27.6.07

Música Brasileira de Qualidade...

Tudo sobre MPB

Acesse Dicionário Cravo Albin da Música Brasileira...

www.dicionariompb.com.br

Franz Ferdinand...

Novo CD do Franz Ferdinand só em 2008

Em entrevista concedida à MTV estadunidense, o Franz Ferdinand contou que o sucessor do segundo álbum da banda, You Could Have It So Much Better, de 2005, sairá apenas no ano que vem.
O vocalista da banda, Alex Kapranos deu algumas pistas da sonoridade do novo álbum, dizendo que as músicas em que estão trabalhando têm elementos mais fortes de dance e sintetizadores.

The Verve...

The Verve se reúne após oito anos e promete novo álbum


LONDRES (Reuters) - Os integrantes da banda britânica The Verve voltaram a tocar juntos depois de oito anos separados, disse o líder e vocalista, Richard Ashcroft, em comunicado em seu site. 'O The Verve --Richard Ashcroft, Nick McCabe, Simon Jones e Pete Salisbury-- estão de volta e gravaram juntos em um estúdio em Londres na semana passada', afirmou o comunicado.
'Depois de uma pausa no verão, eles vão retornar ao estúdio para completar seu próximo álbum.'
Ashcroft também disse que a banda, conhecida por hits como 'Bitter Sweet Symphony' e 'The Drugs Don't Work', planeja seis shows em novembro em Glasgow, Blackpool e Londres.
O grupo foi formado no cidade de Wigan, no norte da Inglaterra, em 1990, e lançou seu álbum de estréia, 'A Storm in Heaven' três anos depois. Seus maiores sucessos apareceram no álbum 'Urban Hymns', de 1997.
A banda se separou em 1999 depois que o guitarrista McCabe não participou de alguns shows da turnê pela Europa e Estados Unidos

Theodor Fontane...

Manuscrito de poema mais famoso de Theodor Fontane é leiloado por € 130 mil

Berlim, 26 jun (EFE).- O manuscrito do lendário poema "Herr von Ribbeck auf Ribbeck im Havelland" do alemão Theodor Fontane, que o escritor não chegou a terminar, foi leiloado hoje, em Berlim, pelo preço recorde de € 130 mil, informou a casa de leilões Stargardt.O manuscrito do autor de "Effi Briest", que escreveu livros de viagens e superou as obras didáticas para se tornar um dos promotores do romance realista na Alemanha, foi adquirido por um colecionador particular.Com um lance inicial de € 30 mil, as três folhas do manuscrito alcançaram a soma recorde de € 130 mil em uma "forte disputa", segundo os leiloeiros.Há 70 anos que as três folhas estavam desaparecidas. Nelas, Fontane (1819-1898) fala sobre o senhor Ribbeck, seu poema mais famoso, escritos em tinta e com anotações a lápis.O manuscrito tem grande valor, porque permite deduzir os passos do escritor de Neuruppin (arredores de Berlim) na criação do poema sobre a família Von Bredow, pois Fontane utilizou o verso das folhas para anotar idéias.Depois da venda, a casa de leilões acredita que as folhas que restam do poema serão recuperadas.Além do poema, a Stargardt vendeu hoje manuscritos de Ludwig von Beethoven, Johann Wolfgang Goethe, Novalis, Marcel Proust e Richard Wagner, entre outros. EFE umj pp/an

Poesia...Poemia...

TERRA, FOGO, ÁGUA E AR!

Natural desse chão
Tenra e forte
Meiga e doce,
Como amor de irmão.

Ardente cena de vida
Chama lúcida, febril
Menina que encanta, seduz
Luz branca, colorida.

Como o rio para o mar
Úmida imagem de sonhos
Escorreu lânguida e serena
Em direção ao lar.

Voou soberana e livre
Deixou tatuada sua marca
Baixa, linda, incrível
Em mim ainda respira e vive!


P/ Denise Monreal

26.6.07

Pan Pan Pan Pan...


Estamos às portas do Pan
por Juca Kfouri

Do Pan dos desatinos, do orçamento estourado quatro vezes.Porque, segundo as autoridades, o Rio foi preparado para muito mais, para ser sede da Olimpíadas.Mesmo que não se tenha saneado a baía da Guanabara, a lagoa Rodrigo de Freitas, não se tenha ampliado o metrô nem o transporte de barcas, nada, embora tudo tenha sido prometido.A chance de o Rio ser sede de uma Olimpíada nos próximos 20 anos é zero.Mas estamos às portas do Pan.Relaxe e goze, pois, como diria o..., como diria a...Afinal, o estupro foi mesmo inevitável.E a gente gostamos de esporte.Ainda bem que teremos um maravilhoso torneio de futebol no Engenhão, com a Seleção Brasileira...sub-17.Felizmente os norte-americanos vêm com seu quinto time de basquete, se tanto, e os argentinos, campeões olímpicos, com o terceiro, se tanto.Porque o nosso time de basquete também será o segundo, se tanto, já que nenhum dos nossos que jogam na NBA virão.A vontade que dá é a de seguir no caminho da ironia.Mas não dá.Porque o que dá é raiva.Raiva da chance que o Brasil desperdiça ao não fazer do Pan uma oportunidade de inclusão social por meio do esporte.Raiva de ver essa cartolagem que nos assola nadar de braçada no dinheiro público e mentir sem pudor.Houve até quem dissesse (o ministro do Esporte, Orlando Silva) que o planeta estará de olhos voltados para o Rio.Mas na Europa nem se sabe o que é o Pan.E nem mesmo em países como Estados Unidos ou Argentina, que dele participam, a competição desperta qualquer interesse.Que dirá na Ásia, na África, na Oceania!O Pan era para ser evento nosso, muito nosso, para estimular essa gente bronzeada a entender o valor da prática esportiva.Uma competição para cidades como Salvador, Recife, Belo Horizonte, Curitiba, Floripa, Porto Alegre, talvez, Brasília.Jamais para o Rio ou São Paulo.Vamos viver dias, isto sim, de hipocrisia explícita.A TV aberta, sócia do Pan e, portanto, absolutamente acrítica em relação aos seus milhões de pecados, exaltará o ouro dos tolos e criará uma expectativa que tornará os Jogos Olímpicos de Pequim, no ano que vem, palco de grande frustração nacional.Porque os resultados que aqui acontecerão, com raras exceções, se houver, não significarão rigorosamente nada em relação às marcas mundiais.O Pan, enfim, é um evento menor.Maior torna-se o escândalo do dinheiro nele investido.E as CPIs, tanto municipal, quanto estadual e federal, inevitáveis.Mas devolver o dinheiro do povo que é bom, nem pensar.Estamos às portas do Pan.Não é para amá-lo nem deixá-lo, que não somos disso.Mas deveremos cobrá-lo.Até o fim.
Juca Kfouri é jornalista.

22.6.07

POEMIA...

FARO FINO

Seu faro, baixo
Expande música e vida.
Seu faro, baixo
Tem visão de futuro
E sonha.
É fogo, terra,
Água e luz!
Ritmos te impulsionam...
Melodias te rodeiam...
És música por todos os lados!
Os da cultura, com cultura
Te veneram.
És original e único;
Não amarelou,
Nem traiu o movimento.
Seu faro é raro,
Raro é seu faro.
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida...
Eu sei!

21.6.07

Posso perder minha ...

Para conhecimento da Carmencita e todos que curtam o bom e velho Rock'n Roll, eis que surge o site da

White Stripes

www.whitestripes.com.br

POEMIA...

Músculo de forte compressão
Célebre ícone do amor e da paixão.
A ele dedicamos nossa dor,
Desalento, frustração!
Bateecoalonge
Leva a mensagem:
- Não há no mundo
Aconchego igual,
Astral maior,
Ego inflamado,
Em saber
Que nossos corações
Estão ligados.
Tum... Tum... Tum...
Bateecoalonge
Longe, longe!

15.6.07

Isso é que é banda e agora com vocal...

Estou falando da SOULIVE

acesse e saiba mais...

http://www.soulive.com/

Cinema Nacional vá assistir...

Um novo filme brasileiro que vai dar o que falar...
CÃO SEM DONO
para acessar o site...

14.6.07

Frida Kahlo...

Calderón inaugura maior exposição de obras de Frida Kahlo


México, 13 jun - Uma exposição que mostra 354 peças, entre pinturas, desenhos, gravuras, fotografias, documentos inéditos e manuscritos da pintora mexicana Frida Kahlo, para comemorar o seu centenário, foi inaugurada nesta quarta-feira no Palácio de Belas Artes, na capital mexicana.
A exposição, a maior já realizada sobre a pintora, foi aberta pelo presidente do México, Felipe Calderón. Ele percorreu as oito salas do Palácio de Belas Artes que abrigam 65 óleos, 45 desenhos, 11 aquarelas, cinco gravuras, 50 cartas e mais de 100 fotografias.As autoridades de Belas Artes esperam que pelo menos 300 mil pessoas visitem a mostra nos dois meses em que ela permanecerá aberta ao público, de 13 de junho a 19 de agosto.Enquanto Calderón assistia à cerimônia de inauguração, fora do Palácio um grupo de pessoas protestava. "Se Frida estivesse viva, estaria conosco", gritavam os manifestantes, lembrando que a pintora foi uma militante comunista.O acesso dos manifestantes ao Palácio de Belas Artes foi bloqueado por um cordão de policiais.A polêmica artista foi casada com o pintor mexicano Diego Rivera e amiga de intelectuais como o francês André Breton e ideólogos comunistas como Leon Trotsky, que viveu um tempo na sua casa, quando fugia da perseguição do líder soviético Josef Stalin.
Saiba mais sobre:
Frida Kahlo

It's Only Rock'n Roll...

Festival leva bandas consagradas para Ribeirão Preto-SP

Skank, Pitty, Charlie Brown Jr., Mutantes, NX Zero, Marcelo D2, Cidade Negra e Luxúria vão invadir a cidade de Ribeirão Preto neste sábado.As atrações fazem parte do Festival João Rock, que vai tomar o Estádio do Comercial em dez horas de shows. Vai ser um encontro de várias gerações do pop rock brasileiro na cidade que fica a 320 km da capital paulista. Os veteranos dos Mutantes, que ajudaram a dar os primeiros passos do rock’ n’roll no Brasil, vão se encontrar com a nova safra das FMs, como o Luxúria e o fenômeno NX Zero, uma das referências do emocore brasileiro, que faz a cabeça da garotada hoje em dia.
Também há espaço para aquelas bandas que despontaram no cenário musical na década de 1990, como os mineiros do Skank, o grupo Charlie Brown Jr., vindo da cidade de Santos, e os reggaeros fluminenses do Cidade Negra. O rapper Marcelo D2 também pode se enquadrar nessa categoria, pois começou a ficar conhecido com as letras polêmicas de sua antiga banda, o Planet Hemp. Dessa vez, ele mostra sua mistura de rap com samba.
Na onda do politicamente correto que tomou os festivais de música em todo o planeta, o João Rock vai entrar na campanha pela erradicação da fome, com arrecadação de alimentos. De olho do aquecimento global, a organização do festival e a ONG SOS Mata Atlântica vão plantar árvores para neutralizar todo o gás carbônico emitido pela festa. As informações são do Jornal da Tarde
João Rock. Estádio do Comercial. Avenida Plínio de Castro Prado, s/n, Ribeirão Preto. Ingressos de R$ 50 a R$ 120. Sábado, a partir das 16h. Informações: (16) 3635-7573.

Eis a Arte Moderna...

Documenta XII, a maior mostra mundial de arte moderna, começa no sábado

A Documenta, uma das maiores exposições de arte contemporânea do mundo, apresentará de 16 de junho a 23 de novembro, mais de 500 obras de 113 artistas em cinco locais de exibição em Kassel (centro da Alemanha).
"Espero que a Documenta nos dê meios para oferecer outras opções à evolução da humanidade", disse nesta quarta-feira o comissário da mostra, o alemão Roger Buergel durante entrevista coletiva de abertura.
"É difícil. A Documenta pode ser um passo para estimular o povo, o grande público, a aceitar a força e a inteligência neles", disse o comissário, cuja seleção de obras foi determinada por três questões principais: a modernidade, "a vida a nu", a redução ao mínimo e a cultura.
Transcendendo estes temas, é central a idéia da "migração das formas" através do tempo e do espaço, assim como a da "experiência estética".
Buergel divulgou uma lista de 113 artistas internacionais, na qual há muito poucas estrelas. O comissário disse que se interessou "mais nas obras do que nos nomes".
Entre eles está, no entanto, uma celebridade mundial da cozinha de vanguarda, o catalão Ferrán Adriá, explicou o comissário, desconhecido antes de ser nomeado na chefia da Documenta XII.
Cerca de 8.000 metros quadrados de exposição estão distribuídos nos três locais tradicionais da mostra, mas também pela primeira vez no palácio classicista de Wilhelmshoehe e seu parque, onde um artista tailandês plantou um arrozal.
A Documenta, cuja primeira edição remonta a 1955, se celebra a cada cinco anos. Em sua décima segunda edição, o orçamento chega a 19 milhões de euros (25,65 milhões de dólares), a metade dos quais serão destinados à cidade, ao estado regional de Hesse e ao estado federal alemão. O restante será obtido com a venda de ingressos (18 euros ou 24,3 dólares por dia de visita) e com patrocinadores. Espera-se a vinda de 650.000 visitantes
.

Yes Nós Temos Pixinguinha...

Filarmônica das Américas toca Pixinguinha
na estréia em Nova York

Nova York - A Orquestra Filarmônica das Américas recebeu elogios após sua estréia, na noite desta terça-feira, no palco principal do complexo Jazz at Lincoln Center, em Nova York, um concerto que destacou a música latino-americana, com músicas de compositores como Pixinguinha.
A apresentação conduzida pela diretora artística Alondra de la Parra misturou o clássico e o contemporâneo. O saxofonista cubano Paquito D'Rivera e o jovem compositor mexicano Martín Capella foram os convidados especiais.A primeira parte do repertório incluiu a "Introdução musical Cubana" de George Gershwin, e duas peças de Rivera, "Fantasias Mesiánicas" e "Memórias", dedicada ao músico cubano-americano Mario Bauza.O público aplaudiu de pé e Rivera voltou ao palco para interpretar, junto a um trio de jazz, uma composição de Pixinguinha.Em seguida, Parra retomou a batuta para a esperada estréia de "Ixbalanqué", uma obra do jovem compositor mexicano Martín Capella, que ganhou em abril a primeira Competição de Jovens Compositores da orquestra.A composição éá baseada na lenda de Ixbalanqué, um dos heróis mitológicos do livro maia de "Popol Vuh", e narra como ele e seu irmão gêmeo, Hunahpú, recorrem à magia para acabar com os seres malignos do mundo subterrâneo.A segunda e última parte do repertório incluiu ainda "Sensemayá", do compositor mexicano Silvestre Revoltas, e a "Suíte do Balé Estancia Opus 8a", de Alberto Ginastera.
Saiba mais sobre: Orquestra Filarmônica das Américas - Pixinguinha

13.6.07

TRIP...

Uma Boa revista virtual e sem ir a banca e sem pagar nada

Senhoras - Senhores - eis a TRIP

revistatrip.uol.com.br

MAC...

Visite virtualmente o Museu da Universidade de São Paulo MAC

www.mac.usp.br

Hoje tem marmelada...tem sim senhor!


Cirque Du Soleil volta ao Brasil com 250 apresentações



Após o sucesso de público com o espetáculo Saltimbanco no ano passado, o Cirque Du Soleil volta ao Brasil em setembro deste ano com cerca de 250 apresentações em seis capitais. Desta vez, a companhia mostra o Alegría, uma das produções mais populares do Cirque.
Curitiba vai abrir a turnê brasileira dia 14 de setembro, com espetáculos de terça a domingo. Após nove dias da última apresentação - tempo de montagem do show em outra cidade -, o Cirque Du Soleil chega a Brasília e depois parte para Belo Horizonte.
Estrategicamente a partir de 17 de dezembro, o Cirque começa a se apresentar no Rio de Janeiro. Para o presidente da CIE Brasil, Fernando Alterio - responsável pela realização -, essa data (antes do réveillon e antes do Carnaval) foi especialmente escolhida pelo enorme fluxo de turismo na cidade.
Ainda sem local definido, o espetáculo em São Paulo começa em 7 de fevereiro e vai até dia 6 de março. Por fim, o Cirque Du Soleil termina sua turnê pelo Brasil em Porto Alegre.
Alegría foi escolhido para ser apresentado no Brasil porque foi o segundo espetáculo criado pelo Cirque Du Soleil. "Queremos apresentar para o público brasileiro a mesma ordem de criação dos shows", explicou Alterio.
Alegría Visto por 9 milhões de pessoas em 15 países, o Alegría é uma das produções mais bem sucedidas da companhia. Criado em 1994, o espetáculo reúne 9 atos, intercalados por performances de palhaços.
O Alegría chega ao Brasil com a mesma produção que de outros países do mundo "para manter a qualidade técnica levada a países do primeiro mundo", conforme explicou o diretor artístico, Luc Ouellette, em encontro com a imprensa em São Paulo.
O espetáculo foi inspirado nas famílias circenses que cruzavam a Europa e traziam alegria por onde passavam. "O show faz um paralelo entre a beleza e a juventude. É uma celebração da vida", descreve Ouellette.
A extravagância e beleza é a mesma da apresentada em Saltimbanco e talvez ainda maior. Segundo o diretor, o primeiro espetáculo estava principalmente focado nos artistas, mas neste show é mostrada uma "evolução técnica de vanguarda".
O cenário reproduz os salões do século 17 e o figurino mostra o glamour da chamada Velha Ordem. A música - executada ao vivo - transita entre o jazz, o pop, o tango, com instrumentos acústicos e de percussão.
Entre os nove atos apresentados, estão atrações no trapézio, no trampolim e acrobacias com barra. Há ainda número com fogo, fitas e malabares. O ponto alto do Alegría, segundo o diretor artístico, é na última apresentação, chamada Aerial High Bar.
Neste número, acrobatas praticam "vôo livre" e o público participa de toda a tensão, já que a rede de proteção é montada na frente de todos.
Os ingressos para o Cirque Du Soleil no Brasil começam a ser vendidos a partir do dia 9 de julho. Clientes Bradesco e American Express terão vantagens e podem comprar os bilhetes do dia 2 ao dia 8 de julho.

PARA OS ROQUEIROS DE PLANTÃO...

Assista o vídeo do Youtube e viaje com o som...

http://www.youtube.com/watch?v=x6bUD9PJ6i8

4.6.07

ONZE MINUTOS Vai virar filme - O autor fala do livro...

Onze minutos, de Paulo Coelho

"Embora meu objetivo seja compreender o amor, e embora sofra por causa das pessoas a quem entreguei meu coração, vejo que aqueles que me tocaram a alma não conseguiram despertar meu corpo, e aqueles que tocaram meu corpo não conseguiram atingir minha alma" Com estas palavras, escritas aos 17 anos em seu diário, Maria, personagem principal de Onze minutos, novo livro de Paulo Coelho, dá uma pista sobre a busca que realizará ao longo da comovente obra. Para a jovem, decepcionada com os padrões afetivos e sexuais que conhece, torna-se utópica a idéia de que duas pessoas possam ter tanto o corpo quanto a alma unidos em perfeita harmonia num relacionamento.
Paulo Coelho, cujos livros foram traduzidos para 56 idiomas e já venderam quase 54 milhões de exemplares em mais de 150 países, desta vez inspira-se na vida de uma prostituta brasileira na Suíça para falar do lado sagrado do sexo. No ano 2000, durante uma tarde de autógrafos em Genebra, o escritor conheceu uma mulher que havia trabalhado nas boates da cidade usando o nome de guerra Maria. Foi depois de ouvir sua história - e a de várias outras moças - que Coelho concluiu que ela seria uma excelente base para a abordagem do assunto que há tanto tempo o interessava. "Para escrever sobre o lado sagrado do sexo, era necessário entender por que ele tinha sido tão profanado", ele explica.
A Maria da ficção é nordestina e teve uma adolescência pontuada por frustrações no sertão. Poderia se casar facilmente, mas não quer fazer isso antes de realizar o sonho de conhecer o Rio de Janeiro. Ela economiza durante dois anos e parte para o famoso cartão-postal. Na praia de Copacabana, ela desperta a atenção de um empresário suíço, que logo a convida a acompanhá-lo à Europa, com promessas de transformá-la numa estrela muitíssimo bem remunerada. Sempre disposta a arriscar e com a permissão de sua família, com quem compartilha o sonho dourado, Maria se muda para a desconhecida Genebra tendo em mãos um contrato assinado. Se ela o tivesse lido com atenção, talvez tivesse percebido a armadilha a tempo: um trabalho semi-escravo de dançarina numa casa noturna. Em pouco tempo, ela acaba se tornando prostituta.
Com esta trajetória, semelhante à de tantas mulheres, Maria amadurece precocemente e se distancia cada vez mais dos ideais de felicidade que tinha na adolescência. No decorrer de um ano vendendo seu tempo sem poder comprá-lo de volta, como ela diz, a jovem aprende a ser prática e realista, vacinada contra ilusões. Em vez de sonhos, agora ela tem um objetivo: juntar dinheiro para comprar uma fazenda no Brasil. E seu corpo é apenas a fonte de renda necessária para isso. Paralelamente à narrativa, há o diário de Maria, onde ela anota as conclusões tiradas de sua peregrinação às avessas. "Meu livro não se propõe a ser um estudo da prostituição", diz Paulo Coelho. "Procurei fugir por completo de qualquer conotação moralista, de julgar o personagem principal pela escolha que fez. O que me interessa, verdadeiramente, é a abordagem das pessoas com relação ao sexo"
De fato, dizer que Onze minutos é a história de uma prostituta seria uma definição muito simplista. Mais importante que a trajetória de Maria é o aprendizado que ela é capaz de extrair de suas duras experiências no exterior. Ela escreve em seu diário: "Os evangelhos e todos os textos sagrados de todas as religiões foram escritos no exílio, em busca da compreensão de Deus (...) - é nesse momento que os livros são escritos, os quadros pintados, porque não queremos e não podemos esquecer quem somos"
Pelo menos uma característica a personagem Maria tem em comum com seu criador, Paulo Coelho: ambos são fiéis a si mesmos. O escritor diz que nunca planeja criar ou evitar polêmicas - seu compromisso é apenas falar daquilo que o preocupa, não do que todos gostariam de escutar. "Alguns livros nos fazem sonhar, outros nos trazem a realidade, mas nenhum pode fugir daquilo que é mais importante para um autor: a honestidade com o que escreve", ele explica.
Na nota final, você agradece a uma certa Maria, em cuja vida teria sido baseado "Onze minutos". Até que ponto a Maria do livro é a Maria da vida real? O quanto de si mesma ela encontrará na história? Maria é um personagem real, hoje em dia casada e com dois filhos. Entretanto, o livro não é exatamente sua biografia, já que procurei usar vários elementos paralelos. Acho que ela reconheceria sua história ao longo de todo o livro, mas nem sempre enfrentaria as situações como o meu personagem enfrenta. A Maria que você conheceu na Suíça já leu o livro? Caso tenha lido, você pode dizer o que ela achou do resultado?Leu uma primeira versão, em Outubro de 2002. Me disse que o livro é uma mistura de várias pessoas. Eu disse que era exatamente esta a intenção. Perguntou quem escreveu o diário que está no livro, e disse que gostaria de ter escrito aquilo tudo que aparece em seu diário. Pediu que eu trocasse a idade do personagem masculino (eu aceitei, na realidade ele é mais velho do que aparece no livro).
Outras mulheres são citadas na nota final por seus nomes de guerra. Elas são todas brasileiras? Suas histórias, assim como a de Maria, também ajudaram a compor a personagem principal?Brasileiras, colombianas, iugoslava, russa, hondurenha. Tê-las conhecido fez com que o livro se tornasse diferente do que você tinha em mente antes?A idéia de escrever sobre sexo era antiga, mas eu não tinha uma linha definida. E a gestação de um livro é algo misterioso para mim; o texto só se manifesta depois que eu já o escrevi no meu subconsciente. Talvez, nas outras tentativas de escrever sobre sexo, eu estivesse muito convencido de abordá-lo apenas em seu aspecto sagrado. Mas a realidade da vida é diferente, e estou muito mais satisfeito com a maneira como resolvi o problema da história.
Qual a idéia central de "Onze Minutos"? Vivemos em um mundo de comportamento padrão: padrão de beleza, de qualidade, de inteligência, de eficiência. Achamos que existe um modelo para tudo, e achamos também que, seguindo este modelo, estaremos seguros. E por causa disso, estabelecemos um "padrão sexo", que na verdade é composto de uma série de mentiras: orgasmo vaginal, virilidade acima de tudo, melhor fingir que deixar o outro decepcionado, etc. Como conseqüência direta, este tipo de atitude tem deixado milhões de pessoas frustradas, infelizes, culpadas. E tem provocado todo tipo de aberração, como a pedofilia, o incesto, ou o estupro. Por que nos comportamos assim com algo tão importante?

Iberê Camargo...

Começam as comemorações a um dos maiores artistas plásticos de nosso país...

acesse e saiba mais...

www.margs.org.br

Falta de Educação...

CUIDADO!!! Menos de 1% das universidades brasileiras são de qualidade.

Um mundo de espectadores


Os Estados Unidos são o país com o maior público de cinema, certo? Não, errado. Os americanos ficam bem atrás dos indianos em termos de ingressos vendidos, segundo o novo Atlas do Cinema da revista francesa “Cahiers du Cinéma”.
Em 2006, 5 bilhões de ingressos foram vendidos na Índia (95% deles para filmes locais), contra 1,45 bilhão nos EUA. A China não divulgou dados, mas suspeita-se que o país já tenha ultrapassado também os americanos em público de cinema (mas não custa lembrar que os países asiáticos têm população bastante superior). O Brasil ficou em 13° lugar, com 90,2 milhões de espectadores no ano passado.
No texto do Atlas sobre o Brasil, destacam-se dois problemas do mercado exibidor local: o baixo número de salas (uma para cada 90 mil habitantes, proporção equivalente à da Rússia) e a concentração em São Paulo e Rio (que têm mais da metade de todos os cinemas).
O Brasil já foi chamado de Belíndia - mistura de Bélgica com Índia. No caso específico do cinema, não seria mau negócio ser apenas o segundo país.