TÉDIO - A AUSÊNCIA DE SENTIDO DA VIDA!
*Por Fred
*Por Fred
O tédio é um fenômeno moderno, apesar da ligação com conceitos tradicionais da história da filosofia, como a preguiça e a melancolia. Ele não é evitável, mas sua compreensão pode ajudar o indivíduo moderno a lidar com esse estado de espírito.
Uma coisa que vemos no tédio, é que o mesmo é influente em levar pessoas a fazer coisas que realmente não deveriam fazer.
São Tomás de Aquino via a preguiça, o tédio pré-moderno, como o pior dos pecados capitais.
A felicidade estética é como as drogas: - pode ser ótima, mas não dura. A modernidade tem sido isto: - romper com velhas tradições. Isso tem lados bons e ruins. Um lado ruim é ter criado o “Problema do Sentido”. Levou a um individualismo tão forte que fica difícil pensar em algo mais comum que o individualismo.
Como na “Vida de Brian” (filme do grupo cômico britânico Monty Pytoon). Brian não quer ser profeta: - vocês são todos indivíduos. Somos todos indivíduos!
O indivíduo é aquele sujeito posto no mundo para realizar a si mesmo, esse é o grande projeto do sentido da vida para eles. E muitos de nós falhamos miseravelmente.
O tédio pode ser visto como uma voz da consciência, que diz que sua vida não é nada, que sua carência do sentido de indivíduo precisa ser suprida.
O tédio pode ser uma fonte de autoconhecimento – um auto-exame de reflexão.
Temos que aceitar o tédio, apenas aceitá-lo como parte da vida. Ao aceitá-lo, ele deixa de ser aquele fenômeno grande e assustador do qual precisamos fugir. Aceitar o tédio faz com que ele se torne menor.
Fernando Pessoa, fala que o tédio deriva das grandes cargas de tarefas. O problema do tédio é o de encontrar um sentido pessoal nas coisas.
Interessante também é saber que muito mais homens que mulheres, reclamam do tédio e muito mais mulheres do que homens reclamam da depressão. Será que um gênero chama de “Tédio”, o que o outro chama de “Depressão”.
Uma conclusão sensata a que se chega é a que não há solução para o tédio, e talvez um dos problemas de nossa época seja nossa incapacidade de suportá-lo, de conviver com ele e com nossa própria solidão.
Enfim, saiba que o ócio assume o valor de antitrabalho, improdutivo, tornou-se o sinônimo de vício e degradação, é um amenizador dos efeitos perversos do trabalho..
Prefiro continuar acreditando que “cabeça vazia é oficina do diabo”, é continuar temendo a reflexão, a contemplação e o agir desinteressados.
*Fred escritor/jornalista - MTB 46.265
Uma coisa que vemos no tédio, é que o mesmo é influente em levar pessoas a fazer coisas que realmente não deveriam fazer.
São Tomás de Aquino via a preguiça, o tédio pré-moderno, como o pior dos pecados capitais.
A felicidade estética é como as drogas: - pode ser ótima, mas não dura. A modernidade tem sido isto: - romper com velhas tradições. Isso tem lados bons e ruins. Um lado ruim é ter criado o “Problema do Sentido”. Levou a um individualismo tão forte que fica difícil pensar em algo mais comum que o individualismo.
Como na “Vida de Brian” (filme do grupo cômico britânico Monty Pytoon). Brian não quer ser profeta: - vocês são todos indivíduos. Somos todos indivíduos!
O indivíduo é aquele sujeito posto no mundo para realizar a si mesmo, esse é o grande projeto do sentido da vida para eles. E muitos de nós falhamos miseravelmente.
O tédio pode ser visto como uma voz da consciência, que diz que sua vida não é nada, que sua carência do sentido de indivíduo precisa ser suprida.
O tédio pode ser uma fonte de autoconhecimento – um auto-exame de reflexão.
Temos que aceitar o tédio, apenas aceitá-lo como parte da vida. Ao aceitá-lo, ele deixa de ser aquele fenômeno grande e assustador do qual precisamos fugir. Aceitar o tédio faz com que ele se torne menor.
Fernando Pessoa, fala que o tédio deriva das grandes cargas de tarefas. O problema do tédio é o de encontrar um sentido pessoal nas coisas.
Interessante também é saber que muito mais homens que mulheres, reclamam do tédio e muito mais mulheres do que homens reclamam da depressão. Será que um gênero chama de “Tédio”, o que o outro chama de “Depressão”.
Uma conclusão sensata a que se chega é a que não há solução para o tédio, e talvez um dos problemas de nossa época seja nossa incapacidade de suportá-lo, de conviver com ele e com nossa própria solidão.
Enfim, saiba que o ócio assume o valor de antitrabalho, improdutivo, tornou-se o sinônimo de vício e degradação, é um amenizador dos efeitos perversos do trabalho..
Prefiro continuar acreditando que “cabeça vazia é oficina do diabo”, é continuar temendo a reflexão, a contemplação e o agir desinteressados.
*Fred escritor/jornalista - MTB 46.265
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