IT'S ONLY ROCK'N'ROLL
* Por Fred
No dia 13 de julho passado, comemorou-se o Dia Mundial do Rock. E não se trata de uma data qualquer. Em diversas partes do mundo, milhões dos fãs do estilo aproveitam o dia 13 para reverenciar seus maiores ídolos. É indiscutível a importância do rock'n'roll não somente na música, mas também na sociedade moderna. Símbolo de rebeldia para os jovens, o rock já passou por diversas fases durante os seus 50 anos de história.Até hoje não existe ao certo uma data exata que marque o início do rock, mas a década de 50 é considerada fundamental para o estilo. Foi nos E.U.A que artistas como Bill Halley, Chuck Berry e Little Richard, deram o pontapé inicial no gênero. Desde o começo, o rock sofreu influências da música negra norte-americana com blues e R&B.O músico Vladi, baixista da lendária banda brasileira de punk-rock, o Ulster, acredita que a transformação da música negra foi essencial para a criação do rock'n'roll. "Toda a transformação do blues e da música negra norte-americana, na década de 50, foi fundamental para os roqueiros. Sempre me lembro do Bill Halley, a sua postura no palco é a melhor definição do rock", afirma. É com o surgimento do considerado "Rei do Rock", Elvis Presley, que o estilo finalmente se consolida como um fenômeno para as massas. O cantor fez com que o gênero se tornasse comercialmente rentável para as grandes gravadoras da época. O jornalista André Barcinski, apresentador do programa de rádio Garagem, acredita que Elvis Presley pode ser considerado o marco zero do rock. "Elvis foi o catalisador, o cara que transformou o rock em sucesso". A partir de então, a lista de artistas só cresceu. The Beatles, The Rolling Stones, The Monkees, The Animals, Led Zeppelin, The Doors, Bud Holly, Bob Dylan, Sex Pistols, The Who, The Beach Boys, Jimmy Hendrix, David Bowie, Queen, Iron Maiden, Metallica, entre diversos outros.Assim como os artistas, a mistura de rock com outros estilos musicais cada vez mais conquistava novos adeptos. Seja com o punk, folk, progressivo, heavy metal, hard rock, grunge, Britpop ou qualquer outro, o rock prova conseguir se renovar e parece sempre respirar quando todos apostavam que seu fim já estava próximo. "Na verdade o rock não morreu. Ele agonizou durante um bom tempo. Infelizmente a música virou uma indústria, então hoje, é necessário se garimpar muito para encontrar artistas de qualidade. Mas ainda existe muita coisa boa sendo feita", afirma Vladi. Barcinski também acredita que o estilo ainda tem muito o que mostrar. "Claro que o rock não morreu. Ele ainda é um dos gêneros mais populares do mundo". Já se viu praticamente de tudo no rock'n'roll. No começo, as bandas eram um fenômeno parecido com o que são as boy band's de hoje. Beatles, Rolling Stones e Elvis Presley, por exemplo. Quem é que nunca assistiu a um vídeo deles e não reparou na platéia cheia de adolescentes histéricas, hipnotizadas por seus ídolos enquanto os mesmos tocavam rocks dançantes e com letras de amor? Houve a época dos punks, com seus cabelos espetados, roupas rasgadas e letras anárquicas. Descontentes com a sociedade da época, os punks podem ser considerados os primeiros rebeldes na história do rock. Entretanto, há quem diga que tudo não passava de marketing.Nos anos 70, a psicodelia deu o tom no rock'n'roll. Bandas como The Doors e Cream, influenciados pelos Beatles, cantavam letras desconexas e cheias de referências lisérgicas e inspiradas em viagens com LSD. Na década de 80, as grandes estrelas do rock eram os grupos de Hard Rock. Calças justas, cabelos compridos com muito laquê, shows com performances acrobáticas e letras que tratavam sobre amor e também sobre a vida divertida (e desregrada) de um rockstar.Chegam os anos 90 e eis que diversos grupos oriundos da cena roqueira de Seattle quebram a hegemonia do Hard Rock o glamour que o cercava. O movimento grunge vai contra todas as características do glam rock. Ao invés das roupas e cabelos da moda, surgem as camisas de flanela e os jeans rasgados. Na música, nada de melodias bem trabalhadas e grandes solos de guitarra. O grunge traz de volta um pouco do espírito punk. As bandas, em sua maioria, cantam sobre problemas pessoais, depressão. O grunge é considerado por muitos especialistas no assunto, como o último sopro de criatividade do rock.É na década de 90, também, que novamente temos uma explosão de bandas vindas da Inglaterra. Com influências de Beatles, Rolling Stones e Stone Roses, o Britpop lança ao estrelato nomes como Oasis, Blur e Cast.Hoje, o rock ainda conquista milhões de seguidores por todo o mundo. Seja pelas bandas clássicas, ou com grupos novos como Coldplay e The Strokes, uma coisa é fato, o rock'n'roll continua vivo. Até quando? Isso não se sabe, mas o rock nunca se preocupou com isso.
* Por Fred
No dia 13 de julho passado, comemorou-se o Dia Mundial do Rock. E não se trata de uma data qualquer. Em diversas partes do mundo, milhões dos fãs do estilo aproveitam o dia 13 para reverenciar seus maiores ídolos. É indiscutível a importância do rock'n'roll não somente na música, mas também na sociedade moderna. Símbolo de rebeldia para os jovens, o rock já passou por diversas fases durante os seus 50 anos de história.Até hoje não existe ao certo uma data exata que marque o início do rock, mas a década de 50 é considerada fundamental para o estilo. Foi nos E.U.A que artistas como Bill Halley, Chuck Berry e Little Richard, deram o pontapé inicial no gênero. Desde o começo, o rock sofreu influências da música negra norte-americana com blues e R&B.O músico Vladi, baixista da lendária banda brasileira de punk-rock, o Ulster, acredita que a transformação da música negra foi essencial para a criação do rock'n'roll. "Toda a transformação do blues e da música negra norte-americana, na década de 50, foi fundamental para os roqueiros. Sempre me lembro do Bill Halley, a sua postura no palco é a melhor definição do rock", afirma. É com o surgimento do considerado "Rei do Rock", Elvis Presley, que o estilo finalmente se consolida como um fenômeno para as massas. O cantor fez com que o gênero se tornasse comercialmente rentável para as grandes gravadoras da época. O jornalista André Barcinski, apresentador do programa de rádio Garagem, acredita que Elvis Presley pode ser considerado o marco zero do rock. "Elvis foi o catalisador, o cara que transformou o rock em sucesso". A partir de então, a lista de artistas só cresceu. The Beatles, The Rolling Stones, The Monkees, The Animals, Led Zeppelin, The Doors, Bud Holly, Bob Dylan, Sex Pistols, The Who, The Beach Boys, Jimmy Hendrix, David Bowie, Queen, Iron Maiden, Metallica, entre diversos outros.Assim como os artistas, a mistura de rock com outros estilos musicais cada vez mais conquistava novos adeptos. Seja com o punk, folk, progressivo, heavy metal, hard rock, grunge, Britpop ou qualquer outro, o rock prova conseguir se renovar e parece sempre respirar quando todos apostavam que seu fim já estava próximo. "Na verdade o rock não morreu. Ele agonizou durante um bom tempo. Infelizmente a música virou uma indústria, então hoje, é necessário se garimpar muito para encontrar artistas de qualidade. Mas ainda existe muita coisa boa sendo feita", afirma Vladi. Barcinski também acredita que o estilo ainda tem muito o que mostrar. "Claro que o rock não morreu. Ele ainda é um dos gêneros mais populares do mundo". Já se viu praticamente de tudo no rock'n'roll. No começo, as bandas eram um fenômeno parecido com o que são as boy band's de hoje. Beatles, Rolling Stones e Elvis Presley, por exemplo. Quem é que nunca assistiu a um vídeo deles e não reparou na platéia cheia de adolescentes histéricas, hipnotizadas por seus ídolos enquanto os mesmos tocavam rocks dançantes e com letras de amor? Houve a época dos punks, com seus cabelos espetados, roupas rasgadas e letras anárquicas. Descontentes com a sociedade da época, os punks podem ser considerados os primeiros rebeldes na história do rock. Entretanto, há quem diga que tudo não passava de marketing.Nos anos 70, a psicodelia deu o tom no rock'n'roll. Bandas como The Doors e Cream, influenciados pelos Beatles, cantavam letras desconexas e cheias de referências lisérgicas e inspiradas em viagens com LSD. Na década de 80, as grandes estrelas do rock eram os grupos de Hard Rock. Calças justas, cabelos compridos com muito laquê, shows com performances acrobáticas e letras que tratavam sobre amor e também sobre a vida divertida (e desregrada) de um rockstar.Chegam os anos 90 e eis que diversos grupos oriundos da cena roqueira de Seattle quebram a hegemonia do Hard Rock o glamour que o cercava. O movimento grunge vai contra todas as características do glam rock. Ao invés das roupas e cabelos da moda, surgem as camisas de flanela e os jeans rasgados. Na música, nada de melodias bem trabalhadas e grandes solos de guitarra. O grunge traz de volta um pouco do espírito punk. As bandas, em sua maioria, cantam sobre problemas pessoais, depressão. O grunge é considerado por muitos especialistas no assunto, como o último sopro de criatividade do rock.É na década de 90, também, que novamente temos uma explosão de bandas vindas da Inglaterra. Com influências de Beatles, Rolling Stones e Stone Roses, o Britpop lança ao estrelato nomes como Oasis, Blur e Cast.Hoje, o rock ainda conquista milhões de seguidores por todo o mundo. Seja pelas bandas clássicas, ou com grupos novos como Coldplay e The Strokes, uma coisa é fato, o rock'n'roll continua vivo. Até quando? Isso não se sabe, mas o rock nunca se preocupou com isso.
* Fred escritor/jornalista MTB 46.265
fred_alfredo@ig.com.br
Para Acyr/Syd Barret
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