Você conhece Lucas Santtana???????
Pois é, ele é mais um bom baiano que nos traz música de qualidade.
Acesse o seu site www.diginois.com.br
e certifique que é bem verdade.
31.10.06
programaaltofalante.uol.com.br/
Você que quer ficar por dentro do mundo pop/rock acesse já ou
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UM ÓTIMO PROGRAMA DE CONHECIMENTO MUSICAL
RECHEADOS DE BONS CLIPES.
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Lá você poderá conhecer a história de grandes figuras brasileiras que fizeram história na área infantil e adulta.
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Rolando Boldrin Um Incentivador da Cultura Brasileira Saiba mais
Rolando Boldrin nasceu em São Joaquim da Barra, interior de São Paulo, em 22 de Outubro de 1936. Aos sete anos, já tocava viola e, aos 12, formando com um irmão a dupla "Boy e Formiga", fazia sucesso no rádio de sua cidade. Incentivado pelo pai, resolveu tentar a sorte na capital, onde trabalhou como sapateiro, frentista, carregador e garçom, antes de se firmar como artista. Estreou na carreira musical nos anos de 1960, participando de um disco da cantora Lurdinha Pereira, que logo se tornou sua esposa e produtora de seus discos. Foi pioneiro na realização de programas de televisão dedicados a musica brasileira autentica, de inspiração regional, diferenciada da musica sertaneja de consumo: Som Brasil (TV Globo), Empório Brasil (TV Bandeirantes) e Empório Brasileiro (SBT). Seu repertório de canções caipiras reúne cateretês, toadas e modas, compondo cuidadosa seleção do que há de melhor na musica brasileira de enfoque rural. Entre sua discografia destacam-se: O Cantado, 1974; Violeiro, 1982 (em dupla com Ranchinho, Cascatinha, Corumbá e outros); Empório Brasileiro, 1984; Resposta do Jeca Tatu, 1989; e Disco da moda, 1993. Sintetizou a experiência profissional na realização de "teatros musicados", espetáculos em que seu personagem se transforma em ator, cantador, poeta, interprete e contador de "causos": Palavrão, show com a Banda de Pau e Corda (1974), Teatro de quintal (1975), Paia... assada (1987) e Brasil em preto e branco (1993 e 1994) foram consagrados pelo publico e pela critica. No radio, criou o programa Violas de Repente, apresentado na Rádio Jornal de São Paulo (1980 e 1981) e na Rádio Globo (1982). Destacou-se também no cinema, premiado pela APCA por sua participação no filme Doramundo (1978), de João Batista de Andrade.Atualmente, Rolando Boldrin desenvolve um projeto chamado "Vamos tirar o Brasil da Gaveta", que visa resgatar os autênticos valores brasileiros e todas as suas formas de expressão. Sr. Brasil surge como um paralelo deste projeto, já que a cultura do nosso país é o tema dominante.
Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira Acervo TV CulturaArt Editora e PubliFolhahttp://www.rolandoboldrin.com.br/Conheça detalhes da carreira de Rolando Boldrin
Sr. Brasil por Rolando Boldrin
"A base do programa Sr. Brasil são os ritmos e temas regionais brasileiros. E vale tudo já escrito em prosa, verso e música - e até história a ser contada. O programa é vasto, aberto, receptivo. Ele só não se permite o que não seja genuinamente nacional. E aí entram discussões infindáveis. Porque além do charme da metrópole, muita coisa existe para confundir a identidade brasileira, incluindo-se os interesses comerciais. Por exemplo, musica sertaneja e musica caipira. Coisa danada pra confundir. Entenda-se por musica sertaneja de alto consumo aquela que, originária da caipira, foi se vendendo aos poucos, perdendo suas características em função do apelo comercial. Envergonhada da sua condição de matuta, botou roupa de cowboy, postura madrilena e ritmo de guarânia. Porque simples, aberto, despojado, sem rigidez de estrutura, Sr. Brasil tem uma proposta absoluta e propositadamente fechada a exemplo dos programas anteriores de Rolando Boldrin "Som Brasil", "Empório Brasil" e outros. Aqui só entram as manifestações da cultura regional brasileira.A idéia do projeto é não ter qualquer preconceito contra intérprete ou ritmo. Os nossos materiais são os ritmos e os temas brasileiros. Se tivermos que colocar algo, vamos colocar o nosso. Pode ser até um projeto pretensioso, audacioso. Mas é a idéia. O programa não é rígido em termos de intérprete. Onde ele se fecha e na seleção musical, repertório, na sua concepção. Na prática, o seu leque é amplo, bastante abrangente. Não é só música caipira. São as manifestações regionais. Nele cabem, o Renato Teixeira, o Milton Nascimento, o Dominguinhos, o Chico Buarque, a Diana Pequeno, uma lista enorme de pessoas que fazem um trabalho ligado á cultura popular brasileira.Nem só isso. Entram causos, trechos de autores brasileiros- inclusive os clássicos -, dança, peças de teatro, documentários (de importância ecológica), curtas etc. Mais uma lista infindável, levando-se em conta a riqueza cultural e natural do Brasil, um país que por sua extensão e variedade, seria mais corretamente reconhecido como continente.Mas a idéia central é de um musical. Embora tenha, em determinados momentos esses vários temas. É um velho no interior de Minas que crava viola à mão. Mas ele também canta. Quer dizer, uma informação que se insere na proposta do programa.""Não há país no mundo igual ao Brasil. Somos a mistura mais maravilhosa da Terra."
Rolando Boldrin
Detalhes da carreira de Rolando Boldrin
PROGRAMAS DE TV
“Som Brasil” - TV Globo – (1981-1982-1983) “Empório Brasileiro” – TV Bandeirantes – (1984)“Empório Brasil” – SBT – (1989)“Estação Brasil” – TV Gazeta – (1997)“Sr.Brasil” – TV Cultura- (2005)
Teatro
“ Os Inimigos” (1966) – Teatro Oficina“Oh! Que Delícia de Guerra” (1967) – TBC“Feira Paulista de Opinião” (1968) – Teatro Arena“Comédia Atômica” (1969) – Teatro Gazeta“Fabrica de Chocolate” (1971) – Teatro Ruth Escobar“Crimes Delicados” (1974) – Auditório Augusta“Os Próximos” (1975) – Teatro de Arena“Abelardo e Heloísa” - Teatro Paiol“Roda Cor de Roda” – Teatro Itália
TEATRO MUSICADO
“Palavrão” – Show com a Banda De Pau e Corda – Teatro das Nações (1974)“Teatro de Quintal” (1975)“Paia...Assada” – Teatro Paiol (1987)“Brasil em Preto e Branco” (1993 e 1994)
RÁDIO
“Violas de Repente” (1980 e 1981) – Rádio jornal de São Paulo – Rede Bandeirantes“Violas de Repente” (1982) – Rádio Globo“5 Minutos de Brasil” (2005) – Rádio Globo
Fonografia (Gravações)
“O Cantado” – Continental (1974)“Êta Mundo” – Continental (1976)“Longe de Casa” Continental (1978)“Rio-Abaixo” – Continental (1979)“Giro-o Giro” - Continental (1980)“Caipira” - Selo Som Brasil – RGE (1981)“Poemas do Som Brasil” – Selo Som Brasil – RGE (1982)“Violeiro” – Selo Som Brasil – RGE (1982)“Empório Brasileiro” (1983) – Ariola/Barclay (1984)“Terno de Missa” - RGE (1989)“Perto de Casa” – RGE (1991)“Disco da Moda” – RGE (1993)“Resposta do Jeca Tatu” (poemas) – RGE (1989)“Clássicos do Poema Caipira” – Barclay (1984)“Vamos tirar o Brasil da Gaveta” Intercd – Coletânea - 8 CDS (2004)“Rolando Boldrin e Renato Texeira” – Kuarup (2005)
CINEMA
“Doramundo” Direção: João Batista de Andrade – (1978) “O Tronco” Direção: João Batista de Andrade – (1999)
Livros
“contando Causos” – Editora Nova Alexandria – (2001)“Empório Brasil” - Editora Melhoramentos – (1985)“Palco Brasil” – Imprensa Oficial – (2005)
TELEVISÃO
“Os Deuses Estão Mortos” – TV Record (1971)“Biliziquidi” - Tele-Teatro Especial – TV Tupi (1974)“A Severa” - Tele Teatro - TV Tupi – (1963)“Humor com David Neto” – Tele – Teatro - TV Tupi – (1960)“O Bem Amado” – Dias Gomes – TV Tupi – (1960)“Mulheres de Areia”- TV Tupi – (1974)“Ovelha Negra” – TV Tupi – (1975) “Os Imigrantes” – TV Bandeirantes – (1980)“Alma Cigana” - Ivani Ribeiro - TV Tupi - 1964 “Se o Mar contasse” - Ivani Ribeiro - TV Tupi - 1964 “Quem Casa com Maria” - Lúcia Lambertini - TV Tupi - 1964 “Direito de Nascer” - Félix Caignet - TV Tupi 1961 “Gutierritos, o Drama dos Humildes” - Walter George Durst - TV Tupi 1965 “O Direito dos Filhos” - Teixeira Filho - TV Excelsior 1968 “A Viagem” - Ivani Ribeiro - TV Tupi - 1976 “O Profeta” - Ivani Ribeiro - TV Tupi - 1978 “Roda de Fogo” - Sérgio Jockyman - TV Tupi - 1978 “Algemas de Ouro” - Benedito Ruy Barbosa - TV Record 1969-1970 “As Pupilas do Sr. Reitor” - Lauro César Muniz - TV Record 1971 “Ana” - 1970 “Pé de Vento” - Benedito Ruy Barbosa - TV Bandeirantes 1980 “Cavalo Amarelo’ - Ivani Ribeiro - TV Bandeirantes 1980 “Cara a Cara” - Vicente Sesso - TV Bandeirantes 1979
Visite www.tvcultura.com.br/srbrasil
O adjetivo naïf é o mais empregado para o gênero de pintura chamado também de ingênuo e às vezes primitiva (no Brasil). Na época em que foi lançado, o termo naïf era um apelido, como em outras épocas, os pintores foram chamados de impressionistas, cubistas, futuristas, etc...
"... são os poetas anarquistas do pincel"
Os naïfs, em geral, são autodidatas e sua pintura não é ligada a nenhuma escola ou tendência. Essa é a força desses artistas que podem pintar sem regras, nem constrangimentos. Podem ousar tudo. São os "poetas anarquistas do pincel".
Quem são os pintores naïfs?
Ser naïf é um estado de espírito que leva a uma maneira toda pessoal de pintar. Podemos encontrar pintores naïfs entre sapateiros, carteiros, donas de casa, médicos, jornalistas e diplomatas.A arte naïf transcende o que se convencionou chamar de arte popular.
A Pintura Naïf no Brasil ...
O Brasil junto com a França, a ex-Iugoslávia, o Haiti e a Itália, é um dos "cinco grandes " da arte naïf no mundo. Um grande número de obras de pintores naïfs brasileiros faz parte do acervo dos principais museus de arte naïf existentes no mundo.
Os quadros de naïfs brasileiros são reproduzidos nos mais importantes livros estrangeiros sobre arte naïf.
PARA SABER MAIS... www.museunaif.com.br
PARA QUEM NASCEU ANTES DE 1980
...Pensando bem, é difícil acreditar que estejamos vivos até hoje!
Quando éramos pequenos, viajávamos de carro (aqueles que tinham a sorte de ter um...) sem cintos de segurança, sem freios ABS e sem air-bag!Os vidros de remédio ou as garrafas de refrigerantes não tinham nenhum tipo de tampinha especial...A gente água bebia da torneira, e nem conhecia água engarrafada!
A gente andava de bicicleta sem usar nenhum tipo de proteção..E passávamos nossas tardes construindo nossas pipas ou nossos carrinhos de rolimã..A gente se jogava nas ladeiras e esquecia que não tinha freios até que déssemos de cara com a calçada ou com uma árvore....E depois de muitos acidentes de percurso, aprendíamos a resolver o problema... SOZINHOS....!!!!!Nas férias, saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo; nossos pais às vezes não sabiam exatamente onde estávamos, mas tinham certeza de que não estávamos em perigo.Não existiam os celulares! Incrível !!!!! E a gente procurava encrenca !Quantos machucados, ossos quebrados e dentes moles dos tombos... ???Ninguém denunciava ninguém... Eram só "acidentes" de moleques : na verdadenunca encontrávamos um culpado.Você lembra destes incidentes?
Janelas quebradas, jardins destruídos, as bolas que caíam no terreno do vizinho...Existiam as brigas e, às vezes, muitos pontos roxos...E mesmo que nos machucássemos e, tantas vezes, chorássemos, passava rápido; na maioria das vezes, nem mesmo nossos pais vinham a descobrir...A gente comia muito doce, pão com muita manteiga... Mas ninguém era obeso...No máximo, um gordinho saudável ...A gente dividia uma garrafa de suco, refrigerante, em três ou quatro moleques, e ninguém morreu por causa de vermes!Não existia o Playstation, nem o Nintendo...Não tinha TV à cabo, nem videocassete, nem Computador, nem Internet...Tínhamos, simplesmente, amigos !
A gente andava de bicicleta ou à pé.Íamos à casa dos amigos (sem precisar ligar antes avisando), tocávamos a campainha, entrávamos e conversávamos...Sozinhos num mundo frio e cruel !!!!!!!!Sem nenhum controle !Como sobrevivemos ????!!!Inventávamos jogos...com pedras, feijões ou cartas...Brincávamos com pequenos monstros : lesmas, caramujos, minhocas, e outros animaizinhos, mesmo que nossos pais nos dissessem para não fazer isso !Alguns estudantes não eram tão inteligentes quanto os outros, e tiveram que repetir o ano ...Não se mudavam as notas e ninguém passava de ano, mesmo não passando ...As professoras eram insuportáveis !Não davam moleza...
Os maiores problemas na escola eram : chegar atrasado, mastigar chicletesna classe ou mandar bilhetinhos falando mal da professora, correr demais no recreio ou matar aula só pra ficar jogando bola no pátio.As nossas iniciativas eram "nossas", mas as conseqüências também!Ninguém se escondia atrás do outro...Os nossos pais eram sempre do lado da Lei quando transgredíamos as regras.Se nos comportássemos mal, nossos pais nos colocavam de castigo e, incrivelmente, nenhum deles foi preso por isso!Sabíamos que quando os pais diziam "NÃO", era "NÃO".A gente ganhava brinquedos no Natal ou no aniversário, não todas as vezes que ia ao supermercado...Nossos pais nos davam presentes por amor, nunca por culpa ...Por incrível que pareça, nossas vidas não se arruinaram porque não ganhamos tudo o que gostaríamos ou que queríamos.Esta geração produziu muitos inventores, artistas, amantes do risco e ótimos "solucionadores" de problemas..Nos últimos 50 anos, houve uma desmedida explosão de inovações, tendênciasTínhamos liberdade, sucessos, algumas vezes problemas e desilusões, mas tínhamos muita responsabilidade...E não é que aprendemos a resolver tudo?Sozinhos !!!Se você é um destes sobreviventes
...PARABÉNS !!!!! VOCÊ VIVEU A VIDA.
Dentre os 14 finalistas definidos pelo público na 30ª Mostra de Cinema de São Paulo, há quatro filmes nacionais. Veja relação abaixo:
A Batalha de Paris – França
Amu – EUA/Índia
Anche Libero Va Bene – Itália
Coisas que o Sol Esconde – Israel
Go Etxebeste – Espanha
Minha Vida sem Minhas Mães – Finlândia
Noel – Poeta da Vila – Brasil
O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias – Brasil
O Cheiro do Ralo – Brasil
O Edifício Yacoubian – Egito
O Violino – México
Os 12 Trabalhos – Brasil
Que Tan Lejos – Equador
Shortbus - EUA
A Batalha de Paris – França
Amu – EUA/Índia
Anche Libero Va Bene – Itália
Coisas que o Sol Esconde – Israel
Go Etxebeste – Espanha
Minha Vida sem Minhas Mães – Finlândia
Noel – Poeta da Vila – Brasil
O Ano em Que Meus Pais Saíram de Férias – Brasil
O Cheiro do Ralo – Brasil
O Edifício Yacoubian – Egito
O Violino – México
Os 12 Trabalhos – Brasil
Que Tan Lejos – Equador
Shortbus - EUA
30.10.06
MUITA MÚSICA PRA VOCÊ!
CDs
MPB
Outros Tons
Fátima Guedes
Gravadora: Rob Digital
Samba
Direito de Sambar
Adriana Moreira
Gravadora: CPC - UMES
Jazz
Braggtown
Branford Marsalis Quartet
Gravadora: Universal
DVDs
Rock
Mombojó - Coleção Toca Brasil
Gravadora: Itaú Cultural
MPB
Nara Leão/Programa Ensaio
Gravadora: Biscoito Fino
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DIDATISMO... SEU NOME É ANTONIO NÓBREGA!
Frevo, verbo e devoção
Na vida de Antonio Nóbrega.
Alicates, cruzetas, mugangas,
Pernadas e serrotes.
Como um garoto
Em um bloco do Recife.
Timbres, arranjos, cores
E temperamentos outros.
Fervo, fervo,
Dá sangue novo
A uma tradição centenária.
Da altura
De um Capiba, José Menezes.
Artista do nordeste
Para o nordeste!
Fred/primavera/06
Para Saber Mais:
CD - Nove de Frevereiro
Gravadora - Trama
www.trama.com.br
Frevo, verbo e devoção
Na vida de Antonio Nóbrega.
Alicates, cruzetas, mugangas,
Pernadas e serrotes.
Como um garoto
Em um bloco do Recife.
Timbres, arranjos, cores
E temperamentos outros.
Fervo, fervo,
Dá sangue novo
A uma tradição centenária.
Da altura
De um Capiba, José Menezes.
Artista do nordeste
Para o nordeste!
Fred/primavera/06
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27.10.06
Há Bala... Ah! Bola
* Por Fred
* Por Fred
“Roda, roda, roda baleiro atenção – Quando o baleiro parar – ponha a mão – pegue a bala mais gostosa do Planeta – Não deixe que a sorte se intrometa...”.
O garoto chega entediado da escola. São 12h30, a mãe preocupada diz que a comida está posta: - venha logo comer; lave as mãos e venha comer!
- mãe, estou sem fome – hoje teve macarrão na merenda, até repeti...estou sem fome!
A mãe, automaticamente começa a recolher a comida posta à mesa.
- filho, faz um favor então, vá até o mercado, entregue esse número a garota que toma conta do guarda-volumes e traga às coisas que lá esqueci. Minha cabeça anda daquele jeito. Só não a esqueço porque a mesma está grudada. Vá o quanto antes, tome dois reais e compre umas balas pra você.
O garoto, depois de guardar o material escolar, diz à mãe que já está indo e todo cheio, já pensa no deleite de sorver gostosas balas.
O caminho da casa ao mercado é razoavelmente curto e no seu ímpeto de garoto que é o tempo do trajeto menor ainda parece.
O mercado que ficava no centro da cidade é movimentado. Os moradores diziam ser ali o shopping, pois a cidade mediana, não comportava tamanho investimento.
Ansioso para ir até a gôndola das balas e doces, passa pelo guarda-volumes, entrega o número à garota e diz que após a compra volta para pegar a encomenda da mãe. A atendente preocupada diz: - não vá se esquecer hem!
O estoque de balas é grande. Com a globalização, balas de todos os países são expostas. Balas duras, recheadas, de sabores variados, embaladas em pacotes coloridos, os quais deixam à mostra um brilho doce nos olhos do garoto.
Logo após, surpreso, vira-se ao ser tocado nas costas.
- hei, eu tava mesmo te procurando. Fui até a sua casa e sua mãe disse que você ia estar por aqui. Pediu inclusive que eu dissesse para que não esqueça os pacotes que ela deixou no guarda-volumes. – ai, a minha mãe é muito chata, eu sei o que eu aqui vim fazer!
- você viu quanta coisa gostosa. Tô encantado. Escolheu um dos pacotes e saiu com o amigo, em direção ao caixa.
- mas o que houve, porque você veio me procurar? – vim te chamar para um jogo ali no campinho. – eu vou, mas e a encomenda da minha mãe? – leva lá pro campinho, disse o amigo. – não e se alguém mecher ou pegar, a minha mãe me mata.
Já sei vou deixar no guarda-volumes. Jogo um pouco e depois volto pra pegar. – você quem sabe, diz o amigo. Passou pelo caixa, abriu o pacote de balas, deu um pouco para o amigo e lá foram em direção ao campinho.
Lá chegando à frustração dos garotos foi grande, haja vista, a quantidade de garotos que de fora olhavam o jogo em andamento.
Pensaram em ir embora, mas o que fazer para sair do tédio, naquele dia ensolarado, se não uma emocionante pelada. Decidiram ficar e assim a tarde foi sendo consumida com jogadas brilhantes, belos gols e também mostras de que muitos que ali estavam nada sabiam de futebol.
Enfim, chegou à vez dos dois garotos mostrarem a que vieram. Foram informados que ganhando, permaneceriam jogando até que se esgotassem totalmente.
E o tempo passa... Vão ganhando, fazendo gols, jogadas homéricas, mesmo em jogos difíceis as vitórias não param.
A tarde caía e os dois amigos, sem conhecer a derrota, continuavam jogando.
Com o entardecer e a escuridão, o garoto, enfim, voltou a sua realidade de atleta interiorano, sem fama e toda aquela grana que recebem os Ronaldos, Kakás, Robinhos – ele mesmo muitas vezes pensou na discrepância dos valores que acabam sendo pagos a esses e outros jogadores, sendo que ao mesmo tempo pessoas no Brasil e no mundo, morrem de fome e vivem a mercê do descaso.
Preocupado com a hora, despede-se de todos e mesmo cansado, corre em direção ao mercado.
O desespero e a apreensão tomam conta do garoto, ao ver que todas as portas do mercado já estavam fechadas.
Sentando-se na calçada, em frente ao mercado, pensa no que vai falar a mãe;... Fala a verdade, mente – diz que tudo bem... Que amanhã ao chegar da escola ele pega os pacotes. É isso!
Lembra-se que em seu bolso ainda havia balas. Pega algumas, sai chupando e é tomado de uma grande incerteza... HÁ BALA... AH! BOLA.
Fred escritor/jornalista MTB 46.265
O garoto chega entediado da escola. São 12h30, a mãe preocupada diz que a comida está posta: - venha logo comer; lave as mãos e venha comer!
- mãe, estou sem fome – hoje teve macarrão na merenda, até repeti...estou sem fome!
A mãe, automaticamente começa a recolher a comida posta à mesa.
- filho, faz um favor então, vá até o mercado, entregue esse número a garota que toma conta do guarda-volumes e traga às coisas que lá esqueci. Minha cabeça anda daquele jeito. Só não a esqueço porque a mesma está grudada. Vá o quanto antes, tome dois reais e compre umas balas pra você.
O garoto, depois de guardar o material escolar, diz à mãe que já está indo e todo cheio, já pensa no deleite de sorver gostosas balas.
O caminho da casa ao mercado é razoavelmente curto e no seu ímpeto de garoto que é o tempo do trajeto menor ainda parece.
O mercado que ficava no centro da cidade é movimentado. Os moradores diziam ser ali o shopping, pois a cidade mediana, não comportava tamanho investimento.
Ansioso para ir até a gôndola das balas e doces, passa pelo guarda-volumes, entrega o número à garota e diz que após a compra volta para pegar a encomenda da mãe. A atendente preocupada diz: - não vá se esquecer hem!
O estoque de balas é grande. Com a globalização, balas de todos os países são expostas. Balas duras, recheadas, de sabores variados, embaladas em pacotes coloridos, os quais deixam à mostra um brilho doce nos olhos do garoto.
Logo após, surpreso, vira-se ao ser tocado nas costas.
- hei, eu tava mesmo te procurando. Fui até a sua casa e sua mãe disse que você ia estar por aqui. Pediu inclusive que eu dissesse para que não esqueça os pacotes que ela deixou no guarda-volumes. – ai, a minha mãe é muito chata, eu sei o que eu aqui vim fazer!
- você viu quanta coisa gostosa. Tô encantado. Escolheu um dos pacotes e saiu com o amigo, em direção ao caixa.
- mas o que houve, porque você veio me procurar? – vim te chamar para um jogo ali no campinho. – eu vou, mas e a encomenda da minha mãe? – leva lá pro campinho, disse o amigo. – não e se alguém mecher ou pegar, a minha mãe me mata.
Já sei vou deixar no guarda-volumes. Jogo um pouco e depois volto pra pegar. – você quem sabe, diz o amigo. Passou pelo caixa, abriu o pacote de balas, deu um pouco para o amigo e lá foram em direção ao campinho.
Lá chegando à frustração dos garotos foi grande, haja vista, a quantidade de garotos que de fora olhavam o jogo em andamento.
Pensaram em ir embora, mas o que fazer para sair do tédio, naquele dia ensolarado, se não uma emocionante pelada. Decidiram ficar e assim a tarde foi sendo consumida com jogadas brilhantes, belos gols e também mostras de que muitos que ali estavam nada sabiam de futebol.
Enfim, chegou à vez dos dois garotos mostrarem a que vieram. Foram informados que ganhando, permaneceriam jogando até que se esgotassem totalmente.
E o tempo passa... Vão ganhando, fazendo gols, jogadas homéricas, mesmo em jogos difíceis as vitórias não param.
A tarde caía e os dois amigos, sem conhecer a derrota, continuavam jogando.
Com o entardecer e a escuridão, o garoto, enfim, voltou a sua realidade de atleta interiorano, sem fama e toda aquela grana que recebem os Ronaldos, Kakás, Robinhos – ele mesmo muitas vezes pensou na discrepância dos valores que acabam sendo pagos a esses e outros jogadores, sendo que ao mesmo tempo pessoas no Brasil e no mundo, morrem de fome e vivem a mercê do descaso.
Preocupado com a hora, despede-se de todos e mesmo cansado, corre em direção ao mercado.
O desespero e a apreensão tomam conta do garoto, ao ver que todas as portas do mercado já estavam fechadas.
Sentando-se na calçada, em frente ao mercado, pensa no que vai falar a mãe;... Fala a verdade, mente – diz que tudo bem... Que amanhã ao chegar da escola ele pega os pacotes. É isso!
Lembra-se que em seu bolso ainda havia balas. Pega algumas, sai chupando e é tomado de uma grande incerteza... HÁ BALA... AH! BOLA.
Fred escritor/jornalista MTB 46.265
Olha a Trigésima Mostra aí gente...
Acesse.... www.mostra.org
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Muitos amigos de Leon Cakoff e Renata de Almeida marcaram presença na cerimônia que abriu a edição da Mostra que comemora três décadas de cinema sem fim
A 30ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo abriu oficialmente na noite desta quinta-feira, dia 19, em evento para convidados no Auditório Ibirapuera, no tradicional parque paulistano de mesmo nome. Entre os presentes, cineastas consagrados como Hector Babenco, Walter Salles, Bruno Barreto, Daniela Thomas e Arnaldo Jabor.
Os diretores da Mostra, Leon Cakoff e Renata de Almeida, e o apresentador Serginho Groisman comandaram a abertura apresentando os patrocinadores e autoridades presentes. "É maravilhoso ver o resultado deste evento e ver que o brasileiro é receptivo a outras culturas. Cheguei aqui numa situação de flagelo com a minha família e fui muito bem recebido. Estou falando de improviso e realmente estou muito emocionado", disse Cakoff.
O secretário de Estado da Cultura de São Paulo, João Batista de Andrade, representou o governador Cláudio Lembo na cerimônia. "Essa mostra é muito importante para a cultura cinematográfica brasileira. Ela é importante como formadora de público", afirmou ele. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também esteve presente.
A 30ª Mostra homenageou também seu público na figura da cinéfila Anita do Nascimento Pereira. A jovem foi convidada a subir no palco e ler a mensagem de incentivo que deixara no dia anterior no blog da Mostra. Ao final do apaixonado texto, ela conclui: “O cinema é alimento para a vida e não precisa ser consumido na sua totalidade, de uma única vez, para se desfrutar de seus efeitos benéficos”.
Após os discursos, os convidados assistiram ao curta Eu Quero Ser Piloto, do espanhol Diego Quemada-Diez (operador de câmera em O Jardineiro Fiel), e ao longa Os Estados Unidos Contra John Lennon, que fechou a noite. Nada mais adequado: a produção traça um paralelo do cenário mundial à época do músico com o atual.
Após o evento, os convidados seguiram para uma festa realizada na boate The Week, na zona Oeste de São Paulo, onde dançaram ao som predominantemente brasileiro do DJ Zé Pedro. Em clima de feliz comunhão, as vários tribos celebraram mais uma Mostra que se iniciou.
A 30ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo abriu oficialmente na noite desta quinta-feira, dia 19, em evento para convidados no Auditório Ibirapuera, no tradicional parque paulistano de mesmo nome. Entre os presentes, cineastas consagrados como Hector Babenco, Walter Salles, Bruno Barreto, Daniela Thomas e Arnaldo Jabor.
Os diretores da Mostra, Leon Cakoff e Renata de Almeida, e o apresentador Serginho Groisman comandaram a abertura apresentando os patrocinadores e autoridades presentes. "É maravilhoso ver o resultado deste evento e ver que o brasileiro é receptivo a outras culturas. Cheguei aqui numa situação de flagelo com a minha família e fui muito bem recebido. Estou falando de improviso e realmente estou muito emocionado", disse Cakoff.
O secretário de Estado da Cultura de São Paulo, João Batista de Andrade, representou o governador Cláudio Lembo na cerimônia. "Essa mostra é muito importante para a cultura cinematográfica brasileira. Ela é importante como formadora de público", afirmou ele. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, também esteve presente.
A 30ª Mostra homenageou também seu público na figura da cinéfila Anita do Nascimento Pereira. A jovem foi convidada a subir no palco e ler a mensagem de incentivo que deixara no dia anterior no blog da Mostra. Ao final do apaixonado texto, ela conclui: “O cinema é alimento para a vida e não precisa ser consumido na sua totalidade, de uma única vez, para se desfrutar de seus efeitos benéficos”.
Após os discursos, os convidados assistiram ao curta Eu Quero Ser Piloto, do espanhol Diego Quemada-Diez (operador de câmera em O Jardineiro Fiel), e ao longa Os Estados Unidos Contra John Lennon, que fechou a noite. Nada mais adequado: a produção traça um paralelo do cenário mundial à época do músico com o atual.
Após o evento, os convidados seguiram para uma festa realizada na boate The Week, na zona Oeste de São Paulo, onde dançaram ao som predominantemente brasileiro do DJ Zé Pedro. Em clima de feliz comunhão, as vários tribos celebraram mais uma Mostra que se iniciou.
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O Leia Livro é um projeto colaborativo online que faz parte do São Paulo, Um Estado de Leitores, o programa estadual de incentivo à leitura. Estamos sempre interessados em conversar com empresas, ONGs e órgãos públicos para abrir novas frentes de ação. Sua participação e interesse serão bem-vindas!
................................ Emissoras que transmitem os boletins regularmente: Jovem Pan FM 91,1 Sorocaba - SP; Educativa FM 105,9 Piracicaba - SP; Unesp FM 105,7 Bauru - SP; Universidade AM - Porto Alegre-RS; Rádio Universidade do Rio Grande 106,7 FM - RS; Rádio Universitária do Ceará – 107,9 FM; Rádio Universitária de Juiz de Fora - MG - 104.9 MHz; Rádio Educativa e Cultura de Viçosa FM 100,7 - MG; Rádio Universidade Federal de Ouro Preto FM -106.3.
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Amigos eis a porta de entrada para um grande projeto que estou desenvolvendo em Mirandópolis-SP.
MUSEU DO CIDADÃO - A VIDA EM QUESTÃO!
Não é um museu de caneco velho e sim da valorização da história de cada pessoa do município. Se você é Mirandopolense, daqui a pouco você pode estar fazendo parte desse acervo.
Visite e saiba mais... avise os amigos!
Abraços mil nos 506 anos BRASIL!
Fred/primavera/06
Um Salto Maravilhoso 2006! mantra do ano
MUITA MÚSICA PRA VOCÊ!!!
* As grandes gravadoras estavam amarradas à maneira de pensar do século passado, mas finalmente começaram a acordar para a possibilidade de disponibilizar suas músicas por donwload. Só que agora elas estão muito atrasadas.
* O Jazz é a música que ainda expressa o melhor do espírito humano. Tem a ver com a idéia de compartilhar e não com a de competir.
Herbie Hancock
Pianista e Compositor
* As grandes gravadoras estavam amarradas à maneira de pensar do século passado, mas finalmente começaram a acordar para a possibilidade de disponibilizar suas músicas por donwload. Só que agora elas estão muito atrasadas.
* O Jazz é a música que ainda expressa o melhor do espírito humano. Tem a ver com a idéia de compartilhar e não com a de competir.
Herbie Hancock
Pianista e Compositor
26.10.06
MEU SANGUE É DOCE!
Quando passo, fico.
Quando vou, permaneço.
Quando estou, sou eu só!
Meu Sangue é Doce!
Minha vida é única,
Meu olhar, de agulha;
Do rio calmo, sou correnteza!
Meu Sangue é Doce!
Pareço porcelana
Mas sou aço puro.
À noite eu mando bem...
Guardo no bolso
O precipício do céu
E a consistência da lua.
Meu Sangue é Doce!
Sou primavera irracional
Em tuas pernas.
Sou verão surpreendendo
O teu sexo.
Murmuro mensagens
Em código pessoal.
Sou única, estou só!
Meu Sangue é Doce!
Faço poemas, contratos, mistérios.
Faço promoções, casamentos, impérios.
Meu roteiro é a rua,
Pensamento envolvente,
Fotolito de mulheres comuns
Impressos em olhos abertos.
Meu Sangue é Doce!
Meu corpo estirado na cama
Solda coisas desiguais,
Vislumbro amor maduro
Ao redor de ninfetas homéricas.
O peso, o braço, o jeito,
Ao enfrentar outro corpo no escuro!
Meu Sangue é Doce...
Meu Sangue é Doce!
Para minha grande amiga KÁTIA
Quando passo, fico.
Quando vou, permaneço.
Quando estou, sou eu só!
Meu Sangue é Doce!
Minha vida é única,
Meu olhar, de agulha;
Do rio calmo, sou correnteza!
Meu Sangue é Doce!
Pareço porcelana
Mas sou aço puro.
À noite eu mando bem...
Guardo no bolso
O precipício do céu
E a consistência da lua.
Meu Sangue é Doce!
Sou primavera irracional
Em tuas pernas.
Sou verão surpreendendo
O teu sexo.
Murmuro mensagens
Em código pessoal.
Sou única, estou só!
Meu Sangue é Doce!
Faço poemas, contratos, mistérios.
Faço promoções, casamentos, impérios.
Meu roteiro é a rua,
Pensamento envolvente,
Fotolito de mulheres comuns
Impressos em olhos abertos.
Meu Sangue é Doce!
Meu corpo estirado na cama
Solda coisas desiguais,
Vislumbro amor maduro
Ao redor de ninfetas homéricas.
O peso, o braço, o jeito,
Ao enfrentar outro corpo no escuro!
Meu Sangue é Doce...
Meu Sangue é Doce!
Para minha grande amiga KÁTIA
25.10.06
Eis o último caminho...
Eis o túmulo de José Datrino...
Profeta Gentileza...
Para saber mais acesse... www.gentileza.org.br
Eis o túmulo de José Datrino...
Profeta Gentileza...
Para saber mais acesse... www.gentileza.org.br
UNIVERSO PARALELO
Imagino que a outro você
Em um Universo Paralelo.
Enquanto aqui estou
Pensando neste outro eu
Ele, de lá,
Também fixa o pensamento
E olhando pras estrelas
Procura por mim.
Milhões de estrelas,
Sóis, buracos negros,
Infinito.
Falo do infinito
Como se aqui
Do meu lado estivesse;
Eu lá, ele aqui.
Sou poeira...
Poeira cósmica;
No ápice da palavra,
Na imensidão do que é eterno.
Sou eterno,
Sou eterno e ambíguo.
Estou aqui,
Permanecerei aqui
Por muito tempo,
Mesmo que aqui
Eu não esteja.
Sou hippie louco
Vanguardista,
Sou badameco
Ativista
Sou você e eu
Sou nós!
Se não houver brilho
Vou passar.
Se brilho houver
Já passei.
Se brilho for
Me eternizei.
Sou eterno
Sou eterno e ambíguo.
Fred/inverno/06
Imagino que a outro você
Em um Universo Paralelo.
Enquanto aqui estou
Pensando neste outro eu
Ele, de lá,
Também fixa o pensamento
E olhando pras estrelas
Procura por mim.
Milhões de estrelas,
Sóis, buracos negros,
Infinito.
Falo do infinito
Como se aqui
Do meu lado estivesse;
Eu lá, ele aqui.
Sou poeira...
Poeira cósmica;
No ápice da palavra,
Na imensidão do que é eterno.
Sou eterno,
Sou eterno e ambíguo.
Estou aqui,
Permanecerei aqui
Por muito tempo,
Mesmo que aqui
Eu não esteja.
Sou hippie louco
Vanguardista,
Sou badameco
Ativista
Sou você e eu
Sou nós!
Se não houver brilho
Vou passar.
Se brilho houver
Já passei.
Se brilho for
Me eternizei.
Sou eterno
Sou eterno e ambíguo.
Fred/inverno/06
“SÚPLICA DO LIVRO”
- Não me manuseie com mãos sujas.
- Não escreva em minhas páginas.
- Não rasgue nem arranque minhas folhas.
- Não apóie o cotovelo sobre minhas páginas, durante a leitura.
- Não me deixe sobre a cadeira ou lugares que não sejam meus.
- Não me deixe com a lombada para cima.
- Não coloque entre minhas folhas objetos algum mais espesso
que uma folha de papel.
- Não dobre os cantos de minhas folhas.
- Terminada a leitura devolva-me ao lugar certo.
- Ajude a conservar-me limpo e perfeito.
- Não me manuseie com mãos sujas.
- Não escreva em minhas páginas.
- Não rasgue nem arranque minhas folhas.
- Não apóie o cotovelo sobre minhas páginas, durante a leitura.
- Não me deixe sobre a cadeira ou lugares que não sejam meus.
- Não me deixe com a lombada para cima.
- Não coloque entre minhas folhas objetos algum mais espesso
que uma folha de papel.
- Não dobre os cantos de minhas folhas.
- Terminada a leitura devolva-me ao lugar certo.
- Ajude a conservar-me limpo e perfeito.
OH! DEUS POR QUE NÃO FIZESTE OS HOMENS IRRACIONAIS???
Oh! Deus porque não fizeste
Os homens irracionais?
Talvez tivessem sensibilidade
Pra ler um bom livro,
Ouvir uma boa música.
Talvez respeitassem
Animais e plantas.
Talvez cultuassem
Idosos e crianças.
Talvez preservassem
A arte e a história
Deles mesmos!
Oh! Deus porque não fizeste
Os homens irracionais?
Oh! Deus porque não fizeste
Os homens.
Oh! Deus porque não fizeste.
Oh! Deus porque não.
Oh! Deus por que.
Oh! Deus.
OHHHHHHH!
Fred/inverno/06
Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.Onde houver ódio, que eu leve o amor.Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.Onde houver discórdia, que eu leve a união.Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.Onde houver erro, que eu leve a verdade.Onde houver desespero, que eu leve a esperança.Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.Onde houver trevas, que eu leve a luz.Ó Mestre, fazei que eu procure mais:consolar, que ser consolado;compreender, que ser compreendido;amar, que ser amado.Pois é dando que se recebe.É perdoando que se é perdoado.E é morrendo que se vive para a vida eterna.
São Francisco de Assis
Oh! Deus porque não fizeste
Os homens irracionais?
Talvez tivessem sensibilidade
Pra ler um bom livro,
Ouvir uma boa música.
Talvez respeitassem
Animais e plantas.
Talvez cultuassem
Idosos e crianças.
Talvez preservassem
A arte e a história
Deles mesmos!
Oh! Deus porque não fizeste
Os homens irracionais?
Oh! Deus porque não fizeste
Os homens.
Oh! Deus porque não fizeste.
Oh! Deus porque não.
Oh! Deus por que.
Oh! Deus.
OHHHHHHH!
Fred/inverno/06
Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.Onde houver ódio, que eu leve o amor.Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.Onde houver discórdia, que eu leve a união.Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.Onde houver erro, que eu leve a verdade.Onde houver desespero, que eu leve a esperança.Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.Onde houver trevas, que eu leve a luz.Ó Mestre, fazei que eu procure mais:consolar, que ser consolado;compreender, que ser compreendido;amar, que ser amado.Pois é dando que se recebe.É perdoando que se é perdoado.E é morrendo que se vive para a vida eterna.
São Francisco de Assis
Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto para morar. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.Tudo depende só de mim.
“(Charles Chaplin)
“(Charles Chaplin)
PÔR DO SOL
A MAR GÔ!
Prostituta velha
Bituca de cigarro
Fósforo aceso
Papel higiênico usado
Comida digerida
Bala deflagrada
Chinelo velho
Cueca rasgada
Gente hipócrita
Gente hipócrita.
A hipocrisia começa
Onde as palavras cessam.
Silêncio, silêncio;
Longo silêncio...
É difícil fazer bem as coisas!
Ignore os idiotas
E sua tosse repetitiva na platéia;
Assim (eles) impõem sua autoridade!
Quem irá chorar freneticamente
Sobre a sua sepultura?
Prostituta velha
Bituca de cigarro
Fósforo aceso
Papel higiênico usado
Comida digerida
Bala deflagrada
Chinelo velho
Cueca rasgada
Gente hipócrita
Gente hipócrita.
Em tempos de poucos neurônios
Há que se perdoar
Tamanha indelicadeza!?!
Hei você que passa
Inspire-se em si mesmo
Faça qualquer coisa
Por mais irracional que pareça.
Já é adiantada a hora;
O tempo não para!
Seja verdadeiro
Assim como se respira,
Como se necessário fosse e é;
Já é adiantada à hora!
Suco de osso no palito
Sorvida pelos anos...
Magra como Maria magra.
Prostituta velha
Bituca de cigarro
Fósforo aceso
Papel higiênico usado
Comida digerida
Bala deflagrada
Chinelo velho
Cueca rasgada
Gente hipócrita
Gente hipócrita.
Pôr do Sol
A MAR GÔ!
Sou tronco e membros,
Sou negro, amarelo,
Branco e pardo.
Birigüiense, gaúcho,
Campineiro.
Nasci em janeiro,
Folia de Reis,
Louconheiro.
Respeito a tudo e a todos,
Faço coisas feias no banheiro.
Detesto economês
E o ranço meio
Dos malditos conservadores.
Militares militando...
Eu era infeliz e sabia(!?!)
Vocês são donos
De 90% desta hipocrisia.
Gente hipócrita
Gente hipócrita
Prostituta velha
Bituca de cigarro
Fósforo aceso
Papel higiênico usado
Comida digerida
Bala deflagrada
Chinelo velho
Cueca rasgada
Pôr do Sol
A MAR GÔ!
Fred/outono/06
LER NAS ENTRELINHAS
Diz-se sem necessidade
E tranqüila
Vejo-te sem atitude
E infeliz
Proclama-se satisfeita
E à vontade
Creio ser você insaciável
E fugaz
Desfaz-se faceira
E volúvel
Enxergo-te direta
E libidinosa.
Leio-te nas entrelinhas
Busco a essência do teu ser
És formosa e bela
E não vejo a hora de te comer!
Fred/inverno/06
Tua aura
Cor de arara e sol;
Ao tom de um tom moreno.
A estrela cadente que cai
Leva meu desejo ardente
De te ver bela, no horizonte!
Troco os pés pelas mãos
E elas anseiam delinear o seu corpo
E que eu nunca acorde
Do sonho que agora tenho!
A chama então oculta
Incendeia a solidão.
Ao trazer você
Em meu pensamento
Troco os pés pelas mãos
E elas anseiam delinear seu corpo
E que eu nunca acorde
Do sonho que agora tenho!
Nas partículas desse tempo
Há possibilidades de luz
A mesma que vejo em você.
Hoje meu coração
Pulsa um segredo
Ter o ar branco
Que permeia os teus lábios.
Fred/inverno/06
Não sou nem mesmo quero
estar à beira do acaso
sou seu caso sim
sou seu caso.
Tenho em mim
todos os sonhos do mundo;
tenho pela vida
um interesse ávido...
a vida com você!
Sou seu caso sim
sou seu caso.
A melhor maneira de viajar
é sentir, sinto sim.
Sou seu caso
sou seu caso sim.
Infinito enquanto dure...
Infinito enquanto duro!
Pode ter certeza/tentei te esquecer/virei a página/passei a borracha/te tirei do meu foco de visão/esqueci seu telefone, endereço, e-mail/tudo pra que eu então pudesse, enfim, entender.../você é especial, linda, me enobrece/queria que isso fosse recíproco e verdadeiro/como o reflexo no espelho/como o amor próprio/assim sendo, minha busca rumo a felicidade daria um grande passo/eis a direção que continuo a caminhar!
Por Tanto Amor
Por tanto amor
Estou sozinho.
Por tanto amar
Me perdi pelo caminho!
Midas romântico que sou
Transformo amor em sonhos
E de realidade em realidade
Acordo pedindo revanche.
Como se monumento fosse,
Como se faca encravada no peito,
Como se anel de brilhante,
Como se metade de mim...
Flores no jardim!
Por tanto amor
Por tanto amar!
Pra Ser Feliz!
Pra ser feliz
Na vida de tudo fazer
Andar de jangada, correr
Uma casa no vale
Um grande amigo rever.
E de manhã, de tarde,
À noite, madrugada
Namorar na calçada
Sem pudor, eira nem beira.
Pra ser feliz
De verdades
A vida reger
Querer bem ao próximo
Semear amor
Amor fazer.
Já que agora sou feliz
Plantei árvores
Escrevi livros
Tive filhos
No refrão ou no estribilho
Sou feliz, sou feliz!
Fred/inverno/06
Seu nome já foi blues,
Rock, reggae, MPB.
De sola entrou
Em minha sala
Fez meu jardim estremecer.
Sua cor, pele aveludada,
Carisma e seu jeito de ser.
Ao te ver de manhã
Sóbria, sublime, linda,
Meu dia vem a florescer.
Pétalas, pétalas,
Seu sorriso são pétalas.
Sinto o perfume de uma estrela,
Ouço a voz de uma flor.
Pétalas, pétalas,
Seu sorriso são pétalas.
A paz ecoa em meu Planeta Azul;
Sou cravo que te admira, Rosa!
Fred/inverno/06
TEMPO DE AMOR
Vivo feliz para sempre!
Por você...
Desvendo um crime,
Assalto um banco,
Roubo um quadro,
Encontro o Santo Graal,
Resolvo o enigma.
AMAR
Não é olhar um ao outro
E sim
Olhar na mesma direção!
Comum
É praticar amor
Quando se faz sexo.
A vontade insana
De manter e reproduzir
O mesmo;
O mesmo status
De um mundo igual.
Pratico o amor
Lendo poesia em voz baixa.
Afinal...
AMAR
Não é olhar um ao outro
E sim
Olhar na mesma direção!
Fred/inverno/06
Tudo Bem, tudo bem, tudo bem!
As cores estão diferentes
Surreais e opacas.
Vejo a sua face de medo,
O nosso maior medo!
Luz de néon
Vertigem,
Há um muro entre nós;
Queria derrubar este muro
Eu pedi demais...
As coisas não são tão fáceis
Quando se tem alguém para culpar;
Não estamos sempre certos,
Sempre com a razão,
Sempre perfeitos
Quando não se é dono da situação!
Eu não tenho medo,
Eu estive com você.
Não consigo sair disso...
Eis o que tenho pra dizer!
Brilhamos como estrelas,
Construímos e queimamos o amor.
Sempre estive pronto
Para o que desse e viesse...
Frio da noite/calor do dia.
Ferimos um ao outro
Em nome do amor.
Eis um homem que resiste;
Eu venho e parto,
Já que há um tempo
Para ficar distante.
Podemos ser um só,
Ou o vento que sopra;
Você e eu, tudo bem!
Lindo dia me eleve
Num mesmo céu posso voar,
Passando o tempo
Num quarto escuro,
Fim do mundo,
Olhos inocentes,
Elemento surpresa...
Você age como se nunca
Tivesse amado alguém,
Sinto a sua face de medo
O meu maior medo!
Mundo em branco
Céu vermelho sangue.
É verdade, é verdade...
Podemos ser um!
Ultrapassei os mais altos montes,
Os muros da cidade
Pra estar com você.
Feito fogo
Numa rua de pedras
Indo a lugar algum...
Não achei o que procurava!
Você continua
Na sombra de meu quarto,
Se me quer perfeito
Só você pode me fazer perfeito.
O fim não é tão divertido
Quanto o começo.
Te quero um pouco mais
E isso não é falsa modéstia,
Nem vergonha
É tesão e amor só...
E amor, e amor!
Eu espero por você
Com ou sem você.
Até quando, até quando?
Eu espero por você
Com ou sem você,
Até quando?
Fred/verão/06
Você chega hoje!
Você chega hoje!
...De branco
Em noite de lua.
Última flor do Delta,
Com anéis ofuscantes,
Braceletes com ametistas;
Reluzindo como ouro e prata.
Ruas e praças em tumulto
Meu coração idem.
Volte quando quiser
Devorarei o tempo
Esperando que ele diminua
...um segundo, uma hora,
Um dia!
Um pedaço de mim
Lembra a toda hora
Do todo que é você,
Que toca piano, bateria
E eu queria mesmo
Que esse poema
Soasse como um sax sensual.
Foi Deus quem a fez
Tão especial e meiga.
A linha da vida em nossas mãos
Confundem-se no aperto de mão.
Sou instrumento
Você...canto.
A cada dia nos compomos
Em uma música universal!
Vento da Manhã
Deixo o tempo passar
Deixo a imaginação fluir.
Esse mundo é uma maravilha
Eu vou lá, eu vou lá...
Em busca do nirvana.
Meu grande amor
Esse sonho meu
Tem um desejo
Ser seu grande amor.
Sem esse amor
Eu sou só.
Ah! O amor
...dizem que pra ser grande
Tem que ser triste.
Em minha face agora
Em sua face agora
Felicidade e sonho.
Esse sonho seu
Nesse sonho meu.
Com o vento da manhã,
Com o sol e o dia
Reluz, dignifica
Simplifica nossas vidas.
Levo fé, deito e rolo
A vida quem dá é Deus.
Ainda nos espantamos...
Muitas perguntas
Poucas respostas.
Há sangue em nossas veias,
Colírios em nossos olhos,
Muitas paredes transponíveis
E eu te querendo mais,
E mais, e mais!
Os olhos meus
Não dirão adeus.
Seu corpo, seus cabelos,
Sua roupa, sua cama.
Sonhei...
Esse sonho meu
Tem um desejo
Ser seu grande amor;
Sem esse amor
Eu sou só.
Viverei cantando
A alegria que você me dá.
Vida de gente
Homem e criança,
Mulher e criança;
Um só, dois, três!
Eu queria ser feliz
Por isso invento em mim
Um cais pra dele me lançar
Num mar sem ondas, calmo
Onde com você flutuaria.
Com você eu vou, eu vou lá.
Olha o vento da manhã,
Olha o dia, olha o sol!
Fred/inverno/06
Diz-se sem necessidade
E tranqüila
Vejo-te sem atitude
E infeliz
Proclama-se satisfeita
E à vontade
Creio ser você insaciável
E fugaz
Desfaz-se faceira
E volúvel
Enxergo-te direta
E libidinosa.
Leio-te nas entrelinhas
Busco a essência do teu ser
És formosa e bela
E não vejo a hora de te comer!
Fred/inverno/06
Tua aura
Cor de arara e sol;
Ao tom de um tom moreno.
A estrela cadente que cai
Leva meu desejo ardente
De te ver bela, no horizonte!
Troco os pés pelas mãos
E elas anseiam delinear o seu corpo
E que eu nunca acorde
Do sonho que agora tenho!
A chama então oculta
Incendeia a solidão.
Ao trazer você
Em meu pensamento
Troco os pés pelas mãos
E elas anseiam delinear seu corpo
E que eu nunca acorde
Do sonho que agora tenho!
Nas partículas desse tempo
Há possibilidades de luz
A mesma que vejo em você.
Hoje meu coração
Pulsa um segredo
Ter o ar branco
Que permeia os teus lábios.
Fred/inverno/06
Não sou nem mesmo quero
estar à beira do acaso
sou seu caso sim
sou seu caso.
Tenho em mim
todos os sonhos do mundo;
tenho pela vida
um interesse ávido...
a vida com você!
Sou seu caso sim
sou seu caso.
A melhor maneira de viajar
é sentir, sinto sim.
Sou seu caso
sou seu caso sim.
Infinito enquanto dure...
Infinito enquanto duro!
Pode ter certeza/tentei te esquecer/virei a página/passei a borracha/te tirei do meu foco de visão/esqueci seu telefone, endereço, e-mail/tudo pra que eu então pudesse, enfim, entender.../você é especial, linda, me enobrece/queria que isso fosse recíproco e verdadeiro/como o reflexo no espelho/como o amor próprio/assim sendo, minha busca rumo a felicidade daria um grande passo/eis a direção que continuo a caminhar!
Por Tanto Amor
Por tanto amor
Estou sozinho.
Por tanto amar
Me perdi pelo caminho!
Midas romântico que sou
Transformo amor em sonhos
E de realidade em realidade
Acordo pedindo revanche.
Como se monumento fosse,
Como se faca encravada no peito,
Como se anel de brilhante,
Como se metade de mim...
Flores no jardim!
Por tanto amor
Por tanto amar!
Pra Ser Feliz!
Pra ser feliz
Na vida de tudo fazer
Andar de jangada, correr
Uma casa no vale
Um grande amigo rever.
E de manhã, de tarde,
À noite, madrugada
Namorar na calçada
Sem pudor, eira nem beira.
Pra ser feliz
De verdades
A vida reger
Querer bem ao próximo
Semear amor
Amor fazer.
Já que agora sou feliz
Plantei árvores
Escrevi livros
Tive filhos
No refrão ou no estribilho
Sou feliz, sou feliz!
Fred/inverno/06
Seu nome já foi blues,
Rock, reggae, MPB.
De sola entrou
Em minha sala
Fez meu jardim estremecer.
Sua cor, pele aveludada,
Carisma e seu jeito de ser.
Ao te ver de manhã
Sóbria, sublime, linda,
Meu dia vem a florescer.
Pétalas, pétalas,
Seu sorriso são pétalas.
Sinto o perfume de uma estrela,
Ouço a voz de uma flor.
Pétalas, pétalas,
Seu sorriso são pétalas.
A paz ecoa em meu Planeta Azul;
Sou cravo que te admira, Rosa!
Fred/inverno/06
TEMPO DE AMOR
Vivo feliz para sempre!
Por você...
Desvendo um crime,
Assalto um banco,
Roubo um quadro,
Encontro o Santo Graal,
Resolvo o enigma.
AMAR
Não é olhar um ao outro
E sim
Olhar na mesma direção!
Comum
É praticar amor
Quando se faz sexo.
A vontade insana
De manter e reproduzir
O mesmo;
O mesmo status
De um mundo igual.
Pratico o amor
Lendo poesia em voz baixa.
Afinal...
AMAR
Não é olhar um ao outro
E sim
Olhar na mesma direção!
Fred/inverno/06
Tudo Bem, tudo bem, tudo bem!
As cores estão diferentes
Surreais e opacas.
Vejo a sua face de medo,
O nosso maior medo!
Luz de néon
Vertigem,
Há um muro entre nós;
Queria derrubar este muro
Eu pedi demais...
As coisas não são tão fáceis
Quando se tem alguém para culpar;
Não estamos sempre certos,
Sempre com a razão,
Sempre perfeitos
Quando não se é dono da situação!
Eu não tenho medo,
Eu estive com você.
Não consigo sair disso...
Eis o que tenho pra dizer!
Brilhamos como estrelas,
Construímos e queimamos o amor.
Sempre estive pronto
Para o que desse e viesse...
Frio da noite/calor do dia.
Ferimos um ao outro
Em nome do amor.
Eis um homem que resiste;
Eu venho e parto,
Já que há um tempo
Para ficar distante.
Podemos ser um só,
Ou o vento que sopra;
Você e eu, tudo bem!
Lindo dia me eleve
Num mesmo céu posso voar,
Passando o tempo
Num quarto escuro,
Fim do mundo,
Olhos inocentes,
Elemento surpresa...
Você age como se nunca
Tivesse amado alguém,
Sinto a sua face de medo
O meu maior medo!
Mundo em branco
Céu vermelho sangue.
É verdade, é verdade...
Podemos ser um!
Ultrapassei os mais altos montes,
Os muros da cidade
Pra estar com você.
Feito fogo
Numa rua de pedras
Indo a lugar algum...
Não achei o que procurava!
Você continua
Na sombra de meu quarto,
Se me quer perfeito
Só você pode me fazer perfeito.
O fim não é tão divertido
Quanto o começo.
Te quero um pouco mais
E isso não é falsa modéstia,
Nem vergonha
É tesão e amor só...
E amor, e amor!
Eu espero por você
Com ou sem você.
Até quando, até quando?
Eu espero por você
Com ou sem você,
Até quando?
Fred/verão/06
Você chega hoje!
Você chega hoje!
...De branco
Em noite de lua.
Última flor do Delta,
Com anéis ofuscantes,
Braceletes com ametistas;
Reluzindo como ouro e prata.
Ruas e praças em tumulto
Meu coração idem.
Volte quando quiser
Devorarei o tempo
Esperando que ele diminua
...um segundo, uma hora,
Um dia!
Um pedaço de mim
Lembra a toda hora
Do todo que é você,
Que toca piano, bateria
E eu queria mesmo
Que esse poema
Soasse como um sax sensual.
Foi Deus quem a fez
Tão especial e meiga.
A linha da vida em nossas mãos
Confundem-se no aperto de mão.
Sou instrumento
Você...canto.
A cada dia nos compomos
Em uma música universal!
Vento da Manhã
Deixo o tempo passar
Deixo a imaginação fluir.
Esse mundo é uma maravilha
Eu vou lá, eu vou lá...
Em busca do nirvana.
Meu grande amor
Esse sonho meu
Tem um desejo
Ser seu grande amor.
Sem esse amor
Eu sou só.
Ah! O amor
...dizem que pra ser grande
Tem que ser triste.
Em minha face agora
Em sua face agora
Felicidade e sonho.
Esse sonho seu
Nesse sonho meu.
Com o vento da manhã,
Com o sol e o dia
Reluz, dignifica
Simplifica nossas vidas.
Levo fé, deito e rolo
A vida quem dá é Deus.
Ainda nos espantamos...
Muitas perguntas
Poucas respostas.
Há sangue em nossas veias,
Colírios em nossos olhos,
Muitas paredes transponíveis
E eu te querendo mais,
E mais, e mais!
Os olhos meus
Não dirão adeus.
Seu corpo, seus cabelos,
Sua roupa, sua cama.
Sonhei...
Esse sonho meu
Tem um desejo
Ser seu grande amor;
Sem esse amor
Eu sou só.
Viverei cantando
A alegria que você me dá.
Vida de gente
Homem e criança,
Mulher e criança;
Um só, dois, três!
Eu queria ser feliz
Por isso invento em mim
Um cais pra dele me lançar
Num mar sem ondas, calmo
Onde com você flutuaria.
Com você eu vou, eu vou lá.
Olha o vento da manhã,
Olha o dia, olha o sol!
Fred/inverno/06
João, 75
João tem dois cérebros
E sua precisão é infalível.
Sua matéria prima
É o samba.
Sua arte está em tudo
O que é moderno.
João 10X0.
Canta e toca...
Rei das dissonâncias!
Inventou a batida da Bossa Nova.
Colocou na música: samba,
Nordeste e influências jazzísticas.
Sintetizou no seu violão
Várias sonoridades brasileiras.
Criou linguagem estética
E está a altura
De um Guimarães Rosa!
Para João Gilberto
Fred/outono/06
MACALÉ... O MAIOR DOS INGÊNUOS/O MENOR DOS MALDITOS
Amor e ingenuidade;
Amor, ordem, progresso!
Real grandeza
Mas faz questão
De não fomentar a violência.
CUIDADO...
Por princípio de prazer
Come pétalas de rosas,
Maldito que é
Bendito será.
Gosta da diferença,
Sendo independente
De si mesmo.
CUIDADO...
Solto no mundo;
Coisas estranhas,
Vozes estranhas.
Soma para não dividir;
Olha em volta e não vê nada!
CUIDADO...
Seu modo de tocar violão
É surrealista e neurótico,
Sua voz pra dentro
Nos emociona
E nos introspectiva!
Fred/inverno/06
OSCAR NIEMEYER ARQUITETO ETERNO
É impossível imaginar o Brasil do século 20 sem Oscar Niemeyer. É impossível pensar na arquitetura do século 20 sem ele. É quase igualmente impossível pensar que esse revolucionário criativo e notável, tenha quase a mesma idade de um século.
Engana-se quem pensa que um dos melhores arquitetos do mundo navega em dinheiro. “Tendo trabalhado muito é natural que pensem ser eu um homem rico”. Um dia, ele disse em uma entrevista “Teria vergonha se fosse um homem rico”. Nem dava pra ser. Oscar Niemeyer trabalhou muitas vezes de graça e nunca deixou de ajudar um amigo...”E disso me orgulho”. Ele lembra a satisfação com que comprou um apartamento a Luiz Carlos Prestes. Admirava o velho Prestes, era meu amigo e isso me bastava.
Em 2004, o Jornal Inglês “Daily Telegraph” chamou Niemeyer de o “Último grande arquiteto modernista visionário”.
Ele trabalha em pé e já usou os pés para jogar futebol nos tempos de jovem, quando estava no colégio. Foi atacante do Fluminense “Gostava de driblar”, mas não conseguiu evitar o “carrinho” que levou da ditadura. A sede da Revista “Módulo”, da qual era diretor, foi completamente destruída. Morou em Paris onde sua obra seduziu clientes em diversos países.
Niemeyer fez aniversário em 15 de dezembro e, como disse seu amigo Darcy Ribeiro, “é o único brasileiro que será lembrado daqui a quinhentos anos”.
PATCH ADAMS
Feliz, apaixonado,
Risonho, engajado.
Louco sim, pela vida!
“Quando se olha
Os problemas alheios,
Vemos que não os temos!”
Onde há guerra, pobreza,
Epidemia...
Espalhando alegria
Ele está.
Assim para as doenças
Como para a vida;
Médico, humorista,
Humanista, intelectual!
Um ativista
Em busca da paz mundial...
O amor é contagioso!
Fred/primavera/06
Syd Barrett
Psicodélico, technicolor.
Um mito do freak,
Porra louca,
Viagem de ácido.
Testemunha definitiva
De um gênio quando se entrega.
Farol da formação inicial
Do Pink Floyd.
Capricorniano
Do dia 06 de janeiro.
Derreteu o rhythm’n’blues
Em algo lisérgico.
Rick, Roger, Nick
Sempre ligado a elementos
Orientais, jazzísticos, caóticos.
Catalisador do swinging London.
Talvez não por coincidência
Gravou “The Piper...”
Ao lado dos estúdios dos Beatles
Que gravavam “Sgt. Pepper’s”.
Ousou como
Jim, Jimi, Janis, Jones.
Até lá Syd!!!
Fred/inverno/06
Dia Mundial do Rock (13/07)
Para Acyr
João tem dois cérebros
E sua precisão é infalível.
Sua matéria prima
É o samba.
Sua arte está em tudo
O que é moderno.
João 10X0.
Canta e toca...
Rei das dissonâncias!
Inventou a batida da Bossa Nova.
Colocou na música: samba,
Nordeste e influências jazzísticas.
Sintetizou no seu violão
Várias sonoridades brasileiras.
Criou linguagem estética
E está a altura
De um Guimarães Rosa!
Para João Gilberto
Fred/outono/06
MACALÉ... O MAIOR DOS INGÊNUOS/O MENOR DOS MALDITOS
Amor e ingenuidade;
Amor, ordem, progresso!
Real grandeza
Mas faz questão
De não fomentar a violência.
CUIDADO...
Por princípio de prazer
Come pétalas de rosas,
Maldito que é
Bendito será.
Gosta da diferença,
Sendo independente
De si mesmo.
CUIDADO...
Solto no mundo;
Coisas estranhas,
Vozes estranhas.
Soma para não dividir;
Olha em volta e não vê nada!
CUIDADO...
Seu modo de tocar violão
É surrealista e neurótico,
Sua voz pra dentro
Nos emociona
E nos introspectiva!
Fred/inverno/06
OSCAR NIEMEYER ARQUITETO ETERNO
É impossível imaginar o Brasil do século 20 sem Oscar Niemeyer. É impossível pensar na arquitetura do século 20 sem ele. É quase igualmente impossível pensar que esse revolucionário criativo e notável, tenha quase a mesma idade de um século.
Engana-se quem pensa que um dos melhores arquitetos do mundo navega em dinheiro. “Tendo trabalhado muito é natural que pensem ser eu um homem rico”. Um dia, ele disse em uma entrevista “Teria vergonha se fosse um homem rico”. Nem dava pra ser. Oscar Niemeyer trabalhou muitas vezes de graça e nunca deixou de ajudar um amigo...”E disso me orgulho”. Ele lembra a satisfação com que comprou um apartamento a Luiz Carlos Prestes. Admirava o velho Prestes, era meu amigo e isso me bastava.
Em 2004, o Jornal Inglês “Daily Telegraph” chamou Niemeyer de o “Último grande arquiteto modernista visionário”.
Ele trabalha em pé e já usou os pés para jogar futebol nos tempos de jovem, quando estava no colégio. Foi atacante do Fluminense “Gostava de driblar”, mas não conseguiu evitar o “carrinho” que levou da ditadura. A sede da Revista “Módulo”, da qual era diretor, foi completamente destruída. Morou em Paris onde sua obra seduziu clientes em diversos países.
Niemeyer fez aniversário em 15 de dezembro e, como disse seu amigo Darcy Ribeiro, “é o único brasileiro que será lembrado daqui a quinhentos anos”.
PATCH ADAMS
Feliz, apaixonado,
Risonho, engajado.
Louco sim, pela vida!
“Quando se olha
Os problemas alheios,
Vemos que não os temos!”
Onde há guerra, pobreza,
Epidemia...
Espalhando alegria
Ele está.
Assim para as doenças
Como para a vida;
Médico, humorista,
Humanista, intelectual!
Um ativista
Em busca da paz mundial...
O amor é contagioso!
Fred/primavera/06
Syd Barrett
Psicodélico, technicolor.
Um mito do freak,
Porra louca,
Viagem de ácido.
Testemunha definitiva
De um gênio quando se entrega.
Farol da formação inicial
Do Pink Floyd.
Capricorniano
Do dia 06 de janeiro.
Derreteu o rhythm’n’blues
Em algo lisérgico.
Rick, Roger, Nick
Sempre ligado a elementos
Orientais, jazzísticos, caóticos.
Catalisador do swinging London.
Talvez não por coincidência
Gravou “The Piper...”
Ao lado dos estúdios dos Beatles
Que gravavam “Sgt. Pepper’s”.
Ousou como
Jim, Jimi, Janis, Jones.
Até lá Syd!!!
Fred/inverno/06
Dia Mundial do Rock (13/07)
Para Acyr
IT'S ONLY ROCK'N'ROLL
* Por Fred
No dia 13 de julho passado, comemorou-se o Dia Mundial do Rock. E não se trata de uma data qualquer. Em diversas partes do mundo, milhões dos fãs do estilo aproveitam o dia 13 para reverenciar seus maiores ídolos. É indiscutível a importância do rock'n'roll não somente na música, mas também na sociedade moderna. Símbolo de rebeldia para os jovens, o rock já passou por diversas fases durante os seus 50 anos de história.Até hoje não existe ao certo uma data exata que marque o início do rock, mas a década de 50 é considerada fundamental para o estilo. Foi nos E.U.A que artistas como Bill Halley, Chuck Berry e Little Richard, deram o pontapé inicial no gênero. Desde o começo, o rock sofreu influências da música negra norte-americana com blues e R&B.O músico Vladi, baixista da lendária banda brasileira de punk-rock, o Ulster, acredita que a transformação da música negra foi essencial para a criação do rock'n'roll. "Toda a transformação do blues e da música negra norte-americana, na década de 50, foi fundamental para os roqueiros. Sempre me lembro do Bill Halley, a sua postura no palco é a melhor definição do rock", afirma. É com o surgimento do considerado "Rei do Rock", Elvis Presley, que o estilo finalmente se consolida como um fenômeno para as massas. O cantor fez com que o gênero se tornasse comercialmente rentável para as grandes gravadoras da época. O jornalista André Barcinski, apresentador do programa de rádio Garagem, acredita que Elvis Presley pode ser considerado o marco zero do rock. "Elvis foi o catalisador, o cara que transformou o rock em sucesso". A partir de então, a lista de artistas só cresceu. The Beatles, The Rolling Stones, The Monkees, The Animals, Led Zeppelin, The Doors, Bud Holly, Bob Dylan, Sex Pistols, The Who, The Beach Boys, Jimmy Hendrix, David Bowie, Queen, Iron Maiden, Metallica, entre diversos outros.Assim como os artistas, a mistura de rock com outros estilos musicais cada vez mais conquistava novos adeptos. Seja com o punk, folk, progressivo, heavy metal, hard rock, grunge, Britpop ou qualquer outro, o rock prova conseguir se renovar e parece sempre respirar quando todos apostavam que seu fim já estava próximo. "Na verdade o rock não morreu. Ele agonizou durante um bom tempo. Infelizmente a música virou uma indústria, então hoje, é necessário se garimpar muito para encontrar artistas de qualidade. Mas ainda existe muita coisa boa sendo feita", afirma Vladi. Barcinski também acredita que o estilo ainda tem muito o que mostrar. "Claro que o rock não morreu. Ele ainda é um dos gêneros mais populares do mundo". Já se viu praticamente de tudo no rock'n'roll. No começo, as bandas eram um fenômeno parecido com o que são as boy band's de hoje. Beatles, Rolling Stones e Elvis Presley, por exemplo. Quem é que nunca assistiu a um vídeo deles e não reparou na platéia cheia de adolescentes histéricas, hipnotizadas por seus ídolos enquanto os mesmos tocavam rocks dançantes e com letras de amor? Houve a época dos punks, com seus cabelos espetados, roupas rasgadas e letras anárquicas. Descontentes com a sociedade da época, os punks podem ser considerados os primeiros rebeldes na história do rock. Entretanto, há quem diga que tudo não passava de marketing.Nos anos 70, a psicodelia deu o tom no rock'n'roll. Bandas como The Doors e Cream, influenciados pelos Beatles, cantavam letras desconexas e cheias de referências lisérgicas e inspiradas em viagens com LSD. Na década de 80, as grandes estrelas do rock eram os grupos de Hard Rock. Calças justas, cabelos compridos com muito laquê, shows com performances acrobáticas e letras que tratavam sobre amor e também sobre a vida divertida (e desregrada) de um rockstar.Chegam os anos 90 e eis que diversos grupos oriundos da cena roqueira de Seattle quebram a hegemonia do Hard Rock o glamour que o cercava. O movimento grunge vai contra todas as características do glam rock. Ao invés das roupas e cabelos da moda, surgem as camisas de flanela e os jeans rasgados. Na música, nada de melodias bem trabalhadas e grandes solos de guitarra. O grunge traz de volta um pouco do espírito punk. As bandas, em sua maioria, cantam sobre problemas pessoais, depressão. O grunge é considerado por muitos especialistas no assunto, como o último sopro de criatividade do rock.É na década de 90, também, que novamente temos uma explosão de bandas vindas da Inglaterra. Com influências de Beatles, Rolling Stones e Stone Roses, o Britpop lança ao estrelato nomes como Oasis, Blur e Cast.Hoje, o rock ainda conquista milhões de seguidores por todo o mundo. Seja pelas bandas clássicas, ou com grupos novos como Coldplay e The Strokes, uma coisa é fato, o rock'n'roll continua vivo. Até quando? Isso não se sabe, mas o rock nunca se preocupou com isso.
* Por Fred
No dia 13 de julho passado, comemorou-se o Dia Mundial do Rock. E não se trata de uma data qualquer. Em diversas partes do mundo, milhões dos fãs do estilo aproveitam o dia 13 para reverenciar seus maiores ídolos. É indiscutível a importância do rock'n'roll não somente na música, mas também na sociedade moderna. Símbolo de rebeldia para os jovens, o rock já passou por diversas fases durante os seus 50 anos de história.Até hoje não existe ao certo uma data exata que marque o início do rock, mas a década de 50 é considerada fundamental para o estilo. Foi nos E.U.A que artistas como Bill Halley, Chuck Berry e Little Richard, deram o pontapé inicial no gênero. Desde o começo, o rock sofreu influências da música negra norte-americana com blues e R&B.O músico Vladi, baixista da lendária banda brasileira de punk-rock, o Ulster, acredita que a transformação da música negra foi essencial para a criação do rock'n'roll. "Toda a transformação do blues e da música negra norte-americana, na década de 50, foi fundamental para os roqueiros. Sempre me lembro do Bill Halley, a sua postura no palco é a melhor definição do rock", afirma. É com o surgimento do considerado "Rei do Rock", Elvis Presley, que o estilo finalmente se consolida como um fenômeno para as massas. O cantor fez com que o gênero se tornasse comercialmente rentável para as grandes gravadoras da época. O jornalista André Barcinski, apresentador do programa de rádio Garagem, acredita que Elvis Presley pode ser considerado o marco zero do rock. "Elvis foi o catalisador, o cara que transformou o rock em sucesso". A partir de então, a lista de artistas só cresceu. The Beatles, The Rolling Stones, The Monkees, The Animals, Led Zeppelin, The Doors, Bud Holly, Bob Dylan, Sex Pistols, The Who, The Beach Boys, Jimmy Hendrix, David Bowie, Queen, Iron Maiden, Metallica, entre diversos outros.Assim como os artistas, a mistura de rock com outros estilos musicais cada vez mais conquistava novos adeptos. Seja com o punk, folk, progressivo, heavy metal, hard rock, grunge, Britpop ou qualquer outro, o rock prova conseguir se renovar e parece sempre respirar quando todos apostavam que seu fim já estava próximo. "Na verdade o rock não morreu. Ele agonizou durante um bom tempo. Infelizmente a música virou uma indústria, então hoje, é necessário se garimpar muito para encontrar artistas de qualidade. Mas ainda existe muita coisa boa sendo feita", afirma Vladi. Barcinski também acredita que o estilo ainda tem muito o que mostrar. "Claro que o rock não morreu. Ele ainda é um dos gêneros mais populares do mundo". Já se viu praticamente de tudo no rock'n'roll. No começo, as bandas eram um fenômeno parecido com o que são as boy band's de hoje. Beatles, Rolling Stones e Elvis Presley, por exemplo. Quem é que nunca assistiu a um vídeo deles e não reparou na platéia cheia de adolescentes histéricas, hipnotizadas por seus ídolos enquanto os mesmos tocavam rocks dançantes e com letras de amor? Houve a época dos punks, com seus cabelos espetados, roupas rasgadas e letras anárquicas. Descontentes com a sociedade da época, os punks podem ser considerados os primeiros rebeldes na história do rock. Entretanto, há quem diga que tudo não passava de marketing.Nos anos 70, a psicodelia deu o tom no rock'n'roll. Bandas como The Doors e Cream, influenciados pelos Beatles, cantavam letras desconexas e cheias de referências lisérgicas e inspiradas em viagens com LSD. Na década de 80, as grandes estrelas do rock eram os grupos de Hard Rock. Calças justas, cabelos compridos com muito laquê, shows com performances acrobáticas e letras que tratavam sobre amor e também sobre a vida divertida (e desregrada) de um rockstar.Chegam os anos 90 e eis que diversos grupos oriundos da cena roqueira de Seattle quebram a hegemonia do Hard Rock o glamour que o cercava. O movimento grunge vai contra todas as características do glam rock. Ao invés das roupas e cabelos da moda, surgem as camisas de flanela e os jeans rasgados. Na música, nada de melodias bem trabalhadas e grandes solos de guitarra. O grunge traz de volta um pouco do espírito punk. As bandas, em sua maioria, cantam sobre problemas pessoais, depressão. O grunge é considerado por muitos especialistas no assunto, como o último sopro de criatividade do rock.É na década de 90, também, que novamente temos uma explosão de bandas vindas da Inglaterra. Com influências de Beatles, Rolling Stones e Stone Roses, o Britpop lança ao estrelato nomes como Oasis, Blur e Cast.Hoje, o rock ainda conquista milhões de seguidores por todo o mundo. Seja pelas bandas clássicas, ou com grupos novos como Coldplay e The Strokes, uma coisa é fato, o rock'n'roll continua vivo. Até quando? Isso não se sabe, mas o rock nunca se preocupou com isso.
* Fred escritor/jornalista MTB 46.265
fred_alfredo@ig.com.br
Para Acyr/Syd Barret
fred_alfredo@ig.com.br
Para Acyr/Syd Barret
EU QUE SOU BRANCO É QUE ME ENTENDO RIO E CHORO
EU QUE SOU BAIXO É QUE ME MEÇO ME CONTROLO
EU QUE SOU GARI/MARGARIDA...........ME POLUO
EU QUE SOU ADULTO...........ME LAMBUZO
EU QUE SOU PILOTO.........................ME ATROPELO
EU QUE SOU NUVEM.............CHUVA IMPLORO
EU QUE SOU SINGELO...........................EXTRAPOLO
EU QUE SOU O FIM.................DE COMEÇO ME ALIMENTO!
Fred/outono/06
EU QUE SOU BAIXO É QUE ME MEÇO ME CONTROLO
EU QUE SOU GARI/MARGARIDA...........ME POLUO
EU QUE SOU ADULTO...........ME LAMBUZO
EU QUE SOU PILOTO.........................ME ATROPELO
EU QUE SOU NUVEM.............CHUVA IMPLORO
EU QUE SOU SINGELO...........................EXTRAPOLO
EU QUE SOU O FIM.................DE COMEÇO ME ALIMENTO!
Fred/outono/06
ESCREVIVER
A gente faz poesia, mas tem que viver em prosa.
As estrelas são jóias;
Abaixo delas somos todos iguais!
Sin City
Calma insana...
Jamais vou saber
Do que ela fugia.
Qual vítima é você?
Emoções baratas;
Não tenha medo
Neste último momento da vida,
Continue falando.
Sirenes gritam ao longe...
Ela está a salvo.
Eu quero você;
A mulher perfeita, a Deusa!
O perfume que os anjos devem ter,
A melhor noite de minha vida...
Isso é grande.
Saber o porquê que existo,
Estou sem fôlego,
Quando falo
Todos falam,
Tenho me divertido tanto
Que esqueci até
De tomar os remédios.
Silencioso e rápido
Cabeças a rolar.
Mulheres...
Às vezes só sabem gritar
E em outras
Deixam-me obcecado.
O gosto do batom
Ficou no cigarro.
Expeli fogo dos pulmões
E acabei, também, por gritar!
Não vou ser mais aparente,
Vou ser ambíguo e sério!
A gente faz poesia, mas tem que viver em prosa.
As estrelas são jóias;
Abaixo delas somos todos iguais!
Sin City
Calma insana...
Jamais vou saber
Do que ela fugia.
Qual vítima é você?
Emoções baratas;
Não tenha medo
Neste último momento da vida,
Continue falando.
Sirenes gritam ao longe...
Ela está a salvo.
Eu quero você;
A mulher perfeita, a Deusa!
O perfume que os anjos devem ter,
A melhor noite de minha vida...
Isso é grande.
Saber o porquê que existo,
Estou sem fôlego,
Quando falo
Todos falam,
Tenho me divertido tanto
Que esqueci até
De tomar os remédios.
Silencioso e rápido
Cabeças a rolar.
Mulheres...
Às vezes só sabem gritar
E em outras
Deixam-me obcecado.
O gosto do batom
Ficou no cigarro.
Expeli fogo dos pulmões
E acabei, também, por gritar!
Não vou ser mais aparente,
Vou ser ambíguo e sério!
DYLAN
Os tempos modernos
Fazem parte do passado.
Resume o século de criação
A partir do principal legado
“A modernidade”.
Ritmos fingem
Não se freqüentarem
Ou se parecerem;
Farinha do mesmo saco!
Sua discografia
Dribla o tempo.
Abraçou o rock, o country,
Gospel, pop, folk,
Rhythm’ n’ Blues.
Contou seu presente
A partir do passado.
Moderno como o rádio,
O arranha-céu, o chiclete,
O cinema, o disco, o carro,
O rock’n Roll.
Canta como se estivesse
Viajando de trem
Na década de 30...
Bob...Dylan...Bob...Dylan
Bob...Dylan...Bob...Dylan!
Os tempos modernos
Fazem parte do passado.
Resume o século de criação
A partir do principal legado
“A modernidade”.
Ritmos fingem
Não se freqüentarem
Ou se parecerem;
Farinha do mesmo saco!
Sua discografia
Dribla o tempo.
Abraçou o rock, o country,
Gospel, pop, folk,
Rhythm’ n’ Blues.
Contou seu presente
A partir do passado.
Moderno como o rádio,
O arranha-céu, o chiclete,
O cinema, o disco, o carro,
O rock’n Roll.
Canta como se estivesse
Viajando de trem
Na década de 30...
Bob...Dylan...Bob...Dylan
Bob...Dylan...Bob...Dylan!
23.10.06
VIAGEM... APENAS VIAGEM!
*Por Fred
Na rodovia cinza, pelo frio, o ônibus fretado viaja. Dentro dele idosos; homens e mulheres! Jovem apenas o motorista, que sorri ao ver a tamanha algazarra que os “velhinhos” faziam. Nada difere (pensa ele) de uma viagem que fez a um parque, na ocasião, o ônibus estava repleto de adolescentes.
Com tranqüilidade, o motorista acelera mantendo o limite de velocidade rumo ao destino – O cinema do Shopping de uma cidade vizinha (já que hoje, a maioria deles lá está). O filme era a coqueluche do momento “Código da Vinci” e os vôzinhos, organizados em clube que eram, após lerem o livro, não poderiam ficar fora dessa!
A viagem é interrompida por um barulho de água que fervia e logo em seguida espirrava. O motorista precavido, mais que depressa, estaciona o ônibus, sobre os olhares apreensivos dos que viajavam. O que será? O que houve? A pergunta soava entre os mesmos.
A guia, tentando acalmá-los, solicita que os mesmos aguardem, pois o condutor já estava verificando o que acontecera.
Um passageiro do último banco, mostrando descontentamento, informa: - Nossa e agora. Já é 13H00, o filme começa às 14H00 e se perdermos tempo por aqui, perderemos também a sessão, que vocês sabem é a última do dia. Devíamos ter saído mais cedo. Todos o olharam como que confirmando tal indagação.
A guia, falando ao microfone novamente, pede atenção:
- pessoal, o radiador furou e não podemos seguir viagem. Estou tentando falar com a empresa para que eles mandem um outro ônibus, enquanto isso peço paciência, o aquecedor funciona normalmente e aqui dentro ficaremos bem.
- Ficaremos bem, mas perderemos o filme – disse o passageiro do fundo do ônibus.
A guia diz não poder afirmar isso e volta a pedir paciência a todos.
Enquanto isso, pensando estar tranqüilizando, diz:
- Que tal falarmos um pouco sobre o livro e toda a história que gerou o filme?
O burburinho começa...
- Que a igreja católica é conservadora, tudo bem – eles não aceitam nem a camisinha! Agora dizer que eles têm um grupo de pessoas, sendo que deste grupo já participaram Leonardo da Vinci, Isaac Newton e muitos outros e a missão maior era a de esconder segredos, que se descobertos serão a derrocada da própria igreja, eu já acho demais – disse uma passageira que estava sentada no meio do ônibus, mostrando ter conhecimento do assunto.
- É, dizem que o da Vinci guardou pistas destes segredos em suas telas, disse outro – Até falaram que ele também era homossexual!
Soube que a igreja proibiu discussões entre os fiéis sobre tal assunto. Dizem que ela, pressionando autoridades, conseguiu proibir a exibição do filme em várias cidades. Vejam só o poder da igreja – comentou outra passageira.
O tempo ia passando e a discussão já muito acirrada, trazia pérolas... Dizem que no Museu do Louvre (onde fica mesmo isto?) escondido em suas dependências, há coisas de Jesus Cristo?
O que eu sei é que o livro desmistificou ícones da igreja e da história, como: o Santo Sudário e o Santo Graal – disse a vózinha sentada em uma das primeiras poltronas.
O passageiro do fundo do ônibus traz a informação: - pessoal só falta vinte minutos para as 14H00 e acho que além da viagem, perdemos também o filme. Todos num gesto de afirmação concordaram lamentando!
...Também se for verdade que Jesus Cristo teve um caso com Maria Madalena e disso nasceu um filho, podemos voltar daqui mesmo! A pane no ônibus é aviso! Tudo o que acreditávamos foi por terra. Somos órfãos e caímos, literalmente, no conto do Vigário!
O silêncio toma conta do interior do ônibus por algum tempo. O jovem motorista tirando os passageiros de um transe grita: “ - O Ônibus Vem Vindo!!! “
Aos velhinhos frustrados, restou na viagem de volta, ver o filme de suas vidas que passava apressado pelas janelas do ônibus.
Fred é escritor/jornalista – MTB 46.265 /// fred_alfredo@ig.com.br
20.10.06
Sou Jânio Alfredo Alves de Souza, filho de Edmar Dantas Souza e Magdalena Alves de Souza. Funcionário Público Municipal (Mirandópolis-SP.), poeta!Neto de Zacharias Alves da Silva e Rosa Delecródio da Silva (maternos)e Júlio César Dantas e Helena Dantas (paternos).Meu pai, um baiano de Mucugê, que ao se aventurar pelo interior de São Paulo, mais precisamente em Pracinha, conhece Magdalena, se casando em seguida.Daí nascemos...Antônio de Castro Alves e Souza,Francisco Alves de Souza, Regina Maria Alves de Souza e eu, Jânio, que por pseudônimo vim a ser chamado de FRED.
Pra minha família JÂNIO.Pros outros FRED.
1 – Coisas do Umbigo e do Universo - 1993
Coisas que aprendi com a minha família e coisas que aprendi andando por aí.
2 – Badamecos – 1997
Uma homenagem aos homens e mulheres que vão por aí, não freqüentam igrejas e nem associações. Os que estão à margem da sociedade.
3 – Sol do Novo Mundo/Banquete dos Excluídos
Alguém que Vai por aí/3ª Guerra da Paz – 2000
Um lado o Brasil,outro o Planeta. Poemas então para eles... Virada de Século e de Milênio.
4 – Poética de Performance – 2005
Todas as minhas influências.
Após este novo livro, que será um divisor de águas, haja vista, que mesmo não deixando de fazer poemas, flertarei com a prosa, em um livro infanto-juvenil.
Como aprendi a gostar de ler com a Coleção “Vaga-lume” e “Pra Gostar de Ler” - tentarei, com um novo livro, agora em prosa, falar com essa faixa etária infanto-juvenil. Tentarei dar novos rumos a essa nova geração, que diferentemente da nossa, ainda sem vícios ou idéias fixas, pode ser direcionada para o bem, sonhar e ser feliz!
Quero após este livro editar um com contos e crônicas e aí sim tentar escrever um romance para adultos.
Contatos:
Fred – 0XX18 9711-1309 fred_alfredo@ig.com.br
ESTOU VOLTANDO PRA CASA (Um Lugar Seguro!)
* Por Fred
Sentou-se bem alto, no topo da casa. Há pouco passara um susto daqueles (mais um). Ao tentar subir no telhado escorregou e se não fosse à saliência do arremate de cimento, ao qual ele havia se agarrado, agora seria mais um na estatística do hospital do bairro.
O outro susto foi, ao atender ao telefone, a notícia que então insistia, martelava. Sua cabeça explodiu, dela voaram neurônios – sua namorada que vinha pela auto-estrada fora vítima de um acidente; estava entre a vida e a morte!
A mãe é quem havia ligado falando do acontecido, chorava muito e pelo tom da voz deixava transparecer, ainda mais, o seu sentimento de repulsa ao relacionamento dos dois.
Um agravante “A Garota Estava Grávida!”.
Um dia antes, ao ligar, contou a ele a novidade. Tudo bem, eles não tinham certeza, pois o exame feito pela garota era aquele vendido nas farmácias, não muito seguro, pensava ele, e assim não levou a sério. Disse que viria pessoalmente e então falaria sobre a perspectiva da gravidez e de no futuro terem um filho (a) e todas as responsabilidades que isso demandaria.
As perguntas vinham aos montes: - Será que ela contou sobre a gravidez à mãe? Por morarem em cidades diferentes, ele não tinha a segurança de ser o seu único homem – O filho seria seu realmente? Se dele, nasceria perfeito, bonito, saudável? Gostaria das mesmas coisas: música, literatura, trabalho? A gravidez realmente existia???
O telhado da sua casa servia, desde sua infância, como o divã do psicanalista. Confidentes... Só o céu e sua profundidade verdadeira, é também dele o segredo necessário, o que ele nunca encontrou nem nos “amigos” mais próximos.
O telefone tocou novamente. De cima do telhado ele ouvia a repetição do toque. Ninguém mais na casa a não ser ele. Na verdade ele queria estar era em Marrakesh, sem pensar em nada, ao invés de estar no telhado de sua casa com tantos conflitos interiores. O telefone não parava – tocava... tocava!
Os carros, as casas, as pessoas... A vida que não para. Os problemas que nos fazem crescer e permeiam a nossa vida.
Agora ele entendia muito bem o que seu pai e sua mãe insistiam em afirmar... a maturidade necessária para resolver os tais problemas.
O telefone que havia parado de tocar, dando a chance para tal reflexão, volta com seu tinido agudo, trazendo a realidade. Com um cuidado resoluto, se agarrando pela encosta, desce apressado para o telefone que toca.
“Sou eu... estou bem! Os médicos querem que eu fique sob observação, mas estou bem.
Saiba que realmente estava grávida e com o acidente sofri também um aborto. Sempre soube das suas inseguranças e agora você está livre. Não há mais nenhum vínculo. Você está livre!”
O rapaz aliviado não entende bem o que acaba de ouvir. O que houve – estava perplexo!
“Filha, foi a melhor coisa a ser feita. Estamos do seu lado. Você terá esse filho e nós a ajudaremos. O futuro atestará essa sua acertada decisão e você será feliz!”
* Fred é escritor/jornalista - MTB 46.265
fred_alfredo@ig.com.br
ELE, O TEMPO!
O tempo é fugaz
Dimensiona o presente,
O futuro.
O passado recorda-se;
Não se vive dele!
O tempo é infinito
E se transforma...
É uma roda
E não para.
Ainda que o tempo passe,
Renascemos a cada segundo
Em cada pulsar e motivação.
O tempo precisa de tempo
Dimensiona o hoje,
O sempre.
O ontem recorda-se;
Não se vive dele.
Tempo, tempo, tempo...
Senhor de tudo,
Autoridade máxima
Do sentimento humano.
Tempo, tempo, tempo
Vou por onde você decidir
Eu vou, vou já,
Fui!
Fred/inverno/06
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