Foi através da fotografia que o homem encontrou uma das formas mais perfeitas e práticas para gravar e reproduzir suas manifestações culturais...
Por volta de 1554, Leonardo Da Vinci descobriu o princípio da câmera escura, que é o seguinte: a luz refletida por um objeto projeta fielmente sua imagem no interior de uma câmera escura, se existir apenas um orifício para a entrada dos raios luminosos.
Baseados neste princípio, os artistas simplificam o trabalho de copiar objetos e cenas, utilizando câmeras dos mais diversos formatos e tamanhos. Enfiavam-se dentro da própria câmera e ganhavam a imagem refletida em uma tela ou pergaminho preso na parede oposta ao orifício da caixa.
Não é difícil imaginar os passos seguintes desta evolução: uma lente, colocada no orifício, melhorou o aproveitamento da luz; um espelho foi adaptado para rebater a imagem na tela; mecanismos foram desenvolvidos para facilitar o enquadramento do assunto.
Com esses e outros aperfeiçoamento, a caixa ficou cada vez menor e o artista trabalhava já do lado de fora, tracejando a imagem protegido por um pano escuro.
Etimologia
Photo (do grego, quer dizer luz) - Photos - FotoGraphy (do grego, significa escrita) - Graphos - GrafiaPhotographia - Photo Grafia - Fotografia = Luz Desenhada
Portanto, fotografia é desenhar com a luz ou "escrita da luz". Fotografia é, como resultado final, uma imagem inalterável, criada pela reflexão da luz.
SUA CLASSIFICAÇÃO EM UMA VISÃO GERAL
A fotografia reproduz o real da forma mais exata possível, pois só consegue "reproduzir" ou "duplicar" uma realidade que lhe é exterior porque opera com conceitos de "reprodução", "objetividade" e realismo que ela própria cria e perpetua.
Nesse primeiro momento, o uso da fotografia foi controverso, pois, para a maioria, esse processo era uma simples reprodução do real e não um processo criativo ou artístico...
Houve uma divisão entre os defensores do uso da fotografia como criação artística e os que a acusavam de servir de instrumento auxiliar para as artes.
Os primeiros fotógrafos, em sua maioria pintores, desenhistas e gravadores que queriam ampliar suas atividades e aumentar sua produção, optavam por utilizar somente essa técnica na elaboração dos retratos, principal estilo consumido por uma população ávida por se ver eternizada.
Diversos estúdios foram abertos nas grandes capitais, e as cidades menores eram visitadas pelos fotógrafos itinerantes. Por Ter um manuseio complicado, a fotografia não era então praticada por amadores, sendo portanto restrita aos profissionais.
Idéia errônea, difundida nos anos 40 e 50, do século XX, por André Bazin, de que a fotografia não pertence ao domínio da cultura, mas ao das ciências naturais, porque é a própria "realidade" que se imprime a si mesma na película. Hoje, não suporta sequer a mais elementar das verificações!
Com a simulação de imagens fotográficas por computador e com a possibilidade de manipular infinitamente os dados registrados na película por processos digitais, estamos assistindo a uma demolição definitiva e possivelmente irreversível do mito da objetividade fotográfica, sobre o qual se fundaram as teorias ingênuas da fotografia como signo da verdade ou como reprodução do real...
DIA DO FOTÓGRAFO?!
Muitos comemoraram o dia 08 de Janeiro como o dia Nacional do Fotógrafo. Mas há controvérsias... Calendários registram 6, 7, 8 e até 9 de Janeiro como dia do fotógrafo, dia da fotografia, dia nacional do fotógrafo e dia nacional da fotografia.
Já no dia 19 de Agosto, comemora-se o dia mundial da fotografia. Também há quem afirme que este é o dia do fotógrafo. E há ainda registros de comemorações no dia 15 de agosto. Já o dia do repórter fotográfico é 02 de Setembro...
dia mundial da fotografia = 19/08
dia mundial do fotógrafo =
dia nacional da fotografia = 15/08?
dia nacional do fotógrafo = 08/01?
Controvérsias à parte, foi no dia 19/08/1839 que a fotografia foi anunciada ao mundo oficialmente, em Paris, na Academia de Ciências da França, consagrando o Daguerreótipo, processo desenvolvido pelo francês Louis M. Daguérre.
Possivelmente, as datas em Janeiro referem-se à chegada do Daguerreótipo no Brasil, fato que aconteceu no primeiro mês do ano de 1840, exatamente no dia 16.
A literatura especializada dá conta de que foi o abade Louis Compte que trouxe a novidade de Paris para o Rio de Janeiro, e apresentou o daguerreótipo ao imperador D. Pedro II (oficialmente, o Imperador foi o primeiro fotógrafo brasileiro).
Porém, segundo o historiador Bóris Kossoy, houve uma descoberta isolada da fotografia no Brasil, pelo pesquisador Hércules Florence, seis anos antes do anúncio oficial do feito de Daguerre...
Sem conhecimento das pesquisas na Europa, Florence descobriu a fotografia e foi a primeira pessoa a usar o termo, em 15 de Agosto de 1832, em Campinas - no interior do Estado de São Paulo.
FOTOGRAFIAS DE SÉRGIO SAKALL
Dique e Hidroelétrica F. Ameghino, Patagônia Argentina (08/1998).
Introdução equipamentos, câmeras e formatos lentes e objetivas filmes luz e flash filtros composição fotográfica laboratório fotográfico princípios digitais referências bibliográficas, livros e links
Galerias de fotos sobre:
arquitetura
crianças
fauna
flora
foto jornalismo
nu artístico
retratos
diversos
Parque Ibirapuera
Egito
estátuas
eu por amigos
Breve história da fotografia...
Evolução cronológica dos principais registros:
Grécia, antes de Cristo: Aristóteles - Criação da imagem através de um orifício.
Século X: Alhazen (árabe) descreveu como observar um eclipse solar no interior de uma câmera obscura.
Século XVI: Redução da câmera obscura (auxiliar na pintura).
Século XIX (1826): Joseph Nicephore Niépce (francês) foi a primeira pessoa no mundo a tirar uma verdadeira fotografia - processo heliográfico com 8 horas de exposição à luz.
Ano de 1830: Josef Petzval criou uma nova lente dupla abertura F 3.6 (30 vezes mais rápida que a anterior).
1832/1833: Hércules Florence descobre isoladamente a fotografia na Brasil - na vila de São Carlos, atual cidade de Campinas (SP).
1835: Louis Jacques Mandé Daguerre, firmou-se como único inventor da fotografia prática, através de seu - Daguerreótipo - chapa de cobre revestida com prata, banhada com iodeto de prata. Na presença de vapor de mercúrio surge a imagem, gerando um único positivo (era o "polaroid" da época).
1840: Willian H. Fhox Talbot, descobre o processo negativo/positivo usando como filme folhas de papel sensibilizado (preparado para reagir à luz) que depois foi substituído por vidro. Os negativos de vidro foram usados até os anos 50.
1871: Richard Leach Maddox, primeira chapa usando gelatina para manter o brometo de prata no lugar.
1877: George Eastman, popularizou a fotografia com a criação do filme flexível (em rolo), que tinha o nome de "American Film" e vinha com 100 poses.
1925: Lançamento da câmera 35mm (Leica)...
Os foto clubes:
1853 — Primeiro foto clube do mundo o Royal Photografic, Londres - Inglaterra.
1918 — Primeiro foto clube brasileiro, Photo Club Helios, Porto Alegre (RS).
1923 — Photo Club Brasileiro, Rio de Janeiro (RJ).
No dia 28 de abril de 1939 foi fundado nas dependências do edifício Martinelli, em São Paulo, o Foto Clube Bandeirante.
1942 — Primeiro Salão Nacional de Fotografia, promovido pela prefeitura de São Paulo e organizado pelo Foto Clube Bandeirante.
1945 — Mudança do nome do clube para Foto Cine Clube Bandeirante por seus trabalhos na área cinematográfica.
1950 — Declaração de utilidade pública estadual.
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA NO BRASIL
Início da Fotografia no Brasil (D. Pedro II)
Hércules Florence
História da Fotografia no Brasil (com citações de vários fotógrafos, Virada do Século, anos 30)
Guerras - Trílice Aliança (1865-1870), com Carlos Cesar, Luiz Terragno e Augusto Amoretty. Revolta da Armada (1893-1894), com a casa fotográfica Photographia Central, Pedro Karp Vasquez e Juan Gutierrez.
Guerra de Canudos (Flávio de Barros, Estevam Avellar, Evandro Teixeira)
Fotoclubismo - Anos 40, História do Foto Cine Clube Bandeirante, Foto-Cine Clube Gaúcho e com os fotógrafos: Eduardo Salvatore, Chico Albuquerque, Gaspar Gasparian, Júlio Agostinelli, Marcel Giró, Roberto Yoshida e Takashi Kumagai.
pesquisa, anúncios de fotógrafo, revistas, auge do fotojornalismo (anos 50, com Asterio Rocha, Jean Manzon, José Araújo de Medeiros e Flávio Silveira Damm)
Anos 60 (Acervo Iconográfico do Jornal Última Hora, família Aszmann, Fotorreportagem, José Antonio, J. Marques, Soares e Meira)
Anos 70 (agências, Art Kane, Rodrigo Whitaker Salles, Silvino Santos)
Anos 80 (Cristiano Mascaro, Mário Cravo Neto, Ubiratan Castanha)
Anos 90 (Adi Leite, Andréa Monteiro, Cassio Vasconcelos, Márcio Scavone, Valério Trabanco)
Bibliografia e Links
FOTÓGRAFOS NO BRASIL POR ORDEM ALFABÉTICA
Alair Gomes
Alberto Santos Dumont
Araquém Alcântara
August Frisch
Augusto César Malta de Campos
Benedito Junqueira Duarte
Bob Wolfenson
Bruno Giovannetti
Christiano Júnior
Claudia Andujar e George Love
Clicio Barroso
Denise e Marcelo Greco
família Oiticica
Geraldo de Barros
German Lorca
J. R. Duran
José Vicente Eugenio Yalente
Luís Humberto
Marc Ferrez e Gilberto Ferrez
Marcel Gautherot
Marcelo Vigneron
Militão Augusto de Azevedo
Pedro Martinelli
Pierre Verger
Sebastião Carvalho Leme
Sebastião Salgado
Thomaz J. Farkas
Valério Vieira
Vania Toledo
Victor Frond
Walter Firmo
FOTOGRAFIA NO MUNDO
Princípio da fotografia até 1800
O Cianotipo — Niépce, Talbot e Daguerre, Petzval
Pictorialismo — Fotojornalismo
Eastman-Kodak Company (George Eastman)
Foto-Seceção; Irmãos Lumière
emissões filatélicas mundiais I (selos postais)
emissões filatélicas mundias II (selos postais)
fotágrafos americanos
fotógrafos mexicanos; Mexicanidad
FOTÓGRAFOS NO MUNDO
André Kertész
Ansel Adams
Brassai ou Brassaï
Dorothea Lange
Elliott Erwitt
Eugène Atget e Berenice Abbott
Félix Nadar
Henri Cartier-Bresson
Jacques-Henri Lartigue
Man Ray
Robert Capa
Robert Doisneau
Robert Mapplethorpe
Como fotografar melhor...
Uma boa foto não depende tanto do equipamento utilizado quanto do domínio que se tenha sobre a técnica que ele oferece. Seguem algumas dicas que poderão ser muito úteis:
1. Cuidado com fundos mais luminosos do que o tema que você está fotografando.2. Seja sintético e objetivo: enquadre apenas os elementos que interessam ao tema proposto.3. A fotografia depende de dois fatores principais: a escolha do momento e a escolha do espaço que se fotografa.4. Evite fundos com muitos elementos, pois eles desviam a atenção do objetivo da foto.5. Uma foto com boa composição é aquela que se escolhe com o coração.6. Com câmeras amadoras, não se aproxime demais do objeto a ser fotografado, pois poderá causar deformações.7. Observe sempre a validade do filme e como ele está estocado na loja: no local não deve bater sol e ele não deve ser muito quente.8. Não demore para expor seus filmes: eles devem ser revelados logo para garantir uma boa qualidade das cópias. Prefira os filmes de 12 poses.9. Os flashes acoplados em câmeras geralmente são fracos; só é possível usá-los com distância entre 1,30m e 4,00m.10. Quando for usar flash, use filmes de no máximo ISO 400.11. Não abandone as fotos posadas: apesar de formais, elas dão bons resultados.12. O ISO do filme determina seu grau de sensibilidade: quanto mais alto ele for, mais sensível será o filme e, portanto, reagirá com pouca luz.13. Quando mandar ampliar uma foto, pense antes se o tema "agüenta" ficar daquele novo tamanho. Não associe o quanto você gosta do tema com o tamanho da ampliação: fotos pequenas também são gostosas de ver. 14. Guarde seu equipamento em lugar seco, claro e ventilado e sem a capa de proteção para evitar condensação de umidade. Nunca deixe pilhas dentro dele.15. Não deixe suas fotos expostas em paredes que recebem muita luz do sol: elas ficarão desbotadas e manchadas.16. Guarde os negativos em lugar seco e com cuidado; evite manuseá-los.17. Quando, ao receber um serviço do laboratório, achar que as fotos não estão com os cortes desejados, confira-as com os negativos. Se for o caso, volte ao laboratório e peça que o serviço seja refeito.18. Ouse, faça experiências: ao fotografar paisagens, pegue diversos ângulos em seqüência e depois monte a paisagem com as fotos;- fotos noturnas ou tremidas podem dar bons resultados;- faça fotos cegas, ou seja, sem olhar no visor. Fotografia é uma linguagem e foi inventada para ser usada: com um pouco de criatividade, você pode montar porta-retratos diferentes, álbuns com anotações, montagens e recortes, cartões postais, painéis decorativos; pode colorir as fotos com canetas para retroprojetor, montar quebra-cabeças, dominós etc.
Fotos em Sépia
A viragem em sépia é uma técnica fácil e muito conhecida pelos usuários de laboratório, adiciona vida extra às fotos preto e branco (P&B). É um processo que deixa a foto com um "look" antigo, de coloração marrom-avermelhada. Este processo de viragem em sépia costuma ser feita em dois banhos: as cópias são branqueadas, enxaguadas e, em seguida, tonalizadas.
Material utilizado:Três bandejas, 3 tubos graduados para preparação dos químicos, 2 pinças, kit de viragem (químicos) e a cópia P&B.
Modo de fazer:
1- Ler as instruções indicadas pelo fabricante do químico e prepare as soluções nos tubos, colocando-as em seguida nas bandejas.2- Garanta que a cópia escolhida não apresente impressões digitais ou marcas de gordura e coloque-a numa bandeja com água durante 10 minutos. Isso vai permitir uma tonalização homogênea na foto final. Retire a cópia e deixe que a água em excesso escorra.3- Feito isso, coloque a cópia na bandeja que contém a solução de branqueamento. Agite levemente a bandeja cerca de 4 minutos, ou até que a imagem apresente uma coloração levemente marrom. Remova a cópia da bandeja deixando todo o excesso de produto escorrer.4- Volte a lavar a cópia em uma boa quantidade de água corrente, para que todo o químico seja eliminado. Lave os papéis resinados por 5 minutos e os de fibra, 10 minutos.5- Escorra a água em excesso e coloque a cópia na solução de tonificação. Agite levemente a bandeja sem parar, até que a cópia esteja completamente tonificada. Isso irá levar em torno de 1 a 2 minutos.6- Lave novamente a cópia em água corrente por 30 minutos. Em seguida, deixe-a secar naturalmente.7- Depois que a cópia estiver seca, cheque a cor da tonalização e veja se alcançou o resultado desejado. Se não, experimente refazer o processo, desta vez com uma quantidade diferente de químico.
Dicas úteis:
Prefira as cópias um pouco mais escuras do que o normal, uma vez que a viragem tende a branquear a cópia em, aproximadamente 10%; papel de fibra tonaliza melhor do que o resinador; o resinado dá uma pequena alteração na cor; os papéis Mate e Lustre tendem a produzir imagens com uma aparência mais fina e fria.
Embora a viragem sépia seja a mais popular, experimente também outros tipos de químicos para viragens em diferentes cores, azul, verde, vermelho, amarelo etc.
As vantagens da viragem em sépia: Possui a característica de melhorar a permanência de uma imagem fotográfica e, pode-se trabalhar num local arejado e iluminado.
Casamento
- Filme NPS 160 FUJI. Um álbum com 40 fotos é o ideal.- O flash sempre deve estar numa posição mais alta em relação à câmera. Para isso, pode-se utilizar duma manopla: objeto que se acopla à câmera para segurar o flash. O flash diretamente sobre a câmera não é bom pois cria uma luz dura e pode criar os efeitos de olhos vermelhos. Flash dedicado é utilizado na sapata da câmera.- Flash frata 140 - gerador que fica numa bolsa, e tem um recarregamento rápido do flash.- Quando se tem dentro da igreja uma bonita iluminação, é interessante usar uma baixa velocidade, para que os lustres apareçam.- A luz do flash pode ser rebatida no teto ou numa parede branca ou bem clara, esse efeito tem validade até mais ou menos 4 metros de distância de reflexo ao motivo fotografado. Como se perderá luz do flash, usa-se abertura 2 ou 2.8 e uma velocidade 60.- Flash Vivitar 285 - flash automático recarregado com 4 pilhas (para fotos rápidas de reportagem, jornalismo, etc).- Flash Frata 140 - Para fotos de reportagem social.Seqüência:- Geralmente, o ambiente do cartório não é muito bonito, então faça fotos na festa do casamento só com os padrinhos do civil.- Fotos com a noiva dentro e fora do carro. Quando ela estiver em pé ao lado do carro, verificar o fundo, caso a paisagem não ajudar, agachar e fotografar de um ângulo de baixo para cima.- Na entrada, fazer 3 fotos. Tirar na posição vertical e sangrar possíveis colunas, também aproveitar o portal.- Fazer anteriormente uma fotometria na primeira fileira ou em uma outra marca e, quando a noiva passar por esta marca, clicar...- No altar, para mudar de ângulo, direita ou esquerda, a fotometria será a mesma em outro ângulo, se o fotógrafo se deslocar em "arco, semicírculo" no altar.- É muito interessante, quando os noivos estivem ajoelhados, com uma lente grande angular, enquadrar os noivos num canto da foto e os convidados compondo o fundo da mesma.Apresentação:Revelado os filmes, mostrar as provas através de um índex (uma tira, do tamanho do negativo contendo as provas do filme). Ou supercopião de 6X9. Fazer o índex na Colormart, rua 7 de abril. Ou Fotoplan.- Fotos 15X21 são boas.- Anteriormente, mostrar ao cliente os melhores trabalhos.- Perceber com o que exatamente a noiva sonha... "Grandeza" = as fotos de um ângulo de baixo para cima. "Simplicidade" = as fotos ao contrário...- Enumerar as fotos com 4 algarismos e anexar no final do álbum, para eventuais pedidos futuros. Exemplo: 0105/97 - 01=filme, 05=foto e 97=ano do evento.
Fazes da Lua — A Hora Certa
Para se fotografar a Lua, o primeiro passo é estar atento ao céu. Em cada quatro semanas, ela dá o ar da graça em apenas três. Crescente, cheia ou minguante, cada fase tem seu charme.
Independentemente do período, o fotógrafo Fabio Colombini recomenda: "o melhor momento para fotografar a Lua é quando ela está nascendo ou se pondo". Nestas horas, além de o céu se mesclar em camadas de azul e laranja, ela parece bem mais ampla.
Veja Como é Simples:
Sabendo o horário aproximado do nascer da Lua, planeje chegar ao local com antecedência. Escolha um lugar alto, com pouca luminosidade ao redor e arme o tripé, voltando a câmera na direção oposta ao poente;
Tão logo a Lua surja no horizonte, faça a composição e acerte o foco. Em geral, é mais fácil focalizá-la manualmente;
Ignore a medição de luz da câmera. Se o filme for ISO 100, selecione uma abertura de diafragma de f/8 e a velocidade para 1/125 seg. (veja Dicas Importantes). Caso o filme seja ISO 200, mantenha a abertura e altere a velocidade para 1/250 seg., se for ISO 400, opte por 1/500 seg. e assim por diante.
Finalmente, basta clicar!
Dicas Importantes:
O nascimento da Lua sempre atrasa 50 minutos em relação ao dia anterior, lembra o fotógrafo Frédéric Mertens. Dessa forma, para registrar este breve momento, é bom prever o nascimento e já deixar o equipamento preparado;
Embora tenha um volume bilhões de vezes superior ao de uma bola de futebol, 384 mil quilômetros separam a Lua de sua câmera. Por isso, utilizar uma teleobjetiva (quanto mais potente, melhor) é o recomendado, para que o seu assunto não se torne um pequeno ponto branco no meio do quadro;
Segundo o fotógrafo Bruno Sellmer, a imensidão negra da noite faz com que o fotômetro da câmera não leia a cena adequadamente, provocando uma superexposição da Lua, que fica muito branca, borrada e sem definição.
Por esse motivo, de modo geral, para um filme ISO 100, basta utilizar velocidade 1/125 seg. com abertura f/8, para que ela fique com boa definição;
Presume-se que o local de onde será tirada a foto esteja escuro. Portanto, vale a pena estar com uma lanterna em mãos, para verificar funções da câmera, ajustar equipa-mento, trocar filmes, etc.
Mil Formas de Fotografar a Lua:
Além da foto comum do astro, Fabio Colombini sugere acompanhar seu movimento - "uma longa exposição pode gerar uma imagem interessante, como um grande risco no céu". Para este tipo de foto, ele sugere que se use uma abertura grande, como f/8, e uma velocidade baixa de disparo (de 10 minutos a uma hora, conforme a intenção do fotógrafo).
Outra idéia, possível apenas para quem usa câmeras com o recurso da "múltipla exposição", é retratar fragmentos da trajetória da Lua - basta acionar a função, colocar a câmera em um tripé e, de tempos em tempos, fazer os cliques.
Ainda falando em múltiplas exposições, outra sugestão criativa de Fabio Colombini: no final da tarde, com uma grande-angular, bate-se a foto de uma paisagem qualquer, cuidando para deixar um espaço já "reservado" para a Lua; então, quando a noite chegar, faz-se a segunda exposição - desta vez, com uma teleobjetiva, retratando apenas a "modelo principal". O resultado da experiência é curioso: uma paisagem diante de uma Lua proporcionalmente muito grande. Para quem não pode fazer múltiplas exposições, no entanto, é possível obter o mesmo efeito por meio do chamado "sanduíche de cromos". Para isso, basta sobrepor dois slides, fundindo as imagens feitas com a grande-angular e a teleobjetiva, respectivamente.
Agora que você já conferiu várias dicas e idéias criativas, é hora de olhar para o céu, esperar a melhor "pose" da Lua e começar a clicar. Como grande conhecedor da técnica, Mertens afirma que a principal ferramenta do fotógrafo nesta situação é "gostar de olhar para o céu".
Nota: Em GIRAFAMANIA existem várias fotos do excelente fotógrafo de natureza Fabio Colombini como arara-piranga, cardinais, ema, galo-da-serra, gavião-real, sabiá-laranjeira, tatu-bola e urubu-rei.
Endereço: Rua Apotribu, 150 – apto. 51-ACEP: 04302-000 — São Paulo (SP)Telefone/FAX: (11) 5581-3059fabiocolombini@uol.com.br — http://www.fabiocolombini.com.br/
"MEMOIRE ARTISTIQUE"
Anteceder é uma palavra curiosa, desperta duas veredas antagônicas que ao mesmo tempo parecem estar ao nosso alcance, bem em nossas mãos...
No caso da primeira, ela nos conduz aos nossos antecessores, causando-nos reminiscências. Seja através dos pais e avós ou seja através de caminhos profissionais que escolhemos nesta vida. Mesmo nas profissões consideradas atuais, penso que de alguma forma há uma raiz, um vínculo, pelo qual nasça a sua história.
No caso da segunda, ela nos remete ao futuro, à preocupação com os nossos filhos, com a sequência natural de nossa história. Muitas vezes, nos conduz à indagações ou predições em relação ao nosso planeta. Daí, surgem perguntas:
— O que será de nossa Terra com a sucessão dos dias, anos e séculos? Ou ainda, será que os nossos sucessores terão nossas fotografias?
Ser fotógrafo, carreira que escolhi, remete-me à uma época não muito longínqua, uma vez que a história da fotografia nasceu a pouco tempo, em terras francesas. Sempre que viajo por lá, tento percorrer também uma linha cronológica, lembrando dos mestres da linguagem fotográfica que já se foram, os quais tanto contribuíram para que a fotografia fosse considerada uma expressão artística.
Atualmente, percebo que o homem apresenta maior consciência na preservação da própria história, embora temos muito que lutar...
A França, país que ostenta um dos maiores índices de educação do planeta, é a pátria de escritores como Balzac, Victor Hugo, Baudelaire, Simone de Beauvoir, entre outros. Berço de famosos, seja no campo da filosofia, da ciência ou das artes num geral – terra de inúmeros fotógrafos – mesmo aqueles que lá não nasceram, em sua grande maioria, de uma forma ou de outra acabaram fotografando, morando ou simplesmente se apaixonando pelo lugar.
À vista disso, os ensaios fotográficos aqui apresentados foram realizados nesse país. Na maior parte dos cliques, busquei me inspirar nos grandes fotógrafos, ora pelo lugar ou por alguma imagem que me surpreendia, ora pelo estilo ou linguagem de cada um, ora pelo nome de algumas de suas obras-primas. Contudo, lembrando-me da história da fotografia, especialmente na vida deles.
Neste trabalho, procuro proteger o já eternizado, aquilo que se conserva em nossa memória histórica, sem me esquecer da prole fotográfica. Sobretudo, desejo homenagear os que não estão mais entre nós, tantos artistas que me antecederam na vocação.
Finalizada a tarefa, notei outra curiosidade: como um presente de duas faces, foi-me possível "conviver", às vezes, até sentir os mestres do passado, todavia, sem me esquecer daqueles que virão, porque o rigor histórico não está condenado à prosa, sim à poesia: saber quem se "foi", pode nos lapidar em quem "seremos"...
Por volta de 1554, Leonardo Da Vinci descobriu o princípio da câmera escura, que é o seguinte: a luz refletida por um objeto projeta fielmente sua imagem no interior de uma câmera escura, se existir apenas um orifício para a entrada dos raios luminosos.
Baseados neste princípio, os artistas simplificam o trabalho de copiar objetos e cenas, utilizando câmeras dos mais diversos formatos e tamanhos. Enfiavam-se dentro da própria câmera e ganhavam a imagem refletida em uma tela ou pergaminho preso na parede oposta ao orifício da caixa.
Não é difícil imaginar os passos seguintes desta evolução: uma lente, colocada no orifício, melhorou o aproveitamento da luz; um espelho foi adaptado para rebater a imagem na tela; mecanismos foram desenvolvidos para facilitar o enquadramento do assunto.
Com esses e outros aperfeiçoamento, a caixa ficou cada vez menor e o artista trabalhava já do lado de fora, tracejando a imagem protegido por um pano escuro.
Etimologia
Photo (do grego, quer dizer luz) - Photos - FotoGraphy (do grego, significa escrita) - Graphos - GrafiaPhotographia - Photo Grafia - Fotografia = Luz Desenhada
Portanto, fotografia é desenhar com a luz ou "escrita da luz". Fotografia é, como resultado final, uma imagem inalterável, criada pela reflexão da luz.
SUA CLASSIFICAÇÃO EM UMA VISÃO GERAL
A fotografia reproduz o real da forma mais exata possível, pois só consegue "reproduzir" ou "duplicar" uma realidade que lhe é exterior porque opera com conceitos de "reprodução", "objetividade" e realismo que ela própria cria e perpetua.
Nesse primeiro momento, o uso da fotografia foi controverso, pois, para a maioria, esse processo era uma simples reprodução do real e não um processo criativo ou artístico...
Houve uma divisão entre os defensores do uso da fotografia como criação artística e os que a acusavam de servir de instrumento auxiliar para as artes.
Os primeiros fotógrafos, em sua maioria pintores, desenhistas e gravadores que queriam ampliar suas atividades e aumentar sua produção, optavam por utilizar somente essa técnica na elaboração dos retratos, principal estilo consumido por uma população ávida por se ver eternizada.
Diversos estúdios foram abertos nas grandes capitais, e as cidades menores eram visitadas pelos fotógrafos itinerantes. Por Ter um manuseio complicado, a fotografia não era então praticada por amadores, sendo portanto restrita aos profissionais.
Idéia errônea, difundida nos anos 40 e 50, do século XX, por André Bazin, de que a fotografia não pertence ao domínio da cultura, mas ao das ciências naturais, porque é a própria "realidade" que se imprime a si mesma na película. Hoje, não suporta sequer a mais elementar das verificações!
Com a simulação de imagens fotográficas por computador e com a possibilidade de manipular infinitamente os dados registrados na película por processos digitais, estamos assistindo a uma demolição definitiva e possivelmente irreversível do mito da objetividade fotográfica, sobre o qual se fundaram as teorias ingênuas da fotografia como signo da verdade ou como reprodução do real...
DIA DO FOTÓGRAFO?!
Muitos comemoraram o dia 08 de Janeiro como o dia Nacional do Fotógrafo. Mas há controvérsias... Calendários registram 6, 7, 8 e até 9 de Janeiro como dia do fotógrafo, dia da fotografia, dia nacional do fotógrafo e dia nacional da fotografia.
Já no dia 19 de Agosto, comemora-se o dia mundial da fotografia. Também há quem afirme que este é o dia do fotógrafo. E há ainda registros de comemorações no dia 15 de agosto. Já o dia do repórter fotográfico é 02 de Setembro...
dia mundial da fotografia = 19/08
dia mundial do fotógrafo =
dia nacional da fotografia = 15/08?
dia nacional do fotógrafo = 08/01?
Controvérsias à parte, foi no dia 19/08/1839 que a fotografia foi anunciada ao mundo oficialmente, em Paris, na Academia de Ciências da França, consagrando o Daguerreótipo, processo desenvolvido pelo francês Louis M. Daguérre.
Possivelmente, as datas em Janeiro referem-se à chegada do Daguerreótipo no Brasil, fato que aconteceu no primeiro mês do ano de 1840, exatamente no dia 16.
A literatura especializada dá conta de que foi o abade Louis Compte que trouxe a novidade de Paris para o Rio de Janeiro, e apresentou o daguerreótipo ao imperador D. Pedro II (oficialmente, o Imperador foi o primeiro fotógrafo brasileiro).
Porém, segundo o historiador Bóris Kossoy, houve uma descoberta isolada da fotografia no Brasil, pelo pesquisador Hércules Florence, seis anos antes do anúncio oficial do feito de Daguerre...
Sem conhecimento das pesquisas na Europa, Florence descobriu a fotografia e foi a primeira pessoa a usar o termo, em 15 de Agosto de 1832, em Campinas - no interior do Estado de São Paulo.
FOTOGRAFIAS DE SÉRGIO SAKALL
Dique e Hidroelétrica F. Ameghino, Patagônia Argentina (08/1998).
Introdução equipamentos, câmeras e formatos lentes e objetivas filmes luz e flash filtros composição fotográfica laboratório fotográfico princípios digitais referências bibliográficas, livros e links
Galerias de fotos sobre:
arquitetura
crianças
fauna
flora
foto jornalismo
nu artístico
retratos
diversos
Parque Ibirapuera
Egito
estátuas
eu por amigos
Breve história da fotografia...
Evolução cronológica dos principais registros:
Grécia, antes de Cristo: Aristóteles - Criação da imagem através de um orifício.
Século X: Alhazen (árabe) descreveu como observar um eclipse solar no interior de uma câmera obscura.
Século XVI: Redução da câmera obscura (auxiliar na pintura).
Século XIX (1826): Joseph Nicephore Niépce (francês) foi a primeira pessoa no mundo a tirar uma verdadeira fotografia - processo heliográfico com 8 horas de exposição à luz.
Ano de 1830: Josef Petzval criou uma nova lente dupla abertura F 3.6 (30 vezes mais rápida que a anterior).
1832/1833: Hércules Florence descobre isoladamente a fotografia na Brasil - na vila de São Carlos, atual cidade de Campinas (SP).
1835: Louis Jacques Mandé Daguerre, firmou-se como único inventor da fotografia prática, através de seu - Daguerreótipo - chapa de cobre revestida com prata, banhada com iodeto de prata. Na presença de vapor de mercúrio surge a imagem, gerando um único positivo (era o "polaroid" da época).
1840: Willian H. Fhox Talbot, descobre o processo negativo/positivo usando como filme folhas de papel sensibilizado (preparado para reagir à luz) que depois foi substituído por vidro. Os negativos de vidro foram usados até os anos 50.
1871: Richard Leach Maddox, primeira chapa usando gelatina para manter o brometo de prata no lugar.
1877: George Eastman, popularizou a fotografia com a criação do filme flexível (em rolo), que tinha o nome de "American Film" e vinha com 100 poses.
1925: Lançamento da câmera 35mm (Leica)...
Os foto clubes:
1853 — Primeiro foto clube do mundo o Royal Photografic, Londres - Inglaterra.
1918 — Primeiro foto clube brasileiro, Photo Club Helios, Porto Alegre (RS).
1923 — Photo Club Brasileiro, Rio de Janeiro (RJ).
No dia 28 de abril de 1939 foi fundado nas dependências do edifício Martinelli, em São Paulo, o Foto Clube Bandeirante.
1942 — Primeiro Salão Nacional de Fotografia, promovido pela prefeitura de São Paulo e organizado pelo Foto Clube Bandeirante.
1945 — Mudança do nome do clube para Foto Cine Clube Bandeirante por seus trabalhos na área cinematográfica.
1950 — Declaração de utilidade pública estadual.
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA NO BRASIL
Início da Fotografia no Brasil (D. Pedro II)
Hércules Florence
História da Fotografia no Brasil (com citações de vários fotógrafos, Virada do Século, anos 30)
Guerras - Trílice Aliança (1865-1870), com Carlos Cesar, Luiz Terragno e Augusto Amoretty. Revolta da Armada (1893-1894), com a casa fotográfica Photographia Central, Pedro Karp Vasquez e Juan Gutierrez.
Guerra de Canudos (Flávio de Barros, Estevam Avellar, Evandro Teixeira)
Fotoclubismo - Anos 40, História do Foto Cine Clube Bandeirante, Foto-Cine Clube Gaúcho e com os fotógrafos: Eduardo Salvatore, Chico Albuquerque, Gaspar Gasparian, Júlio Agostinelli, Marcel Giró, Roberto Yoshida e Takashi Kumagai.
pesquisa, anúncios de fotógrafo, revistas, auge do fotojornalismo (anos 50, com Asterio Rocha, Jean Manzon, José Araújo de Medeiros e Flávio Silveira Damm)
Anos 60 (Acervo Iconográfico do Jornal Última Hora, família Aszmann, Fotorreportagem, José Antonio, J. Marques, Soares e Meira)
Anos 70 (agências, Art Kane, Rodrigo Whitaker Salles, Silvino Santos)
Anos 80 (Cristiano Mascaro, Mário Cravo Neto, Ubiratan Castanha)
Anos 90 (Adi Leite, Andréa Monteiro, Cassio Vasconcelos, Márcio Scavone, Valério Trabanco)
Bibliografia e Links
FOTÓGRAFOS NO BRASIL POR ORDEM ALFABÉTICA
Alair Gomes
Alberto Santos Dumont
Araquém Alcântara
August Frisch
Augusto César Malta de Campos
Benedito Junqueira Duarte
Bob Wolfenson
Bruno Giovannetti
Christiano Júnior
Claudia Andujar e George Love
Clicio Barroso
Denise e Marcelo Greco
família Oiticica
Geraldo de Barros
German Lorca
J. R. Duran
José Vicente Eugenio Yalente
Luís Humberto
Marc Ferrez e Gilberto Ferrez
Marcel Gautherot
Marcelo Vigneron
Militão Augusto de Azevedo
Pedro Martinelli
Pierre Verger
Sebastião Carvalho Leme
Sebastião Salgado
Thomaz J. Farkas
Valério Vieira
Vania Toledo
Victor Frond
Walter Firmo
FOTOGRAFIA NO MUNDO
Princípio da fotografia até 1800
O Cianotipo — Niépce, Talbot e Daguerre, Petzval
Pictorialismo — Fotojornalismo
Eastman-Kodak Company (George Eastman)
Foto-Seceção; Irmãos Lumière
emissões filatélicas mundiais I (selos postais)
emissões filatélicas mundias II (selos postais)
fotágrafos americanos
fotógrafos mexicanos; Mexicanidad
FOTÓGRAFOS NO MUNDO
André Kertész
Ansel Adams
Brassai ou Brassaï
Dorothea Lange
Elliott Erwitt
Eugène Atget e Berenice Abbott
Félix Nadar
Henri Cartier-Bresson
Jacques-Henri Lartigue
Man Ray
Robert Capa
Robert Doisneau
Robert Mapplethorpe
Como fotografar melhor...
Uma boa foto não depende tanto do equipamento utilizado quanto do domínio que se tenha sobre a técnica que ele oferece. Seguem algumas dicas que poderão ser muito úteis:
1. Cuidado com fundos mais luminosos do que o tema que você está fotografando.2. Seja sintético e objetivo: enquadre apenas os elementos que interessam ao tema proposto.3. A fotografia depende de dois fatores principais: a escolha do momento e a escolha do espaço que se fotografa.4. Evite fundos com muitos elementos, pois eles desviam a atenção do objetivo da foto.5. Uma foto com boa composição é aquela que se escolhe com o coração.6. Com câmeras amadoras, não se aproxime demais do objeto a ser fotografado, pois poderá causar deformações.7. Observe sempre a validade do filme e como ele está estocado na loja: no local não deve bater sol e ele não deve ser muito quente.8. Não demore para expor seus filmes: eles devem ser revelados logo para garantir uma boa qualidade das cópias. Prefira os filmes de 12 poses.9. Os flashes acoplados em câmeras geralmente são fracos; só é possível usá-los com distância entre 1,30m e 4,00m.10. Quando for usar flash, use filmes de no máximo ISO 400.11. Não abandone as fotos posadas: apesar de formais, elas dão bons resultados.12. O ISO do filme determina seu grau de sensibilidade: quanto mais alto ele for, mais sensível será o filme e, portanto, reagirá com pouca luz.13. Quando mandar ampliar uma foto, pense antes se o tema "agüenta" ficar daquele novo tamanho. Não associe o quanto você gosta do tema com o tamanho da ampliação: fotos pequenas também são gostosas de ver. 14. Guarde seu equipamento em lugar seco, claro e ventilado e sem a capa de proteção para evitar condensação de umidade. Nunca deixe pilhas dentro dele.15. Não deixe suas fotos expostas em paredes que recebem muita luz do sol: elas ficarão desbotadas e manchadas.16. Guarde os negativos em lugar seco e com cuidado; evite manuseá-los.17. Quando, ao receber um serviço do laboratório, achar que as fotos não estão com os cortes desejados, confira-as com os negativos. Se for o caso, volte ao laboratório e peça que o serviço seja refeito.18. Ouse, faça experiências: ao fotografar paisagens, pegue diversos ângulos em seqüência e depois monte a paisagem com as fotos;- fotos noturnas ou tremidas podem dar bons resultados;- faça fotos cegas, ou seja, sem olhar no visor. Fotografia é uma linguagem e foi inventada para ser usada: com um pouco de criatividade, você pode montar porta-retratos diferentes, álbuns com anotações, montagens e recortes, cartões postais, painéis decorativos; pode colorir as fotos com canetas para retroprojetor, montar quebra-cabeças, dominós etc.
Fotos em Sépia
A viragem em sépia é uma técnica fácil e muito conhecida pelos usuários de laboratório, adiciona vida extra às fotos preto e branco (P&B). É um processo que deixa a foto com um "look" antigo, de coloração marrom-avermelhada. Este processo de viragem em sépia costuma ser feita em dois banhos: as cópias são branqueadas, enxaguadas e, em seguida, tonalizadas.
Material utilizado:Três bandejas, 3 tubos graduados para preparação dos químicos, 2 pinças, kit de viragem (químicos) e a cópia P&B.
Modo de fazer:
1- Ler as instruções indicadas pelo fabricante do químico e prepare as soluções nos tubos, colocando-as em seguida nas bandejas.2- Garanta que a cópia escolhida não apresente impressões digitais ou marcas de gordura e coloque-a numa bandeja com água durante 10 minutos. Isso vai permitir uma tonalização homogênea na foto final. Retire a cópia e deixe que a água em excesso escorra.3- Feito isso, coloque a cópia na bandeja que contém a solução de branqueamento. Agite levemente a bandeja cerca de 4 minutos, ou até que a imagem apresente uma coloração levemente marrom. Remova a cópia da bandeja deixando todo o excesso de produto escorrer.4- Volte a lavar a cópia em uma boa quantidade de água corrente, para que todo o químico seja eliminado. Lave os papéis resinados por 5 minutos e os de fibra, 10 minutos.5- Escorra a água em excesso e coloque a cópia na solução de tonificação. Agite levemente a bandeja sem parar, até que a cópia esteja completamente tonificada. Isso irá levar em torno de 1 a 2 minutos.6- Lave novamente a cópia em água corrente por 30 minutos. Em seguida, deixe-a secar naturalmente.7- Depois que a cópia estiver seca, cheque a cor da tonalização e veja se alcançou o resultado desejado. Se não, experimente refazer o processo, desta vez com uma quantidade diferente de químico.
Dicas úteis:
Prefira as cópias um pouco mais escuras do que o normal, uma vez que a viragem tende a branquear a cópia em, aproximadamente 10%; papel de fibra tonaliza melhor do que o resinador; o resinado dá uma pequena alteração na cor; os papéis Mate e Lustre tendem a produzir imagens com uma aparência mais fina e fria.
Embora a viragem sépia seja a mais popular, experimente também outros tipos de químicos para viragens em diferentes cores, azul, verde, vermelho, amarelo etc.
As vantagens da viragem em sépia: Possui a característica de melhorar a permanência de uma imagem fotográfica e, pode-se trabalhar num local arejado e iluminado.
Casamento
- Filme NPS 160 FUJI. Um álbum com 40 fotos é o ideal.- O flash sempre deve estar numa posição mais alta em relação à câmera. Para isso, pode-se utilizar duma manopla: objeto que se acopla à câmera para segurar o flash. O flash diretamente sobre a câmera não é bom pois cria uma luz dura e pode criar os efeitos de olhos vermelhos. Flash dedicado é utilizado na sapata da câmera.- Flash frata 140 - gerador que fica numa bolsa, e tem um recarregamento rápido do flash.- Quando se tem dentro da igreja uma bonita iluminação, é interessante usar uma baixa velocidade, para que os lustres apareçam.- A luz do flash pode ser rebatida no teto ou numa parede branca ou bem clara, esse efeito tem validade até mais ou menos 4 metros de distância de reflexo ao motivo fotografado. Como se perderá luz do flash, usa-se abertura 2 ou 2.8 e uma velocidade 60.- Flash Vivitar 285 - flash automático recarregado com 4 pilhas (para fotos rápidas de reportagem, jornalismo, etc).- Flash Frata 140 - Para fotos de reportagem social.Seqüência:- Geralmente, o ambiente do cartório não é muito bonito, então faça fotos na festa do casamento só com os padrinhos do civil.- Fotos com a noiva dentro e fora do carro. Quando ela estiver em pé ao lado do carro, verificar o fundo, caso a paisagem não ajudar, agachar e fotografar de um ângulo de baixo para cima.- Na entrada, fazer 3 fotos. Tirar na posição vertical e sangrar possíveis colunas, também aproveitar o portal.- Fazer anteriormente uma fotometria na primeira fileira ou em uma outra marca e, quando a noiva passar por esta marca, clicar...- No altar, para mudar de ângulo, direita ou esquerda, a fotometria será a mesma em outro ângulo, se o fotógrafo se deslocar em "arco, semicírculo" no altar.- É muito interessante, quando os noivos estivem ajoelhados, com uma lente grande angular, enquadrar os noivos num canto da foto e os convidados compondo o fundo da mesma.Apresentação:Revelado os filmes, mostrar as provas através de um índex (uma tira, do tamanho do negativo contendo as provas do filme). Ou supercopião de 6X9. Fazer o índex na Colormart, rua 7 de abril. Ou Fotoplan.- Fotos 15X21 são boas.- Anteriormente, mostrar ao cliente os melhores trabalhos.- Perceber com o que exatamente a noiva sonha... "Grandeza" = as fotos de um ângulo de baixo para cima. "Simplicidade" = as fotos ao contrário...- Enumerar as fotos com 4 algarismos e anexar no final do álbum, para eventuais pedidos futuros. Exemplo: 0105/97 - 01=filme, 05=foto e 97=ano do evento.
Fazes da Lua — A Hora Certa
Para se fotografar a Lua, o primeiro passo é estar atento ao céu. Em cada quatro semanas, ela dá o ar da graça em apenas três. Crescente, cheia ou minguante, cada fase tem seu charme.
Independentemente do período, o fotógrafo Fabio Colombini recomenda: "o melhor momento para fotografar a Lua é quando ela está nascendo ou se pondo". Nestas horas, além de o céu se mesclar em camadas de azul e laranja, ela parece bem mais ampla.
Veja Como é Simples:
Sabendo o horário aproximado do nascer da Lua, planeje chegar ao local com antecedência. Escolha um lugar alto, com pouca luminosidade ao redor e arme o tripé, voltando a câmera na direção oposta ao poente;
Tão logo a Lua surja no horizonte, faça a composição e acerte o foco. Em geral, é mais fácil focalizá-la manualmente;
Ignore a medição de luz da câmera. Se o filme for ISO 100, selecione uma abertura de diafragma de f/8 e a velocidade para 1/125 seg. (veja Dicas Importantes). Caso o filme seja ISO 200, mantenha a abertura e altere a velocidade para 1/250 seg., se for ISO 400, opte por 1/500 seg. e assim por diante.
Finalmente, basta clicar!
Dicas Importantes:
O nascimento da Lua sempre atrasa 50 minutos em relação ao dia anterior, lembra o fotógrafo Frédéric Mertens. Dessa forma, para registrar este breve momento, é bom prever o nascimento e já deixar o equipamento preparado;
Embora tenha um volume bilhões de vezes superior ao de uma bola de futebol, 384 mil quilômetros separam a Lua de sua câmera. Por isso, utilizar uma teleobjetiva (quanto mais potente, melhor) é o recomendado, para que o seu assunto não se torne um pequeno ponto branco no meio do quadro;
Segundo o fotógrafo Bruno Sellmer, a imensidão negra da noite faz com que o fotômetro da câmera não leia a cena adequadamente, provocando uma superexposição da Lua, que fica muito branca, borrada e sem definição.
Por esse motivo, de modo geral, para um filme ISO 100, basta utilizar velocidade 1/125 seg. com abertura f/8, para que ela fique com boa definição;
Presume-se que o local de onde será tirada a foto esteja escuro. Portanto, vale a pena estar com uma lanterna em mãos, para verificar funções da câmera, ajustar equipa-mento, trocar filmes, etc.
Mil Formas de Fotografar a Lua:
Além da foto comum do astro, Fabio Colombini sugere acompanhar seu movimento - "uma longa exposição pode gerar uma imagem interessante, como um grande risco no céu". Para este tipo de foto, ele sugere que se use uma abertura grande, como f/8, e uma velocidade baixa de disparo (de 10 minutos a uma hora, conforme a intenção do fotógrafo).
Outra idéia, possível apenas para quem usa câmeras com o recurso da "múltipla exposição", é retratar fragmentos da trajetória da Lua - basta acionar a função, colocar a câmera em um tripé e, de tempos em tempos, fazer os cliques.
Ainda falando em múltiplas exposições, outra sugestão criativa de Fabio Colombini: no final da tarde, com uma grande-angular, bate-se a foto de uma paisagem qualquer, cuidando para deixar um espaço já "reservado" para a Lua; então, quando a noite chegar, faz-se a segunda exposição - desta vez, com uma teleobjetiva, retratando apenas a "modelo principal". O resultado da experiência é curioso: uma paisagem diante de uma Lua proporcionalmente muito grande. Para quem não pode fazer múltiplas exposições, no entanto, é possível obter o mesmo efeito por meio do chamado "sanduíche de cromos". Para isso, basta sobrepor dois slides, fundindo as imagens feitas com a grande-angular e a teleobjetiva, respectivamente.
Agora que você já conferiu várias dicas e idéias criativas, é hora de olhar para o céu, esperar a melhor "pose" da Lua e começar a clicar. Como grande conhecedor da técnica, Mertens afirma que a principal ferramenta do fotógrafo nesta situação é "gostar de olhar para o céu".
Nota: Em GIRAFAMANIA existem várias fotos do excelente fotógrafo de natureza Fabio Colombini como arara-piranga, cardinais, ema, galo-da-serra, gavião-real, sabiá-laranjeira, tatu-bola e urubu-rei.
Endereço: Rua Apotribu, 150 – apto. 51-ACEP: 04302-000 — São Paulo (SP)Telefone/FAX: (11) 5581-3059fabiocolombini@uol.com.br — http://www.fabiocolombini.com.br/
"MEMOIRE ARTISTIQUE"
Anteceder é uma palavra curiosa, desperta duas veredas antagônicas que ao mesmo tempo parecem estar ao nosso alcance, bem em nossas mãos...
No caso da primeira, ela nos conduz aos nossos antecessores, causando-nos reminiscências. Seja através dos pais e avós ou seja através de caminhos profissionais que escolhemos nesta vida. Mesmo nas profissões consideradas atuais, penso que de alguma forma há uma raiz, um vínculo, pelo qual nasça a sua história.
No caso da segunda, ela nos remete ao futuro, à preocupação com os nossos filhos, com a sequência natural de nossa história. Muitas vezes, nos conduz à indagações ou predições em relação ao nosso planeta. Daí, surgem perguntas:
— O que será de nossa Terra com a sucessão dos dias, anos e séculos? Ou ainda, será que os nossos sucessores terão nossas fotografias?
Ser fotógrafo, carreira que escolhi, remete-me à uma época não muito longínqua, uma vez que a história da fotografia nasceu a pouco tempo, em terras francesas. Sempre que viajo por lá, tento percorrer também uma linha cronológica, lembrando dos mestres da linguagem fotográfica que já se foram, os quais tanto contribuíram para que a fotografia fosse considerada uma expressão artística.
Atualmente, percebo que o homem apresenta maior consciência na preservação da própria história, embora temos muito que lutar...
A França, país que ostenta um dos maiores índices de educação do planeta, é a pátria de escritores como Balzac, Victor Hugo, Baudelaire, Simone de Beauvoir, entre outros. Berço de famosos, seja no campo da filosofia, da ciência ou das artes num geral – terra de inúmeros fotógrafos – mesmo aqueles que lá não nasceram, em sua grande maioria, de uma forma ou de outra acabaram fotografando, morando ou simplesmente se apaixonando pelo lugar.
À vista disso, os ensaios fotográficos aqui apresentados foram realizados nesse país. Na maior parte dos cliques, busquei me inspirar nos grandes fotógrafos, ora pelo lugar ou por alguma imagem que me surpreendia, ora pelo estilo ou linguagem de cada um, ora pelo nome de algumas de suas obras-primas. Contudo, lembrando-me da história da fotografia, especialmente na vida deles.
Neste trabalho, procuro proteger o já eternizado, aquilo que se conserva em nossa memória histórica, sem me esquecer da prole fotográfica. Sobretudo, desejo homenagear os que não estão mais entre nós, tantos artistas que me antecederam na vocação.
Finalizada a tarefa, notei outra curiosidade: como um presente de duas faces, foi-me possível "conviver", às vezes, até sentir os mestres do passado, todavia, sem me esquecer daqueles que virão, porque o rigor histórico não está condenado à prosa, sim à poesia: saber quem se "foi", pode nos lapidar em quem "seremos"...
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