31.10.07

POEMIA...

-------Lua -------Quieta, no canto.Esterto.A música, clássica, de fundoE a paz inexistente.Seus olhos quase sangramDe um inverno rigoroso, impenetrável,Desacoracionados.Dói. E continuaEm vozes vácuas a gritarDe silêncios crescentes...O miúdo amor.No ar, ex-paz.Deus o que nunca foiNo seu coração.Navalha nas mãos, corta,Lentamente, os pulsos,Condoída pelas paixões inexistentes.As vespas incomodam-naVão penetrando a pele morena,De vênulas azuis...O de repente acontecido.Pintou um quadro atormentável Com pincéis úmidos de sangue...Depois, voltou.Quieta, no canto. Estertor.Seu olho pisca e fere.---------------- (Die) ---------------

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