria Lourdes10. Odete11. Eu Quero É Botar Bloco Na Rua12. Raulzito Seixas
2002: Sergio Sampaio - Série Warner 25 Anos
1. Até Outro Dia2. Que Loucura3. Cada Lugar na Sua Coisa4. Cabras Pastando5. Velho Bode6. O Que Pintá, Pintô7. A Luz e a Semente8. Quanto Mais9. Tem que Acontecer10. O Filho do Ovo11. Velho Bandido12. O Teto da Minha Casa13. Ninguém Vive por Mim14. Quatro Paredes
Coco verde/Ana Juan (1971) CBS Compacto simples
Classificados nº 1/Não adianta (1972) 33745 Compacto simples
Eu quero é botar meu bloco na rua (1972) Phillips/Phonogram Compacto simples
Phono 73 (1973) PolyGram LP
Meu pobre blues/Foi ela (1974) 6069 090 Compacto simples
Velho bandido/O teto da minha casa (1975) 1-01-101-155 Compacto simples
Convocação geral nº 2 (1975) Som Livre LP
Ninguém vive por mim/História de boêmio (Um abraço em Nélson Gonçalves) (1977) 101-101-264 Compacto simples
A Lua é muito mais
Que seu colorido.
No outono
Aquela luz branca
Clareia, norteia,
Traz felicidade;
E eu não a vejo
Sem pensar em você!
Lua e estrelas
Estrelas e a Lua.
Você continua
Iluminando meus sonhos
E anseios.
Com você ao meu lado
À noite nunca
Desabará em sombras,
Ela será sempre iluminada
Por esse seu jeito
Incandescente de ser!
Que seu colorido.
No outono
Aquela luz branca
Clareia, norteia,
Traz felicidade;
E eu não a vejo
Sem pensar em você!
Lua e estrelas
Estrelas e a Lua.
Você continua
Iluminando meus sonhos
E anseios.
Com você ao meu lado
À noite nunca
Desabará em sombras,
Ela será sempre iluminada
Por esse seu jeito
Incandescente de ser!
23.11.06
Amigos, gostaria de indicar pra vocês um cara ótimo.
CHICO PINHEIRO - um compositor completo, já consagrado por muitos.
O seu site www.chicopinheiro.com.br traz pérolas desse músico brasileiro.
Você verá que nós brasileiros fazemos a melhor música do planeta.
Seção...B l O g A d O
Thelonious Monk
Thelonious Sphere Monk (n. 10 de outubro de 1917, m. 17 de fevereiro de 1982) foi um pianista e compositor de jazz americano. Thelonious é conhecido pelas suas improvisações. Sua composição mais melodiosa e harmoniosa chama-se "Round About Midnight". Tocou no "Thelonius Monk Quartet", ao lado de famosos como John Coltrane. Muitas de suas composições fazem parte do Real Book.
Principais Álbuns
Monk's Moods, 1952.
Brillant Corners, 1956.
Evidence, 1959.
Monk's Dream, 1962.
Straight No Chaser, 1966.
Underground, 1967.
Ver Também
John Coltrane
Duke Ellington
Dizzy Gillespie
Jazz
Bebop
Ligações Externas
Monk no Ejazz
Monk Institute
A Thelonious Monk Website
Monk no All About Jazz
É UM PREGO PÔ!!! E DAÍ???
Cara, se tá olhando esse prego...pois é saiba que o meu amigo Guto Lisboa, tirou um momento do seu precioso tempo e fotografou essa raridade. É isso ele, pensando na sua parca sensibilidade para tanto, traz em seu blog www.fosseis.nafoto.net/ essa e outras fotos.
O cara corre riscos e tudo o mais para trazer até você um belo exemplar como esse.
Pra finalizar eu vou dizer que o referido blog mereceria um prêmio.
Então faça uma visita e repasse aos amigos. Lá estando deixe um comentário, pois o Guto terá o seu ego inflado e continuará a correr grandes riscos pelas ruas e avenidas deste maravilhoso país.
Plano para fumar maior cigarro
de maconha é cancelado na Holanda
Um plano para enrolar e fumar o maior cigarro de maconha foi cancelado em Amsterdam, na Holanda, quando os organizadores do evento perceberam que poderiam estar em desacordo com a lei.
Leia abaixo o texto
"Nós lemos a lei em detalhes e percebemos que isso pode dar problemas", afirmou Thijs Verheij, um dos organizadores, após consultar as leis sobre entorpecentes da Holanda.
O grupo queria enrolar um cigarro de um metro e meio de comprimento, com quase meio quilo de maconha como "recheio". A intenção era fumar o baseado coletivamente em um bar.
Os organizadores do evento acharam que o cigarro de maconha gigante seria legal se ao menos 100 pessoas diferentes trouxessem os cinco gramas de maconha permitidos para uso pessoal pela lei holandesa.
Um porta-voz da polícia afirmou que já estavam investigando o caso. "Quando você pretende criar um cigarro com mais de meio quilo de maconha, já está ultrapassando os limites", afirmou.
O grupo queria enrolar um cigarro de um metro e meio de comprimento, com quase meio quilo de maconha como "recheio". A intenção era fumar o baseado coletivamente em um bar.
Os organizadores do evento acharam que o cigarro de maconha gigante seria legal se ao menos 100 pessoas diferentes trouxessem os cinco gramas de maconha permitidos para uso pessoal pela lei holandesa.
Um porta-voz da polícia afirmou que já estavam investigando o caso. "Quando você pretende criar um cigarro com mais de meio quilo de maconha, já está ultrapassando os limites", afirmou.
LÉIA... SANTA É A TERRA!
Santa é a terra
Que vê passar com sua graça
Léia...
Santa é a terra,
Quando ela passa
O lugar se enche de graça!
Léia é lírio e luz,
Esplendor que a todos reluz.
Luz branca, clara, alva,
Corpo ereto de musa insolente;
Sobretudo gente!
Seus lábios são maduros,
Úmidos, inquietos.
Trazem em seu brilho
O gosto doce da volúpia.
Luz branca, clara, alva,
Diamante dentro do sol.
Léia...
Santa é a terra
Quando ela passa
O lugar se enche de graça.
Sim... ela é a música que vibra
E sensualmente entorpece,
É vício louco, como tão poucos.
Léia...
Vou respirar e sempre te querer!
Santa é a terra
Que vê passar com sua graça
Léia...
Santa é a terra,
Quando ela passa
O lugar se enche de graça!
Léia é lírio e luz,
Esplendor que a todos reluz.
Luz branca, clara, alva,
Corpo ereto de musa insolente;
Sobretudo gente!
Seus lábios são maduros,
Úmidos, inquietos.
Trazem em seu brilho
O gosto doce da volúpia.
Luz branca, clara, alva,
Diamante dentro do sol.
Léia...
Santa é a terra
Quando ela passa
O lugar se enche de graça.
Sim... ela é a música que vibra
E sensualmente entorpece,
É vício louco, como tão poucos.
Léia...
Vou respirar e sempre te querer!
22.11.06
BENEFICIOS DO SEXO
Sabia que se pode determinar se uma pessoa é ou não ativa sexualmente pelo aspecto de sua pele?
1. O sexo é um tratamento de beleza. Testes científicos comprovam que quando a mulher tem relações produz grande quantidade de estrogênio, o que deixa os cabelos brilhantes e suaves.
2. Fazer amor suave e relaxadamente reduz as possibilidades de sofrer dermatites e acne. O suor produzido limpa os póros e faz brilhar sua pele.
3. Fazer amor queima todas as calorias que se acumula com essa cena romântica.
4. O sexo é um dos esportes mais seguros. Fortalece e tonifica quase todos os músculos do corpo. É mais agradável que nadar 20 piscinas. E não necessita de calçados especiais!
5. O sexo é uma cura instantânea para a depressão. Libera endorfinas no fluxo sangüíneo, criando um estado de euforia e deixando com um sentimento de bem-estar.
6. Quanto mais sexo você fizer, maior a possibilidade de fazer mais. Um corpo ativo sexualmente possui maior quantidade de feromônios. Este sutil aroma excita o sexo oposto!
7. O sexo é o tranqüilizante mais seguro do mundo. É 10 VEZES MAIS EFICIENTE QUE O VALIUM.
8. Beijar todos os dias permite descartar o dentista. Os beijos ajudam à saliva a limpar os dentes e diminui a quantidade do ácido que causa o enfraquecimento do esmalte.
9. O sexo alivia as dores de cabeça. Cada vez que você faz amor alivia-se a tensão das veias do cérebro.
10. Fazer muito sexo pode curar uma congestão nasal. O sexo é um anti-histamínico natural. Ajuda a combater a asma e as alergias de primavera.
Acesse agora ...www.doutoresdaalegria.org.br
Respeitáveis
"Nada resolve tudo."
Fragmento hermético atribuído ao deus egípcio Ra-Ra-Rá (bisneto de Ra, aquele).
Respeitáveis
"Nada resolve tudo."
Fragmento hermético atribuído ao deus egípcio Ra-Ra-Rá (bisneto de Ra, aquele).
Campanha pela indenização e assentamento
das famílias vítimasdo Massacre de Felisburgo
Caros amigos e amigas do MST,
Nessa semana, o Massacre de Felisburgo (MG) completa dois anos. Em 20 de novembro de 2004, 18 assassinos encapuzados, coordenados pelo latifundiário Adriano Chafik, foram ao acampamento Terra Prometida e atiraram contra homens, mulheres e crianças. Os Sem Terra Iraguiar Ferreira da Silva, Miguel José dos Santos, Francisco Nascimento Rocha, Juvenal Jorge Silva e Joaquim José dos Santos foram mortos. Mais 13 pessoas ficaram feridas e cem famílias foram desalojadas.
Depois de tanto tempo, apenas três envolvidos estão presos. O mandante do crime continua em liberdade, assim como os sete jagunços já identificados pelas vítimas. Eles convivem diariamente com os Sem Terra atacados, mantendo o clima de terror na região. A Fazenda Nova Alegria, de dois mil hectares de terras devolutas, de acordo com o Instituto de Terras de Minas Gerais, ainda não foi destinada à Reforma Agrária.
O governo de Minas Gerais, acusado de omissão no caso – antes do massacre, o MST e a CPT (Comissão Pastoral da Terra) denunciaram as ameaças sofridas pelos Sem Terra, mas as autoridades responsáveis nada fizeram para evitar a tragédia - concordou em indenizar as famílias das cinco vítimas pelas mortes e conceder aposentadoria às viúvas.
Para garantir que a promessa fosse cumprida, o deputado estadual Rogério Correio (PT), vice-presidente da Assembléia Legislativa de Minas, protocolou o projeto 2972/2006, que transforma o acordo em lei. Com a iminência da votação do projeto, o governador Aécio Neves voltou atrás e rompeu o acordo estabelecido com os Sem Terra, orientando a sua bancada a rejeitar a proposta.
Diante desse quadro, o MST iniciou uma campanha para que o governador Aécio Neves cumpra o acordo feito com as famílias Sem Terra vítimas da chacina de Felisburgo. Além disso, o Movimento exige que o governador apóie o desaforamento do julgamento de Chafik e dos jagunços para Belo Horizonte (MG), já que o Ministério Público Estadual atestou que a precariedade e a influência dos fazendeiros da região de Felisburgo podem prejudicar o processo jurídico. Os Sem Terra pedem ainda a desapropriação da Fazenda Nova Esperança por interesse social.
Todos aqueles e aquelas que defendem os direitos humanos e querem contribuir nesta campanha, devem escrever para o governador Aécio Neves, usando o modelo abaixo ou outras formas de manifestação:
Exmo.srDr. Aécio nevesM.D. Governador de Minas GeraisBelo Horizonte.cerimonial@mg.gov.brfax 31-32506038
Prezado Governador,
Vimos a sua presença para lembrá-lo que nesse mês de novembro celebramos dois anos da chacina de Felisburgo, na região do Vale do Jequitinhonha, onde o fazendeiro Adriano Chafik Luedy comandou 11 pistoleiros em plena luz do dia em ataque a um acampamento de trabalhadores Sem Terra, no qual foi ateado fogo na escola, nos barracos de lona e assassinados a sangue frio cinco trabalhadores rurais mineiros.
Diante da indignação de todos e todas, logo após o massacre foi firmado um acordo em que o governo do Estado e a Assembléia Legislativa assumiram um projeto para a indenização e reparo parcial das perdas às famílias das vítimas na chacina.
O projeto legislativo foi elaborado, sob o número 2972/2006, e está pronto para ser votado. No entanto, soubemos que a bancada de seu governo se recusa a aprová-lo, rompendo assim o seu compromisso.
Por isso, vimos a sua presença pedir que oriente sua bancada a aprovar o projeto ainda neste ano e, dessa forma, as famílias podem obter pelo menos o conforto da sociedade mineira, reconhecendo os erros em torno da tragédia.
Pedimos também o seu apoio político para que o processo de julgamento dos réus seja desaforado e aconteça em Belo Horizonte, capital do Estado, conforme parecer do Ministério Publico Estadual que atesta a precariedade e a influência dos fazendeiros na região do massacre, que podem prejudicar o processo jurídico.
Além disso, precisamos do seu apoio para encaminhar junto ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) a desapropriação ou compra da área da Fazenda Nova Alegria por interesse social, em função dos graves conflitos que persistem na região, ainda mais que a entrega dos 500 hectares de terras públicas estaduais não resolveram os problemas nem viabilizou o assentamento de todas as famílias.
Certos de sua atenção, desde logo agradecemos.
Forte abraço,Secretaria Nacional do MST.
Nessa semana, o Massacre de Felisburgo (MG) completa dois anos. Em 20 de novembro de 2004, 18 assassinos encapuzados, coordenados pelo latifundiário Adriano Chafik, foram ao acampamento Terra Prometida e atiraram contra homens, mulheres e crianças. Os Sem Terra Iraguiar Ferreira da Silva, Miguel José dos Santos, Francisco Nascimento Rocha, Juvenal Jorge Silva e Joaquim José dos Santos foram mortos. Mais 13 pessoas ficaram feridas e cem famílias foram desalojadas.
Depois de tanto tempo, apenas três envolvidos estão presos. O mandante do crime continua em liberdade, assim como os sete jagunços já identificados pelas vítimas. Eles convivem diariamente com os Sem Terra atacados, mantendo o clima de terror na região. A Fazenda Nova Alegria, de dois mil hectares de terras devolutas, de acordo com o Instituto de Terras de Minas Gerais, ainda não foi destinada à Reforma Agrária.
O governo de Minas Gerais, acusado de omissão no caso – antes do massacre, o MST e a CPT (Comissão Pastoral da Terra) denunciaram as ameaças sofridas pelos Sem Terra, mas as autoridades responsáveis nada fizeram para evitar a tragédia - concordou em indenizar as famílias das cinco vítimas pelas mortes e conceder aposentadoria às viúvas.
Para garantir que a promessa fosse cumprida, o deputado estadual Rogério Correio (PT), vice-presidente da Assembléia Legislativa de Minas, protocolou o projeto 2972/2006, que transforma o acordo em lei. Com a iminência da votação do projeto, o governador Aécio Neves voltou atrás e rompeu o acordo estabelecido com os Sem Terra, orientando a sua bancada a rejeitar a proposta.
Diante desse quadro, o MST iniciou uma campanha para que o governador Aécio Neves cumpra o acordo feito com as famílias Sem Terra vítimas da chacina de Felisburgo. Além disso, o Movimento exige que o governador apóie o desaforamento do julgamento de Chafik e dos jagunços para Belo Horizonte (MG), já que o Ministério Público Estadual atestou que a precariedade e a influência dos fazendeiros da região de Felisburgo podem prejudicar o processo jurídico. Os Sem Terra pedem ainda a desapropriação da Fazenda Nova Esperança por interesse social.
Todos aqueles e aquelas que defendem os direitos humanos e querem contribuir nesta campanha, devem escrever para o governador Aécio Neves, usando o modelo abaixo ou outras formas de manifestação:
Exmo.srDr. Aécio nevesM.D. Governador de Minas GeraisBelo Horizonte.cerimonial@mg.gov.brfax 31-32506038
Prezado Governador,
Vimos a sua presença para lembrá-lo que nesse mês de novembro celebramos dois anos da chacina de Felisburgo, na região do Vale do Jequitinhonha, onde o fazendeiro Adriano Chafik Luedy comandou 11 pistoleiros em plena luz do dia em ataque a um acampamento de trabalhadores Sem Terra, no qual foi ateado fogo na escola, nos barracos de lona e assassinados a sangue frio cinco trabalhadores rurais mineiros.
Diante da indignação de todos e todas, logo após o massacre foi firmado um acordo em que o governo do Estado e a Assembléia Legislativa assumiram um projeto para a indenização e reparo parcial das perdas às famílias das vítimas na chacina.
O projeto legislativo foi elaborado, sob o número 2972/2006, e está pronto para ser votado. No entanto, soubemos que a bancada de seu governo se recusa a aprová-lo, rompendo assim o seu compromisso.
Por isso, vimos a sua presença pedir que oriente sua bancada a aprovar o projeto ainda neste ano e, dessa forma, as famílias podem obter pelo menos o conforto da sociedade mineira, reconhecendo os erros em torno da tragédia.
Pedimos também o seu apoio político para que o processo de julgamento dos réus seja desaforado e aconteça em Belo Horizonte, capital do Estado, conforme parecer do Ministério Publico Estadual que atesta a precariedade e a influência dos fazendeiros na região do massacre, que podem prejudicar o processo jurídico.
Além disso, precisamos do seu apoio para encaminhar junto ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) a desapropriação ou compra da área da Fazenda Nova Alegria por interesse social, em função dos graves conflitos que persistem na região, ainda mais que a entrega dos 500 hectares de terras públicas estaduais não resolveram os problemas nem viabilizou o assentamento de todas as famílias.
Certos de sua atenção, desde logo agradecemos.
Forte abraço,Secretaria Nacional do MST.
acesse... www.mst.org.br
21.11.06
Baratos Afins
Baratos Afins é um gravadora e produtora musical situada na cidade de São Paulo, uma das mais importantes da cena indie brasileira. Embora continue em atividade, ela teve um papel preponderante nos anos 80, quando lançou no mercado alguma das principais bandas de rock/heavy metal/punk rock independente do período, tais como Fellini, Mercenárias, Ratos de Porão, Golpe de Estado e etc.
Website oficial
OThe Verve foi uma banda britânica inspirada musicalmente no estilo que ficou conhecido como britpop (Música Popular Britânica).
1 História
1.1 Formação
1.2 Trajetória e álbuns
1.3 O auge e o fim
2 Membros da banda
2.1 O núcleo
2.2 Guitarristas substitutos
3 Discografia
3.1 Álbums
3.2 Singles
4 Ligações externas
//
História
Formação
Sua formação foi em Wigan (1989), na Inglaterra, tendo como componentes Richard Ashcroft (vocalista/guitarrista), Nick McCabe (guitarrista), Simon Jones (baixista) e Peter Salisbury (baterista).
Trajetória e álbuns
Apesar de a banda ter se formado em 1989, apenas em 1992 foi lançado seu primeiro trabalho, entitulado apenas de "Verve EP", disco que não chegara na época ao Brasil.
Pouco tempo depois, em 1993 é lançado "A Storm in Heaven", com destaque para os singles "Blue" e "Slide Away". Ao mesmo tempo, nessa época, encontraram em turnês uma outra banda que também iria explodir mais tarde, que foi o Oasis. Nessa época Richard Ashcroft e Noel Gallagher ficaram bastante intimos, rendendo mais tarde em homenagem a Richard Ashcroft a música "Cast no Shadow" do álbum "(What's the Story) Morning Glory?" do Oasis.
Em 1995 é lançado o álbum "A Northem Soul", com destaque e sucesso muito maior que os anteriores, tendo como single as músicas "This is music", "On Your Own" e "History". Apesar da grande qualidade do álbum, a essas alturas o estilo BritPop havia tornado-se muito forte, e uma "briga" entre Blur e Oasis chamou para si muito da atenção da mídia.
O auge e o fim
Somente em 1997 o The Verve conheceria o seu auge (e o seu fim). "Urban Hymns" foi um álbum com marcantes violinos em diversas músicas e o apogeu da banda. A música "Bitter Sweet Symphony" representou toda a conturbação vivida pela banda. Acusada por Mick Jagger de plagiar um "sample" e a expressão "Bitter Sweet Symphony" a banda acabou perdendo na justiça todo o direito de criação dela, recebendo então Mick Jagger os "royaltes" referentes ao uso e execução da música. Teve como "single" ainda as músicas "The Drugs Don't Work", "Lucky Man" e "Sonnet". Desgastada por brigas internas e pelo próprio sucesso, a banda e os fãs viram aos poucos o seu fim chegando, e em Abril de 1999 o seu fim oficial. A partir de então Richard Ashcroft seguiu com carreira-solo e Nick McCabe foi integrado ao Blur.
Em Novembro de 2004 foi lançado uma coletânea - "This is Music: The Singles 92-98" junto com a inédita "This Could Be My Moment".
Membros da banda
O núcleo
Richard Ashcroft - vocal (1989-1999)
Nick McCabe - guitarra (1989-1995)(1997-1998)
Simon Jones - baixo (1989-1999)
Peter Salisbury - bateria (1989-1999)
Guitarristas substitutos
Simon Tong (1996-1999)
B.J. Cole (1998-1999)
Bernard Butler (1995?)
Discografia
Álbums
Verve EP (7 de dezembro de 1992)
A Storm in Heaven (21 de junho de 1993) 27° Reino Unido
No Come Down (17 de maio de 1994) (coleção de lado-Bs)
A Northern Soul (3 de julho de 1995) 13° Reino Unido
Urban Hymns (29 de setembro de 1997) 1° Reino Unido, 23° EUA;
This is Music: The Singles 92-98 (1° de novembro de 2004) 15° Reino Unido
Singles
"All In The Mind" (9 de março de 1992)
"She's A Superstar" (22 de junho de 1992)
"Gravity Grave" (5 de outubro de 1992)
"Blue" (10 de maio de 1993) 69° Reino Unido
"Slide Away" (20 de setembro de 1993) 98° Reino Unido
"This Is Music" (1° de maio de 1995) 35° Reino Unido
"On Your Own" (12 de junho de 1995) 28° Reino Unido
"History" (18 de setembro de 1995) 24° Reino Unido
"Bitter Sweet Symphony" (16 de junho de 1997) 2° Reino Unido
"The Drugs Don't Work" (1° setembro de 1997) 1° Reino Unido
"Lucky Man" (24 de novembro de 1997) 7° Reino Unido
"Sonnet" (2 de março de 1998)
Ligações externas
The Verve
20.11.06
Seção... BlOgAdO
Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945 — São Paulo, 21 de agosto de 1989) foi um cantor e compositor brasileiro, pioneiro do Rock'n Roll. Também conhecido como o pai do Rock'n Roll Brasileiro.
1 Biografia
1.1 Primórdios
1.2 Sucesso e dor
1.3 Ocaso
1.4 "Canto do cisne"
2 Principais sucessos
3 Discografia
3.1 Álbuns póstumos
3.2 Álbuns ao vivo
3.3 Caixas
4 Ligações externas
Biografia
Filho do casal Raul Varella Seixas e Maria Eugênia Seixas, Raul cresceu numa Salvador um tanto estagnada, alheia aos progressos de uma modernidade que passava ao largo da capital baiana.
Em casa obtém uma cultura que o faz adiantar-se àquilo que era ensinado nas escolas, mergulhando nos livros que tinha em casa, na biblioteca do pai. Até o final de sua vida, sempre foi avançado para sua época, o que é comprovado pelas músicas por ele compostas e que até hoje são executadas. Como seu parceiro musical Paulo Coelho já disse: "Raul Seixas não é passado, é presente! Futuro!".
Primórdios
Seu gosto musical foi se moldando: primeiro, no rádio, acompanha o sucesso de Luiz Gonzaga, e nas viagens onde acompanha o pai (inspetor de ferrovia), ouve os matutos desfiarem repentes - e esta "raiz" nordestina nunca o abandonará.
Num segundo momento, nas telas dos cinemas, encanta-se com o talento de Elvis Presley, de quem torna-se fã - e aponta-lhe o rumo musical: o Rock'n Roll. Sempre gostou também de clássicos do rock dos anos 50 e 60.
Universo Alternativo - uma fantasia sobre Raul Seixas da autoria de André Koehne.
Junto a alguns amigos de Salvador, monta um conjunto, "Os Relâmpagos do Rock", mais tarde "The Panters", e por último conhecido como "Raulzito e os Panteras". Fazem shows no estado, e a convite do amigo Jerry Adriani, vai para o Rio de Janeiro, gravar um disco pela gravadora Odeon, em 1967 - que foi um total fracasso.
Após algum tempo, volta ao Rio, em 1970- 71, desta feita contratado por outra gravadora - a CBS (atual Sony BMG). Ali participa da produção de diversos artistas da Jovem Guarda, como Jerry Adriani, Leno e Lilian, entre outros.
Mas Raul acaba se rebelando. Aproveitando a ausência do presidente da empresa, grava seu segundo LP (intitulado Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10), onde faz parceria com Sérgio Sampaio, à época um promissor sambista. O disco foi logo retirado do mercado - Isso lhe valeu a expulsão da CBS quando o presidente voltou. O disco então sumiu, "misteriosamente", do mercado.
Em 1972 participa do VII FIC (Festival Internacional da Canção), promovido pela Rede Globo, e tem duas músicas classificadas, o que lhe deu projeção nacional.
Sucesso e dor
No ano de 1973, já contratado da Philips (atual Universal Music), grava o LP (Krig-Ha, Bandolo!) com o qual Raul alcançou finalmente o sucesso, estabelecendo a parceria com o hoje escritor Paulo Coelho.
No ano de 1974, por divulgar a Sociedade Alternativa nas suas apresentações, acabou sendo preso e torturado pelo DOPS, exilando-se nos Estados Unidos. No entanto, o sucesso do seu LP Gîtâ e da música Gita, que lhe rendeu um disco de ouro, após vender 600.000 cópias, fazem-no retornar ao Brasil. Neste ano separa-se de sua primeira mulher, Edith Wisner, com quem teve uma filha.
Em 1975, casa-se com Gloria Vaquer, e grava o LP "Novo Aeon".
Em [[1976, grava o disco "Há dez Mil Anos Atrás", e tem sua segunda filha, Scarlet.
Lançou mais outros três discos pela WEA (hoje Warner Music Brasil), a partir de 1977, que fizeram sucesso de público e desgosto na crítica. Por volta deste período, intensifica-se a parceria com o amigo Cláudio Roberto, com quem Raul comporia várias de suas canções mais conhecidas, como "Maluco Beleza", "O dia em que a terra parou", "Rock das Aranha", "Aluga-se" etc.
A partir do ano de 1978, começa a ter problemas de saúde devido ao consumo de álcool. Neste ano, conhece Tania Menna Barreto, com quem se casa, após abandonar a segunda esposa.
No ano de 1979, separa-se de Tania e conhece Angela Affonso Costa, a Kika Seixas, com quem se casa algum tempo depois.
Ocaso
No ano de 1980, assinando novamente contrato com a CBS, lançou apenas mais um álbum (Abre-te Sésamo) e rescindiu o contrato.
Em 1981, nasce a terceira filha, Vivian, fruto de seu casamento com Kika.
Seus dois discos seguintes ("Raul Seixas" - 1983 e "Metrô linha 743" - 1984) e o livro As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor fizeram sucesso, mas depois Raul teve as portas fechadas novamente, devido ao seu consumo excessivo de álcool e constantes internações para desintoxicação.
Em 1985, separa-se de Kika Seixas. Faz um show, em 1 de dezembro deste ano, no Estádio Lauro Gomes, na cidade de São Caetano do Sul. Só voltaria a pisar no palco no ano de 1988, ao lado de Marcelo Nova.
Conseguindo um contrato com a gravadora Copacabana, em 1986 (de propriedade da EMI), grava um disco que foi grande sucesso entre os fãs, (UAH-BAP-LU-BAP-LA-BEIN-BUM - 1987) estando presente até em programas de televisão, como o Fantástico. Nesta época, conhece Lena Coutinho, que se torna sua companheira. A partir desse ano, estreita relações com Marcelo Nova (fazendo uma participação no LP "Duplo Sentido", da banda Camisa de Vênus).
Um ano mais tarde, 1988, já sozinho, faz seu último álbum solo (A Pedra do Gênesis). A convite de Marcelo Nova, faz alguns shows em Salvador, após três anos sem pisar num palco.
No ano de 1989, faz uma turnê com Marcelo Nova, agora parceiro musical, totalizando mais de 50 apresentações pelo Brasil.
"Canto do cisne"
O último disco lançado em vida foi feito em parceria com Marcelo Nova, intitulado "A Panela do Diabo", que foi lançado pela Warner Music Brasil dois dias antes da sua morte. Raul Seixas faleceu dia 21 de agosto de 1989, aos 44 anos. Seu corpo foi encontrado às oito horas da manhã, pela sua secretária, Dalva. Foi vítima de parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite fatal.
Principais sucessos
Das canções que "Raulzito" - como era conhecido - deixou, muitas foram aquelas que permaneceram eternizadas pelo gosto do público. Será sempre "uma mosca na sopa" a perturbar a História da Música no Brasil.
Gitá, será um grito ecoando nos ares, acreditando todos que Eu nasci há 10 mil anos atrás, pois muitos compram o Ouro de Tolo, têm Medo da Chuva, mas jamais conseguirão como ele ser a Metamorfose Ambulante. Mas, mesmo assim, Raulzito dirá: Tente Outra Vez... Tome o Trem das 7, encontre o Silvio Santos numa esquina... Não, ninguém jamais fará isto, porque no Brasil Raul foi, é e sempre será o primeiro e único... Maluco Beleza.
Discografia
1968 - Raulzito e os Panteras
1971 - Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 (com Sérgio Sampaio, Míriam Batucada e Edy Star)
1973 - Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock
1973 - Krig-Ha, Bandolo!
1974 - O Rebu (Trilha sonora original - Raul Seixas & Paulo Coelho)
1974 - Gita
1975 - 20 Anos de Rock (Reedição de Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock)
1975 - Novo Aeon
1976 - Há Dez Mil Anos Atrás
1977 - Raul Rock Seixas
1977 - O Dia Em Que a Terra Parou
1978 - Mata Virgem
1979 - Por Quem Os Sinos Dobram
1980 - Abre-Te Sésamo
1983 - Raul Seixas
1984 - Metrô Linha 743
1985 - Let Me Sing My Rock And Roll (Coletânea lançada somente em LP)
1986 - Raul Rock Volume 2
1987 - Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!
1988 - A Pedra do Gênesis
1989 - A Panela do Diabo (com Marcelo Nova)
Álbuns póstumos
1992 - O Baú do Raul (Raridades)
1998 - Documento
2003 - Anarkilópolis
2005 - Raul Seixas - Série BIS Duplo
Álbuns ao vivo
1984 - Ao Vivo - Único e Exclusivo
1991 - Eu, Raul Seixas (Show na Praia do Gonzaga, Santos, 1982)
1993 - Raul Vivo (Reedição de Ao Vivo - Único e Exclusivo com faixas extras)
1994 - Se o Rádio Não Toca (Show em Brasília, 1974)
Caixas
1995 - Série Grandes Nomes: Raul (Caixa com 4 CDs e livreto ilustrado)
2002 - Maluco Beleza (Caixa com 6 CDs e livro ilustrado)
Site oficial
Raul Rock Club
Raul Seixas (Especial Estadão)
Raul Santos Seixas (Salvador, 28 de junho de 1945 — São Paulo, 21 de agosto de 1989) foi um cantor e compositor brasileiro, pioneiro do Rock'n Roll. Também conhecido como o pai do Rock'n Roll Brasileiro.
1 Biografia
1.1 Primórdios
1.2 Sucesso e dor
1.3 Ocaso
1.4 "Canto do cisne"
2 Principais sucessos
3 Discografia
3.1 Álbuns póstumos
3.2 Álbuns ao vivo
3.3 Caixas
4 Ligações externas
Biografia
Filho do casal Raul Varella Seixas e Maria Eugênia Seixas, Raul cresceu numa Salvador um tanto estagnada, alheia aos progressos de uma modernidade que passava ao largo da capital baiana.
Em casa obtém uma cultura que o faz adiantar-se àquilo que era ensinado nas escolas, mergulhando nos livros que tinha em casa, na biblioteca do pai. Até o final de sua vida, sempre foi avançado para sua época, o que é comprovado pelas músicas por ele compostas e que até hoje são executadas. Como seu parceiro musical Paulo Coelho já disse: "Raul Seixas não é passado, é presente! Futuro!".
Primórdios
Seu gosto musical foi se moldando: primeiro, no rádio, acompanha o sucesso de Luiz Gonzaga, e nas viagens onde acompanha o pai (inspetor de ferrovia), ouve os matutos desfiarem repentes - e esta "raiz" nordestina nunca o abandonará.
Num segundo momento, nas telas dos cinemas, encanta-se com o talento de Elvis Presley, de quem torna-se fã - e aponta-lhe o rumo musical: o Rock'n Roll. Sempre gostou também de clássicos do rock dos anos 50 e 60.
Universo Alternativo - uma fantasia sobre Raul Seixas da autoria de André Koehne.
Junto a alguns amigos de Salvador, monta um conjunto, "Os Relâmpagos do Rock", mais tarde "The Panters", e por último conhecido como "Raulzito e os Panteras". Fazem shows no estado, e a convite do amigo Jerry Adriani, vai para o Rio de Janeiro, gravar um disco pela gravadora Odeon, em 1967 - que foi um total fracasso.
Após algum tempo, volta ao Rio, em 1970- 71, desta feita contratado por outra gravadora - a CBS (atual Sony BMG). Ali participa da produção de diversos artistas da Jovem Guarda, como Jerry Adriani, Leno e Lilian, entre outros.
Mas Raul acaba se rebelando. Aproveitando a ausência do presidente da empresa, grava seu segundo LP (intitulado Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10), onde faz parceria com Sérgio Sampaio, à época um promissor sambista. O disco foi logo retirado do mercado - Isso lhe valeu a expulsão da CBS quando o presidente voltou. O disco então sumiu, "misteriosamente", do mercado.
Em 1972 participa do VII FIC (Festival Internacional da Canção), promovido pela Rede Globo, e tem duas músicas classificadas, o que lhe deu projeção nacional.
Sucesso e dor
No ano de 1973, já contratado da Philips (atual Universal Music), grava o LP (Krig-Ha, Bandolo!) com o qual Raul alcançou finalmente o sucesso, estabelecendo a parceria com o hoje escritor Paulo Coelho.
No ano de 1974, por divulgar a Sociedade Alternativa nas suas apresentações, acabou sendo preso e torturado pelo DOPS, exilando-se nos Estados Unidos. No entanto, o sucesso do seu LP Gîtâ e da música Gita, que lhe rendeu um disco de ouro, após vender 600.000 cópias, fazem-no retornar ao Brasil. Neste ano separa-se de sua primeira mulher, Edith Wisner, com quem teve uma filha.
Em 1975, casa-se com Gloria Vaquer, e grava o LP "Novo Aeon".
Em [[1976, grava o disco "Há dez Mil Anos Atrás", e tem sua segunda filha, Scarlet.
Lançou mais outros três discos pela WEA (hoje Warner Music Brasil), a partir de 1977, que fizeram sucesso de público e desgosto na crítica. Por volta deste período, intensifica-se a parceria com o amigo Cláudio Roberto, com quem Raul comporia várias de suas canções mais conhecidas, como "Maluco Beleza", "O dia em que a terra parou", "Rock das Aranha", "Aluga-se" etc.
A partir do ano de 1978, começa a ter problemas de saúde devido ao consumo de álcool. Neste ano, conhece Tania Menna Barreto, com quem se casa, após abandonar a segunda esposa.
No ano de 1979, separa-se de Tania e conhece Angela Affonso Costa, a Kika Seixas, com quem se casa algum tempo depois.
Ocaso
No ano de 1980, assinando novamente contrato com a CBS, lançou apenas mais um álbum (Abre-te Sésamo) e rescindiu o contrato.
Em 1981, nasce a terceira filha, Vivian, fruto de seu casamento com Kika.
Seus dois discos seguintes ("Raul Seixas" - 1983 e "Metrô linha 743" - 1984) e o livro As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor fizeram sucesso, mas depois Raul teve as portas fechadas novamente, devido ao seu consumo excessivo de álcool e constantes internações para desintoxicação.
Em 1985, separa-se de Kika Seixas. Faz um show, em 1 de dezembro deste ano, no Estádio Lauro Gomes, na cidade de São Caetano do Sul. Só voltaria a pisar no palco no ano de 1988, ao lado de Marcelo Nova.
Conseguindo um contrato com a gravadora Copacabana, em 1986 (de propriedade da EMI), grava um disco que foi grande sucesso entre os fãs, (UAH-BAP-LU-BAP-LA-BEIN-BUM - 1987) estando presente até em programas de televisão, como o Fantástico. Nesta época, conhece Lena Coutinho, que se torna sua companheira. A partir desse ano, estreita relações com Marcelo Nova (fazendo uma participação no LP "Duplo Sentido", da banda Camisa de Vênus).
Um ano mais tarde, 1988, já sozinho, faz seu último álbum solo (A Pedra do Gênesis). A convite de Marcelo Nova, faz alguns shows em Salvador, após três anos sem pisar num palco.
No ano de 1989, faz uma turnê com Marcelo Nova, agora parceiro musical, totalizando mais de 50 apresentações pelo Brasil.
"Canto do cisne"
O último disco lançado em vida foi feito em parceria com Marcelo Nova, intitulado "A Panela do Diabo", que foi lançado pela Warner Music Brasil dois dias antes da sua morte. Raul Seixas faleceu dia 21 de agosto de 1989, aos 44 anos. Seu corpo foi encontrado às oito horas da manhã, pela sua secretária, Dalva. Foi vítima de parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite fatal.
Principais sucessos
Das canções que "Raulzito" - como era conhecido - deixou, muitas foram aquelas que permaneceram eternizadas pelo gosto do público. Será sempre "uma mosca na sopa" a perturbar a História da Música no Brasil.
Gitá, será um grito ecoando nos ares, acreditando todos que Eu nasci há 10 mil anos atrás, pois muitos compram o Ouro de Tolo, têm Medo da Chuva, mas jamais conseguirão como ele ser a Metamorfose Ambulante. Mas, mesmo assim, Raulzito dirá: Tente Outra Vez... Tome o Trem das 7, encontre o Silvio Santos numa esquina... Não, ninguém jamais fará isto, porque no Brasil Raul foi, é e sempre será o primeiro e único... Maluco Beleza.
Discografia
1968 - Raulzito e os Panteras
1971 - Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10 (com Sérgio Sampaio, Míriam Batucada e Edy Star)
1973 - Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock
1973 - Krig-Ha, Bandolo!
1974 - O Rebu (Trilha sonora original - Raul Seixas & Paulo Coelho)
1974 - Gita
1975 - 20 Anos de Rock (Reedição de Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock)
1975 - Novo Aeon
1976 - Há Dez Mil Anos Atrás
1977 - Raul Rock Seixas
1977 - O Dia Em Que a Terra Parou
1978 - Mata Virgem
1979 - Por Quem Os Sinos Dobram
1980 - Abre-Te Sésamo
1983 - Raul Seixas
1984 - Metrô Linha 743
1985 - Let Me Sing My Rock And Roll (Coletânea lançada somente em LP)
1986 - Raul Rock Volume 2
1987 - Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum!
1988 - A Pedra do Gênesis
1989 - A Panela do Diabo (com Marcelo Nova)
Álbuns póstumos
1992 - O Baú do Raul (Raridades)
1998 - Documento
2003 - Anarkilópolis
2005 - Raul Seixas - Série BIS Duplo
Álbuns ao vivo
1984 - Ao Vivo - Único e Exclusivo
1991 - Eu, Raul Seixas (Show na Praia do Gonzaga, Santos, 1982)
1993 - Raul Vivo (Reedição de Ao Vivo - Único e Exclusivo com faixas extras)
1994 - Se o Rádio Não Toca (Show em Brasília, 1974)
Caixas
1995 - Série Grandes Nomes: Raul (Caixa com 4 CDs e livreto ilustrado)
2002 - Maluco Beleza (Caixa com 6 CDs e livro ilustrado)
Site oficial
Raul Rock Club
Raul Seixas (Especial Estadão)
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