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Desde a década de 80 me vejo envolvido com a literatura. Até então imaginava que um bom músico, um bom artista plástico, um escritor, só nascia nas Capitais, hoje vejo que era um ledo engano! Viaje comigo então pela "QUIETUDE ENVOLVENTE DA PALAVRA"
A CULPA É DO HOMEM!!!
*Por Fred
Não, isso não é um discurso feminista e antiquado e sim um alerta desesperado!
O que já sabíamos, agora é fato consumado. O Planeta sangra e se aquece e por assim ser, nos devolve variações climáticas que ocasionarão catástrofes há tempos anunciadas.
O mar subirá
Quando um fazendeiro, para criar os seus milhares de bois, desmata um enorme pedaço da mata, ingenuamente achamos que isso nada tem a ver conosco!
Quando, com orgulho, vamos a uma concessionária e lá escolhemos aquele carrão, que contribuirá para mais poluição, com seus gases pesados e tóxicos soltos pelo ar, ingenuamente achamos que isso nada tem a ver conosco!
Quando garimpeiros aproveitadores envenenam a água com mercúrio, para suprir suas ganâncias, ingenuamente achamos que isso nada tem a ver conosco!
Quando os grandes industriais despejam todo tipo de esgoto e sujeira num rio como o Tietê, ingenuamente achamos que isso nada tem a ver conosco!
Um pequeno papel jogado ao chão; um plástico ou isopor à beira da estrada; a água desperdiçada para lavar a calçada; a pilha ou a bateria dos rádios e celulares, o que isso tem a ver conosco???
A tecnologia que nos absorve e nos é necessária, contribui em muito para a destruição do Planeta que sangra!
Às vezes em uma roda de amigos, muitos poderão dizer: - Muito barulho por nada!
Lembram-se, que no início de 2006, em muitos lugares o Rio Amazonas secou? Isso muita gente anunciava para daqui a pelo menos cinqüenta anos, no mínimo, pois é já aconteceu!
Os ursos, no pólo, aguardam a neve e o frio intenso para hibernar, como nada disso acontece, estão completamente perdidos.
Muitos são os exemplos da lição que a natureza nos dá, você com certeza já deve ter ouvido um.
Se queremos realmente que nossos filhos, netos, bisnetos, sobrevivam nesse maravilhoso Planeta, devemos nos educar e também alertar os mais jovens sobre essas catástrofes anunciadas.
O tempo urge, o Planeta sangra e se aquece e saiba que muros, condicionadores de ar, umidificadores e etc., não serão páreo para a fúria da natureza, que nos devolverá com juros os maus tratos.
*Fred escritor e jornalista - MTB 46.265
O Cristo Redentor, monumento mais famoso do Rio de Janeiro, irá confirmar nesta quarta feira sua candidatura no concurso que elegerá os 7 monumentos mais conhecidos no mundo.
Dentre os monumentos que concorrerão, estão a Muralha da China e a Estátua da Liberdade.
O resultado do concurso sai em julho, e para ser eleito o Cristo precisará de 10 milhoes de votos.
SOU MANGUEBOY
A Herança do Malungo
Há dez anos morria Chico Science, líder da Nação Zumbi e articulador do movimento mangue
Era começo da noite do domingo, 2 de fevereiro de 1997. O artista plástico Félix Farfan, que acabara de chegar da praia, estava cochilando quando foi despertado pelo toque do telefone. Do outro lado da linha, uma amiga avisou que o cantor Chico Science havia sofrido um acidente, mas estava passando bem. Farfan e Science haviam ido no sábado ao pré-Carnaval em Olinda e combinado de voltar à Cidade Alta naquele domingo. Science acidentara-se, por volta das 18h30, no início do Complexo de Salgadinho. O Fiat Uno que dirigia desgovernou-se na descida do viaduto e bateu de frente em um poste de concreto. Ele faleceu no trajeto entre o local do acidente e o Hospital da Restauração. A notícia espalhou-se rapidamente pelo Recife e por Olinda, silenciando, aos poucos, foliões, orquestras e maracatus.
“Quando eu fiz o curso clássico, aprendi um poema de um espanhol que diz que os pássaros, quando sentem se aproximar a hora da morte, vão buscar a última inspiração no lugar onde nasceram. Chiquinho nasceu em Santo Amaro e deu o último suspiro quando passava pelo viaduto de Santo Amaro, no carro em que foi socorrido.” O comentário fatalista é de Francisco França, 70 anos, pai de Chico Science.
O malungo sangue bom Chico Science morreu com 31 anos incompletos. Em apenas três anos como contratado da Sony Music, dois CDs e três turnês internacionais, ele orquestrou, com Fred 04, da Mundo Livre S.A., e mais uma turma de mangueboys, a mais influente cena musical surgida no País desde o Tropicalismo. Liqüidificando ritmos regionais com rap, rock, soul, eletrônica e cibernética, Chico Science, líder, compositor e vocalista da Nação Zumbi, partiu deixando sua parabólica enfiada para sempre na revigorante lama dos manguezais da Manguetown. Uma década depois, o mundo inteiro continua captando seus sinais, como atestam os americanos da Nation Beat (atração da Feira Música Brasil, que tem início no próximo dia 7, no Recife), cujo disco de estréia é confessadamente inspirado na música de Chico Science.
A influência de Chico Science & Nação Zumbi é clara também em O Rappa e em Pedro Luís e a Parede, declarada no Afroreggae, na Tejo Beat, em Portugal (que realizou um festival dedicado a Science e a Zeroquatro), e na Escócia, onde surgiu um maracatu punk, o Bloco Vomit. Temia-se que a Nação Zumbi calasse seus tambores e silenciasse a voz, o baixo e a guitarra. Mas eles foram em frente, forjaram uma nova sonoridade para a banda, lançando discos e DVDs, fazendo turnês pelo exterior, tão reverenciada como era uma década atrás.